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quarta-feira, 15 de maio de 2019

O harém de Filip Müller

“Repentinamente algumas moças nuas me cercaram, todas na flor da idade. Elas pararam algum tempo diante de mim, sem pronunciar uma só palavra, e me admiravam…”
S. E. Castan – Acredite se puder III
Dentro da considerada mais importante obra sobre o holocausto judeu, de Raul Hilberg, voltamos aos depoimentos daquele que ele considera sua testemunha favorita, FILIP MÜLLER, já citado em outros artigos sobre o assunto.
Baseado no próprio livro de Filip, “Sonderbehandlung” (Tratamento Especial), à p. 207 e 217, Hilberg divulgou o seguinte depoimento, referindo-se ao verão de 1944, quando teriam chegado em Birkenau vários transportes ferroviários húngaros, dando muito trabalho ao seu grupo de trabalho especial…:
“As duas valas que haviam sido cavadas, tinham o comprimento de 40 a 50 metros, uma largura em torno de 8 m e uma profundidade de 2 m. A grande obra de extermínio (sic) porém ainda estava longe de ficar pronta… Após completada, as atenções voltaram-se para os detalhes, que estavam a cargo do Hauptscharführer Otto Moll, cujo cérebro possuía um grande poder inventivo, uma autêntica fantasia de extermínio…
Junto com seu auxiliar Eckart (Filip nunca esquece os nomes), o engenheiro da morte desceu numa das valas, para marcar uma faixa de 25 a 30 cm de largura, que percorria a parte central da mesma em todo o comprimento, e que deveria ser escavada e nivelada para receber a gordura dos cadáveres por ocasião de suas incinerações… Essas escavações deviam ser feitas de tal forma que a gordura escorresse do centro da vala para as duas extremidades, onde a mesma facilmente pudesse ser retirada com recipientes especiais…
Em virtude do monte de cadáveres, à medida que queimavam, se compactar cada vez mais, chegava o momento de não mais receber ar de fora da vala, obrigando-nos, na função de foguistas, para manter a vala permanentemente ativa, a usar óleo, metanol e gordura dos cadáveres que escorria para os estreitos canais escavados e que se acumulavam em abundância, por declive, nas duas extremidades da vala. Com longas barras de ferro redondo, com pequena dobra do tipo de bengala nas pontas, a gordura, ainda fervendo (sic), era retirada em baldes, que pegávamos com luvas”.
Esse depoimento consta a p.1046, da obra de Hilberg. Observem que a gordura é a primeira coisa que queima numa incineração, e inflamaria com a primeira fagulha. Existe ainda o problema do terreno pantanoso de Auschwitz e de Birkenau, que tem água com um metro de profundidade. Desconsideramos também o citado emprego de óleo combustível e metanol em cremações, artigos que faltavam até para movimentar a máquina de guerra alemã. Fotos aéreas, da mesma época, tomadas pelos aviões aliados e interpretados por especialistas, como John Ball, não mostram uma única vala com fogueira ou fumaça…
Sobre o Hauptscharführer Moll, o Filip à p.228, ainda faz as seguintes observações:
“Uma diversão para Moll era proporcionada pelo nado de sapos. Volta e meia, quando estava disposto, nos pequenos lagos junto ao crematório IV ou junto ao Abrigo V, ele empurrava as previamente escolhidas vítimas (sapos) na água e as deixava nadar, sob permanente coaxar, impedindo-as de saír até que perdiam suas forças e completamente extenuadas se afogavam!…” (Müller p.228).
Sem indicar o motivo, Filip Müller, num determinado dia resolveu suicidar-se (sic), e juntou-se aos prisioneiros destinados à morte, dentro da câmara de gàs… sem citar quem permitiu sua entrada. Escreveu, conforme p.179:
“Repentinamente algumas moças nuas me cercaram, todas na flôr da idade. Elas pararam algum tempo diante de mim, sem pronunciar uma só palavra, e me admiravam; eu estava mergulhado em pensamentos. Finalmente uma das moças pôs a mão no coração e falou para mim: nós ficamos sabendo que tu queres morrer conosco. Tua determinação talvez seja compreensível, mas é desnecessária, pois não ajuda ninguém … Antes que pudesse responder, as demais moças me dominaram. Pegaram minhas pernas e braços, e apesar da minha resistência, me arrastaram até a porta da câmara. Lá me soltaram e com as mãos e com os pés, com todas as fôrças, me empurraram para fora. Eu parei defronte os homens da SS que lá estavam parados”.
Sim, esse é Filip Müller, testemunha mais querida de Hilberg, (pois o citou nada menos de 20 vezes), na mais importante obra sobre o holocausto judeu: “The Destruction of the European Jews”.
Tenho uma opinião muito clara a respeito desse assunto. Sem apresentar em mais de 50 anos, ou reproduzir ao menos uma das armas do crime (câmaras de gás) e mostrar seu funcionamento, continuamos diante da maior mentira e expoliação de todos os tempos.
Os exploradores de cenas de infelizes cadáveres mortos por epidemias e fome, no final do conflito, procuram e encontram sempre um motivo para exibí-las. Agora, no domingo dia 11/2/2001, o motivo foi a IBM, cujas máquinas Hollerith teriam fornecido, aos incompetentes nazistas, as fichas completas de todos os judeus europeus… É o desespero chegando!
Quanto aos depoimentos: ACREDITE SE PUDER…

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