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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Liberais do Bem

 Está ganhando força uma estranha seita, uma “igreja dos liberais do bem”, tomada por uma presunção bastante injustificada e igualmente reducionista, que vem enfatizando convenções e opções vocabulares estranhas para se apresentar como detentora do sentido do liberalismo – mas na direção contrária, isto é, para eles, o liberalismo verdadeiramente liberal (com o perdão da redundância) seria a sua vertente que mais admite a presença do Estado, isto é, o liberalismo social.

É, ao contrário, precisamente o que vem tentando fazer um grupo cada vez mais barulhento de professores e jornalistas que se sentiriam claramente confortáveis em se enquadrarem na classificação já consagrada de “liberais sociais”. Não obstante isso, em vez de simplesmente assim se apresentarem, eles vêm tentando se arvorar em representantes do “liberalismo democrático” ou “liberais democratas”.

Refiro-me a uma espécie de “igreja liberal social”, em cujo pedestal estão autores como o pensador norte-americano John Rawls, que quer sistematicamente excluir todo o resto do liberalismo, movendo-o em absoluto em direção à esquerda e tachando todos os outros autores de “neoliberais” – conceito que definem como referente a uma categoria que, na verdade, não seria realmente liberal, porque “denuncia toda ideia diferente” e “atenta contra a democracia e o Iluminismo”, visto que seria escrava da economia e submeteria aos seus ditames toda a vida humana.

Essa distorção patética que aponta os liberais versados em Economia pela Universidade de Chicago como inimigos do Estado de Direito e da vida em sociedade, entre outras afirmações arbitrárias e repugnantes, já está passando de todos os limites.

Percebo, no entanto, que, desde então, essa ideia conquistou terreno. Já se veem figuras que mal se distinguem da social-democracia utilizando tal retórica para monopolizarem o significado da tradição liberal e apontarem todos que não as acompanham nesse movimento como autoritários antidemocráticos. Eles são os “liberais do bem”; nós, os “liberais do mal” ou, antes, os “falsos liberais”.

É preciso que não nos intimidemos por esse discurso e, ao mesmo tempo e não menos importante, que nos esforcemos por não conceder a menor dose de razão a essa falsidade. Quando todo tipo de estupidez reacionária travestida de conservadora ou trogloditismo obscurantista ganha apoio de liberais “do mal” – nas palavras deles – apenas para que se possa bajular políticos de estimação ou conquistar aplausos efêmeros, a seita dos “liberais do bem” se orgulha de ver fortalecido o próprio discurso mentiroso. Não podemos deixar que o liberalismo seja monopolizado por nenhuma escola arrogante e sedenta por dominá-lo, nem fazer, nós mesmos, com que ele seja afundado no precipício. Esse é o alerta mais urgente para a geração liberal de nosso tempo.

Em suma, quando um Estado está dominado e impregnado de socialismo como o Brasi e tantas outras nações ocidentais, tais disputas aparecem como um cortina de fumaça para os incautos não detectar o mal instalado e funcionando.

Com o PSDB e FHC tivemos a implantação do chamado neoliberalismo, nada mais do que o Keynesianismo com outra denominação, sendo essa a vertente esquerdista economica da social democracia.

Com o PT/Lula/Dilma/Temer o keinesianismo ficou explicitado como a vertente economica aplicada nesses governos, sem nenhuma falsa denominação e atualmente a tal Nova Direita, Direita Canhota de um presidente que desconhece tudo em termos de economia, os keynesianos sociais democratas se tornaram os LIberais do Bem.

Socialismo implantado e funcionando, está tudo dominado!

PT Saudações. 

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