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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Eduardo VIII Queria Aliança com Hitler e Reconhecia “Sionistas e Vermelhos” Como Agentes da Segunda Guerra Mundial

A pesquisa, realizada pela historiadora alemã Karina Urbach baseada no Reino Unido, investigou os arquivos históricos de 30 nações, incluindo Alemanha, Espanha e Rússia, revelando as simpatias fascistas de muitos aristocratas europeus.
Escrevendo para o site The Conversation antes do lançamento de seu novo livro, “Go-Betweens for Hitler” (Intermediários para Hitler), Urbach disse que Edward VIII, que abdicou do trono em 1936 e se tornou o Duque de Windsor, sempre foi conhecido por suas simpatias pró-nacional-socialista.
Ela acrescentou que a extensão de sua simpatia nunca poderia ser totalmente verificada devido ao sigilo do Arquivo Real.
“O Arquivo Real sempre garantiu que as cartas de familiares alemães da família real no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial permaneçam fechadas. Naturalmente, tal censura levou a inúmeras teorias conspiratórias”.
No entanto, ao longo de quase uma década de pesquisa meticulosa nos arquivos europeus, Urbach encontrou evidências vitais nas vidas políticas secretas dos aristocratas pró-fascistas.
Edward VIII (centro ao lado de Hitler), Duque de Windsor queria aliar-se ao Terceiro Reich e reconhecia a culpabilidade judaica e vermelha pela Segunda Guerra Mundial. Em outubro de 1937, contra o conselho do governo britânico, o duque e a duquesa visitaram a Alemanha, onde encontraram Adolf Hitler, em seu retiro de Obersalzberg. Durante a visita, que foi bastante divulgada pelos meios de comunicação alemães, Eduardo fazia saudação ibérica-romana. I Imagem: Livro “17 Cravos”, de Andrew Morton, Texto Editora.
“Eu acumulei provas contundentes examinando 30 arquivos em todo o mundo que estão abertos. Relatórios de inteligência e documentos alemães, espanhóis e russos mostram que membros da família real britânica estavam de fato muito mais próximos da Alemanha nazista do que se reconhecia anteriormente”, escreveu Urbach
Uma parte fundamental da pesquisa lida com a relação entre o duque de Windsor e um parente alemão de confiança, Charles Edward, Duque de Coburg – um aristocrata alemão menor amargamente anti-sionista que agia como mensageiro, afirma-se, entre os fascistas da aristocracia europeia.
As reuniões entre Coburg e a realeza britânica estão listadas na Circular da Corte, um registro das reuniões e compromissos da monarquia britânica.

Mais provas foram encontradas nos arquivos espanhóis

Em junho de 1940, Don Javier Bermejillo, um diplomata espanhol e velho amigo do Windsor – ele o conhecia desde a década de 1920 – relatou uma conversa que teve com o duque a seus superiores. O diplomata diz que ouviu o duque amargurado culpar os judeus sionistas, os vermelhos e o Ministério das Relações Exteriores pela guerra que se aproximava, muito antes de começar.
Eduardo VIII em saudação Ibérica na visita a Alemanha em 1937.
Windsor queria colocar os políticos, incluindo Anthony Eden, “contra uma parede”, afirma Urbach. Talvez o mais interessante seja que os registros sugerem uma possível correlação entre as inclinações fascistas do Duque e o início da campanha de bombardeio alemã contra a Grã-Bretanha.
“Em outra conversa em 25 de junho de 1940”, escreve Urbach, “Bermejillo relatou que Windsor enfatizou que se alguém bombardeasse a Inglaterra efetivamente isso traria a paz. Bermejillo concluiu que o duque de Windsor parecia esperar muito que isso ocorresse: Ele queria a paz a qualquer preço.
O relatório chegou às mãos do próprio líder da Espanha, o general Francisco Franco, segundo Urbach. Foi “então passado para os alemães”.
O bombardeio da Grã-Bretanha começou em 10 de julho mas logo, os Aliados, junto de Winston Churchill, em vez de procurar a paz oferecida por Hitler generosamente antes, após dar inúmeras demonstrações mesmo em plena guerra aberta, decidiu bombardear e incinerar a população civil alemã desarmada.
Publicado originalmente em 9/6/2015.

A origem alemã da casa de Windsor

A dinastia de Windsor, casa real reinante do Reino Unido e dos demais reinos da Commonwealth, é de descendência paterna alemã (Eduardo VII) e era originalmente um ramo da Casa de Saxe-Coburgo-Gota,que por sua vez, derivada da Casa de Wettin, sucessora da Casa de Hanôver à monarquia britânica após a morte da Rainha Vitória, esposa do príncipe Alberto.
Por conta do sentimento anti-alemão no Império Britânico durante a Primeira Guerra Mundial, o nome foi mudado de Saxe-Coburgo-Gota para o inglês Windsor (por conta do Castelo de Windsor na cidade homônima, em Berkshire) em 1917. Eduardo VII o fundador, e seu filho Jorge V, eram membros da casa alemã de Saxe-Coburgo-Gota, de sua descendência de Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, marido da rainha Vitória.
No século XVIII, havia muita disputa entre ambas as casas que disputavam o trono. a casa de Hanôver, muito apoiados pelos maçons da Loja Mãe do Mundo de Londres. Ela conferiu em 1737, os dois primeiros graus à Frederico de Hanôver, príncipe de Gales. Muitos membros das gerações seguintes da família real de Hanôver detiveram até o título de grão mestre (foi o caso de Frederico Augusto, do rei George IV, do rei Eduardo VII e
do rei George VI.). Enquanto que a Loja dos Templários Escoceses, novo ramo de franco-maçons criado para apoiar seu filho Jacob III após a queda de Jacob II em 1688, os partidários dos Stuarts criaram diferentes movimentos, entre outros aqueles dos jacobinos militantes, para colocar os Stuarts no trono.
Os Stuarts (etnicamente mais ‘britânicos’) pretendiam retomar a Coroa a todo custo, apoiados pela mas os alemães lograram o maior exito, dando origem a casa de Saxe-Coburgo-Gota e posteriormente, aliando-se aos Sábios de Sião na criação do Banco da Inglaterra, derrotando o poderio maçom opositor.
Meghan Markle, atriz estadunidense e o Príncipe Harry (Henrique de Gales), o mais recente casal real da Inglaterra e da Casa Windsor. O casamento foi um evento da família real britânica que ocorreu em 19 maio de 2018. A cerimônia teve lugar na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, Windsor, Inglaterra. (Foto: Reprodução)
Na data de 15 de março de 1917,o czar Nicolau II da Rússia, que era primo de Jorge V, foi derrubado do trono pela revolução Bolchevique, que levantou o temor de uma derrubada de todas as monarquias restantes na Europa. Assim, publicamente monarca britânico e sua família abriram mão de todos os títulos alemães para versões anglicizadas.
Em 1947, a princesa Isabel (hoje rainha Elizabeth II), herdeira presuntiva do rei Jorge VI, casou-se com Filipe Mountbatten, membro da casa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, ramo da casa de Oldenburgo, príncipe da Grécia e Dinamarca. No entanto, não querendo repetir as dificuldades de três décadas anteriores, Filipe, poucos meses antes de seu casamento, renunciou aos seus títulos principescos e adotou o sobrenome Mountbatten, que era o de seu tio e mentor, o Lord Mountbatten de Burma, ele próprio sendo adotada pelo pai do Visconde (avô materno de Filipe), o príncipe Luís de Battenberg, em 1917. É a tradução literal do alemão Battenberg, que refere-se à cidade homônima em Hesse.



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