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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A Guerra Étnico-Civil em Preparação

Aconteceu sábado, 8 de outubro de 2016­, em Viry-Châtillon, periferia de Paris. Numa de suas zonas sem lei que ali se multiplicam, duas viaturas da Polícia sofreram ataque, tiveram seus vidros quebrados e foram incendiadas com molotoves, enquanto os policiais eram deliberadamente mantidos presos dentro dos carros. Tentativa de homicídio evidente. Os policiais ficaram gravemente queimados, e um deles estava entre a vida e a morte.
Em 17 de outubro, por evidente contágio, primeiramente bombeiros e depois policiais foram atraídos para incêndios criminosos em Mantes-la-Jolie e lá caíram numa emboscada, quando sobre eles choveram pedras e molotov. Vingança pela apreensão de 35 kg de resina de maconha na semana anterior? Em todo caso, o ambiente era de insurreição, envolvendo uma centena de revoltados. Equipamento urbano destruído, viaturas da polícia danificadas e um anexo da prefeitura vandalizado. Esse tipo de episódio tem-se repetido diariamente, tem até se tornado banal, endêmico, a ponto de não ser mais controlável.

Os Comandantes da Polícia contra o Estado

Patrice Ribeiro, presidente do sindicato dos comandantes policiais de Synergie-Officiers, diz que a emboscada no distrito da Grande Borne foi “tentativa de homicídio de uma selvageria inaudita”. Segundo Céline Berthon, do Sindicato dos Comissários da Polícia Nacional (SCPN), “Foi uma tentativa de assassinato perpetrado por bando organizado”. O sindicato Alliance organizou uma “greve de zelo” em todas as delegacias da França no dia 11 de outubro, fato da maior gravidade. Os servidores nauseados da Polícia desafiam o Estado, cuja alta hierarquia aparentemente só lhes reserva desprezo. E, em manifestação não programada pelos sindicatos, centenas de policiais de cabeça muito quente reuniram-se espontaneamente na Av. Champs-Élysées na noite de 17 a 18 de outubro, muitos em horário de expediente, a dois passos do Ministério do Interior, onde o vento do pânico soprava. O movimento se expandiu para outras cidades da França, e o chefe da Polícia, J-M. Falcone, ao chamar os servidores à ordem, foi vaiado. Esse princípio de descolamento da Polícia em relação ao Estado e aos sindicatos é sintoma locutor do caos da guerra civil. As declarações do ministro do Interior, o miserável e incompetente Cazeneuve, minimizando as agressões, terão sido a gota que faz transbordar o vaso.
A realidade desta guerra étnico-civil que se prepara é confirmada pelo forte aumento do número de policiais feridos em missão, sem que nenhuma estatística oficial informe a origem dos agressores, entretanto notória: 544 policiais feridos a cada mês em média. No primeiro trimestre de 2016, o número de policiais e gendarmes feridos em operação chegou a 3.267 (incremento de 14% ante 2015). Em 2015, o número de gendarmes vitimados de agressões verbais ou físicas foi de 6.854. E houve 5.736 policiais feridos em serviço. Sem falar dos bombeiros…Desde há dez anos, a progressão é constante.
Verificam-se dois movimentos paralelos: alta das populações imigradas, das quais são oriundos quase 100% dos delinquentes violentos, e baixa da reação penal. Mme Taubira, antiga ministra da Justiça, boa militante subversiva desse Ministério, uma mosca na nossa sopa, serviu para isso mesmo. A situação explosiva das prisões, onde delinquentes muçulmanos formam a maioria dos detentos, é um fator agravante. A responsabilização penal de toda essa criminalidade é ridiculamente baixa, porque o Judiciário está afetado pelo “islamoesquerdismo” de colaboradores do tipo de que Mme Taubira e Edwy Plenel são representantes eminentes. Isso decorre também da falta gritante (deliberada) de penitenciárias.

Invasão Territorial Interior

Na Europa, apenas na França (“doce França”, dizia a canção bastante anacrônica de Charles Trenet) fatos dessa natureza alcançam tamanha intensidade. Mas os outros países vizinhos conhecerão a mesma situação em pouco tempo, se nada mudar, se continuar a inundação migratória de maioria islâmica – o que é a verdadeira chave do problema.
Os perpetradores das agressões, essa caterva organizada de bandidos encapuzados, agem para proteger e marcar seu território no interior dessas zonas cada vez mais numerosas, onde o direito francês, a famosa “República”, desapareceu, como desapareceram os franceses legítimos. Eles querem também impedir a Polícia de entrar nos bairros onde o tráfico de drogas (principalmente maconha marroquina) corre solto e movimenta quantidades consideráveis do entorpecente.
Fala-se de “zonas sem lei”; certo, mas elas são também zonas invadidas, partes do território nacional ocupadas pela imigração extra europeia de maioria maometana. Aí prosperam, em perfeito paralelismo, a delinquência e a radicalização islamita, sob orientação salafista. Essas zonas ganham a cada ano mais terreno, na periferia, nos centros urbanos e, amanhã talvez, também nas áreas rurais. A França tem sido “ratazanada” a partir de dentro, com a cumplicidade do Estado, que se obstina em povoar com “migrantes” – clandestinos ilegais, mas teúdos e manteúdos – as pequenas vilas, últimos refúgios dos franceses nativos. Isso tudo é evidente e de todos conhecido, mas, apesar disso, e ao mesmo tempo, tudo é coonestado nas narrativas da ideologia do Estado.
No início do ano passado, o Governo francês apresentou um projeto de lei que endurecia regras migratórias ao Conselho de Ministros. O projeto deflagrou uma onda de críticas até mesmo dentro da maioria de centro que apontam a lei como muito repressiva. Foto: AP Photo.
Não obstante, em seu alucinatório e narcíseo livro de entrevistas a dois jornalistas do Le Monde (“Un président ne devrait pas dire ça” [“Um presidente não devia dizer uma coisa dessas”], publicado pela Stock, François Hollande confirma com cinismo esta evidência que políticos de esquerda e direita se aferram em negar: a “partição” da França em duas populações hostis “está em andamento”. Mas isso para ele é só motivo de gozação.

A Apatia (provisória?) dos Franceses e Europeus

Os recentes atentados islâmicos, os mais mortíferos, inauditos da história de nosso país e de nossos vizinhos, indicações claras de agressão belicosa em nosso solo, não provocou maior reação do povo, que só derramou lágrimas e acendeu velas. Esse fato sociológico alucinante testemunha a castração mental dos franceses nativos, como também dos outros europeus ocidentais, um acontecimento singular na história do mundo.
Policiais investigam a cena de atentado onde um caminhão se jogou sobre uma multidão que comemorava a data nacional da França, a queda da Bastilha, na cidade litorânea de Nice, sul do país matando 70 pessoas em 2016. Foto: Alberto Estevez/Pool/Agência Lusa
Por outro lado, alguns sinais subliminares estão a indicar que as mentalidades mudam. Eis a mensagem postada na imprensa de direita mais seleta e na rede-múndi pela associação católica Caridad – em linha bem divergente da ideologia oficial da Igreja da França: “Diante da barbárie islamita e da guerra que os ameaça, não os deixeis sós! Amparai um soldado, dai-lhe um rosário, convidai-o a rezar convosco. Um rosário para os nossos soldados!”. O conteúdo implícito é quase explícito.
Apesar da calmaria popular, os serviços de informação estão em polvorosa ante a possibilidade do irromper de guerra etno-civil na França, prostrada ante o islã avassalante, e da revolta dos autóctones contra a coabitação forçada com as populações imigradas insuportáveis. A principal preocupação é a de localizar os “extremistas” franceses que poderiam se rebelar e passar da indignação à ação em resposta aos ataques constantes daqueles que eles chamam de inimigo interior. Eles temem este fenômeno novo: o armamento clandestino dos nativos franceses. O Estado cogita a possibilidade de desarmar até os caçadores. O Estado está mais preocupado com armas de caça do que com os arsenais de guerra espalhados por toda a periferia. O material bélico terá emprego em breve, quando estourar a guerra civil.
Jean-Pierre Chevènement, que foi incumbido de reorganizar o islamismo na França (missão impossível) admitiu ao microfone da rádio RTL em 17 de outubro de 2016: “Nós somos sob ameaça de guerra civil”. O fato de essa figura emblemática da esquerda, antigo ministro do Interior, homem bem informado, negligenciar toda a prudência ideológica e fazer tal declaração, diz muito da realidade da situação.

Uma Verdade Interdita e Explosiva

Os responsáveis pelas agressões contra a Polícia, contra os bombeiros, esses que disturbam o ambiente escolar e outros nunca são referidos claramente por indicação de sua origem na linguagem da mídia e das autoridades políticas, até mesmo de direita. Essa negação da realidade impede a solução do problema. Ora, todo o mundo sabe que mais de 90% dos autores das agressões constantes, da baderna, do tráfico, de toda a criminalidade subversiva que degrada a vida dos franceses têm origem na população extra europeia imigrada. Mas o coletivo de poltrões na mídia e na política não permite colocar a questão sobre a mesa. Nada é mais explosivo do que uma verdade proibida. E o Estado reprime cada vez mais duramente quem tem a coragem de mencionar a realidade, como o demonstra a futura lei liberticida “igualdade e fraternidade” a ser votada em breve, a qual a direita, quando voltar ao poder, não se atreverá a abolir, é claro.
A dimensão étnica da questão é dissimulada por ser evidente e, por isso mesmo, muito perigosa. O aspecto étnico e racista, mas também subversivo e invasivo, dessa criminalidade constante e dessa violência infinda, importa tanto quanto suas motivações puramente criminais; nisso encontra-se uma componente política central, pois nisso a guerra de conquista encontra a sua causa.
Essa hipótese de uma “guerra étnico-civil”, primeiramente na França e, por contágio, depois alhures na Europa, máxime no Reino Unido, na Bélgica, na Alemanha, consistente principalmente no afrontamento com o islamismo subjugante, eu a tenho levantado desde o ano 2000, quando escrevi um ensaio intitulado La colonisation de l’Europe, aliás censurado pela justiça – essa hipótese é hoje cada vez mais provável. Em ensaios (Éric Zemmour, Ivan Rioufol, Philippe de Villiers) ou romances (Laurent Obertone) ou artigos sempre mais numerosos, a hipótese da guerra civil é repetidamente colocada. Prenúncios do que está para vir… É claro que os intelectuais do sistema (tipo Régis Debray e Bernard-Henri Lévy, que se acham gênios, mas estão sempre falando besteira) abstraem a evidência de tal ameaça, porque só querem ficar bem na foto. E para isso, originais como são, negam o real. Eles são funestos tanto quanto Sartre, o pai espiritual deles, para quem o marxismo era um “destino incontornável”.

Mentira e Traição do Estado

Um nativo francês que se defenda da agressão de imigrantes é comumente condenado. Estes últimos são, geralmente, beneficiários do privilégio da mansidão da parte da justiça. O “racismo antibranco”, cada vez mais disseminado, é muito fracamente combatido, assim como o antissemitismo dessas mesmas populações. Uma coisa de louco. O Estado – sua administração, sua justiça – pratica uma espécie de favoritismo a bem dos estrangeiros e isso em todas as áreas. Tal não decorre do simples medo e da tibieza, senão da escolha funesta de combater, de desconstruir a nação francesa.
Foto de Macron com jovem que faz gesto obsceno gera polêmica. O presidente da França posou para fotos durante visita a ilha de Saint Martin, território francês no Caribe.
A leniência para com os malandros imigrados reforça o sentimento de impunidade deles e estimula a prática de ações cada vez mais violentas. Bernard Cazeneuve, ministre do Interior, de quem alguns deputados pediram a demissão, chamou de “selvagens”, e não de assassinos, os bandidos que queimaram vivos os policiais pelos quais ele é responsável. O Sr. Cazeneuve é um homem indigno. Quanto ao ministro da Justiça, Jean-Jacques Urvoas, personagem inconsistente, ele assegurou que “Não há zonas sem lei na França”. E também não existem crateras na Lua, como se sabe…Esses dois ministros são diplomados na escola de mentiras do Estado, em nível de pós-doutorado, na disciplina Arte e Técnica da Cumplicidade com os Invasores.
No que tange a Juppé, ele declarou num de seus bestialógicos o seguinte: “A França se enriquece por sua diversidade”. Falando na novilíngua politicamente correta, ele repisa o cediço leitmotiv: “A imigração é oportunidade para a França”: uma contra verdade absolutamente ordinária. Se o Sr. Juppé chegar ao Élysée em 2017, haverá motivo para muita preocupação quanto à sua capacidade para deter a inundação migratória, como também para resolver qualquer outro problema, aliás.
E Manuel Valls? Falemos na linguagem popular: é um bunda-mole metido a durão (que nem Sarkozy). Ele sempre repete a mentira histórica dos submissos: “O islamismo é uma parte indissociável de nós mesmos, de nossa cultura e doravante de nossas raízes”. Esta declaração de 17 de outubro de 2016 do primeiro-ministro da França soa como uma rendição vergonhosa, miserável, desprezível e desprezada ante os invasores, que se rejubilam por tal rendição antecipada.

Os Preparativos da Guerra Civil

A Polícia, a Gendarmaria, os bombeiros, todos os símbolos da nação francesa são visados. Até escolas não escapam à progressão da violência deliberada, dirigida contra os jovens de origem francesa e europeia (moças também, muito visadas) ou contra os professores… estes, entretanto, majoritariamente esquerdistas e “antirracistas”! Não passa dia sem molestamentos, agressões, até revoltas nas escolas públicas, sempre com os mesmos autores. Trata-se de estratégia de provocação e conquista, determinada pelas autoridades maometanas radicais, estratégia de tensão que deve resultar em guerra civil. O objetivo consiste na derrota de um Estado francês ultrapassado, paralisado, mas também acumpliciado, colaborador e vítima de infiltração e entrismo. O fantasma de Vichy está de volta.
O objetivo declarado dos teóricos árabe-muçulmanos, o qual eles propalam na mundirrede e que fascina sempre mais jovens imigrados, é o de fazer a França desaparecer na submersão demográfica (via invasão migratória e natalidade), na islamização acelerada e na guerra de nervos, levando os franceses nativos a ceder e fugir da França. Essa teoria é largamente conhecida e defendida entre as jovens populações imigradas em toda a Europa.
Os ideólogos da jihad mundial, com muita ascendência sobre a juventude islâmica da França, que eles agitam, apregoam – impunemente – a antevisão de que “A Europa vai cair”, sob o peso da migração invasiva e demográfica, como também da conjunção do terrorismo com a criminalidade, que infundirão pasmo e terror nos europeus envelhecidos e decadentes, para finalmente obrigá-los à submissão. Esse plano de guerra já está em execução. Nós estamos na fase dos preparativos para a ofensiva.
Philippe de Villiers revelou que já existem extra legalmente acordos secretos ou discretos de submissão, com a cumplicidade do Estado francês, para cessão amigável de partes do território francês reservadas ao império da lei islâmica, a sharia. O Estado colaboracionista já negocia com o invasor.

As Três Hipóteses: Submissão, Derrota ou Vitória

Éric Zemmour observa que as coisas estão malparadas: “Eu temo que seja tarde demais […] Se um governo forte aplicasse minhas propostas, uma parte dos muçulmanos partiria para a separação; nós não escaparemos à guerra civil ou à submissão num prazo de trinta anos. O general de Gaulle concedeu independência à Argélia por considerar que os árabes e os franceses são como ‘óleo e azeite’, não podendo se misturar”. Essa reflexão é interessante. O prazo de trinta anos que ele prevê é demasiado longo. A explosão dar-se-á bem antes, talvez no próximo ano.
Há três hipóteses. A primeira, a pior delas, é a da submissão. Como para dançar o tango, para travar e vencer a guerra é preciso dois. Se, perante os invasores e agressores, os franceses e europeus não se defenderem, não haverá guerra. Será a “morte suave” no dizer de Konrad Lorenz. A prostração, a degradação sem verdadeira resistência. É uma possibilidade.
A segunda hipótese é a do estalar da guerra civil e étnica com derrota dos franceses autóctones e outros europeus, tendo contra si seu próprio Estado colaboracionista. Essa possibilidade é a aventada por Jean Raspail.
A terceira hipótese é a da guerra civil vitoriosa, com consequências históricas incalculáveis, incluindo a derrocada de todos os nossos paradigmas políticos. Como quer que seja, nos próximos anos não haverá como escapar às maiores desordens. A Europa ocidental será em breve o epicentro de um terremoto étnico. Inevitavelmente…

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