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domingo, 2 de maio de 2021

CARTAS {QUESTIONANDO A VERACIDADE DO ALEGADO HOLOCAUSTO} AO “NEW STATESMAN” (QUE NUNCA FORAM PUBLICADAS) – POR DR. ARTHUR R. BUTZ

 As seguintes cartas foram endereçadas ao editor do New Statesman, 10 Great Turnstile, Londres WC1V 7HJ, Grã-Bretanha, seguindo a publicação de um artigo atacando o Revisionismo em 2 de novembro de 1979, por Gitta Sereny.

18 de novembro de 1979

{editorial do Journal for Historical Review}


{Carta nº 1, por Arthur R. Butz}

Caro senhor:

Em geral, os poucos argumentos substantivos de Gitta Sereny {escritora judia *a} (New Statesman, 2 de novembro) são respondidos em meu livro The Hoax of the Twentieth Century. Aqui, desejo focar em um ponto que, em vista de suas observações, pode ser desenvolvido com proveito: supostas “confissões” de funcionários alemães, seja em julgamentos ou na prisão após os julgamentos.

O ponto chave é que o objetivo servido por tais declarações deve ser presumido ser interesse pessoal e não a verdade histórica. Em um “julgamento,” alguma coisa específica é para ser julgada, ou seja, o tribunal deve começar tratando essa coisa como uma questão em aberto.

A alegação de “extermínio” nunca tem estado em questão em nenhum sentido prático em nenhum dos julgamentos relevantes e, em alguns, não tem sido aberta à questão em um sentido jurídico formal. A questão sempre foi somente responsabilidade pessoal em um contexto no qual a alegação de extermínio era inquestionável. Assim, as “confissões” dos alemães, que em todos os casos buscavam negar ou mitigar a responsabilidade pessoal, eram meramente somente defesas que eles podiam apresentar em suas circunstâncias.

Isso não é exatamente “barganha de pena,” onde há negociação entre acusação e defesa, mas está relacionada. Tudo se resume a apresentar uma estória que foi possível para o tribunal aceitar. O dilema lógico é inescapável, uma vez que o réu resolva tomar o “julgamento” seriamente. Negar a lenda não era a maneira de ficar fora da prisão.

Além disso, não é verdade, como Sereny afirma implicitamente, que esse dilema lógico não se sustenta mais quando o réu está cumprindo uma sentença de prisão perpétua. Se ele está buscando perdão ou liberdade condicional, ele não tentará fazer uma reviravolta no que tem já sido decidido no tribunal; não é assim que o caminho do perdão ou da liberdade condicional funcionam. Por exemplo, no “julgamento de Auschwitz” de Frankfurt de 1963-1965, os supostos atos de Robert Mulka {um importante comandante SS no campo de concentração de Auschwitz} foram tão monstruosos que muitos acharam sua sentença a 14 anos de trabalhos forçados indevidamente leve. Então, em um desfecho que surpreenderia a todos que não estudaram esse assunto de perto, Mulka foi discretamente libertado menos de quatro meses depois. Contudo, se Mulka tivesse alegado em qualquer fundamento (como ele poderia ter feito com sinceridade), seja em seu julgamento ou depois, que não houve extermínios em Auschwitz e que ele estava em posição de saber, então ele teria cumprido uma sentença de prisão perpétua no primeiro caso e os quatorze anos completos no último, se ele vivesse tanto tempo.

A escritora judia Gitta Sereny (1921-2012). Créditos: Huffpost.

Não é amplamente conhecido, mas tem havido muitas dessas instâncias – o assunto é difícil de investigar. [1] Em nenhuma instância teria feito qualquer sentido, em termos de interesse próprio imediato, negar os extermínios. Essa não era a maneira de sair da prisão.

Um ponto relacionado é que pode ser bastante perigoso, para dizer o mínimo, para qualquer alemão questionar a lenda do Extermínio. Por exemplo, o Dr. Wilhelm Stglich, que estava estacionado perto de Auschwitz em 1944 em uma unidade antiaérea, tem publicado tal opinião e tem sido sujeito a perseguição legalmente formulada desde então. [2]

Mesmo eu, um americano, tenho sido vítima da repressão oficial na Alemanha. [3] Há também a considerável repressão extralegal que, por exemplo, fez com que Axel Springer, “czar da imprensa” da Alemanha Ocidental e supostamente um homem poderoso, retirasse a primeira edição da Geschichte der Deutschen {História dos Alemães} de Hellmut Diwald, como Sereny mencionou.

Nós não precisamos de “confissões” ou “julgamentos” para determinar se os bombardeios de Dresden e Hiroshima, ou as represálias em Lidice após o assassinato de Heydrich, realmente ocorreram.

Agora, a lenda do extermínio não reivindica  umas poucas instâncias de homicídio, mas alega eventos continentais em escopo geográfico, de três anos em escopo temporal e de vários milhões no escopo de vítimas. Quão lúdicra, então, é a posição dos portadores da lenda, que em última análise tentarão “provar” tais eventos com base em “confissões” proferidas sob o tecido da histeria, censura, intimidação, perseguição e ilegalidade flagrante que envolve este assunto há 35 anos.

Anexei fotocópias da documentação referenciada para seu exame.

Sinceramente

Dr. Arthur R. Butz


Fonte: Letters to the “New Statesman”, por Arthur R. Butz, The Journal of Historical Review, inverno de 1982 (Vol. 1, nº 2), página 153. Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander em World Traditional Front


Notas

*a Nota de Mykel Alexander: Gitta Sereny (1921-2012) foi uma ativista e escritora judia que teve em seus livros uma relativamente grande popularidade no Ocidente do pós-Segunda Guerra Mundial, e sua própria pessoa também gozou de popularidade sobre biografias e controvérsias relativas ao regime da Alemanha de Hitler e ao alegado Holocausto. Ver:

– The woman who tried to humanise monsters: Gitta Sereny wrote brilliant books trying to explain the evil of murderers. She also helped create today’s cult of victimhood, por Tom Bower, 20 de junho de 2012, Daily Mail. Disponível em https://www.dailymail.co.uk/news/article-2161909/Gitta-Sereny-The-woman-tried-humanise-monsters.html

– Gitta Sereny obituary, por Isabel Hilton, 19 de junho de 2012, The Guardian. Disponível em https://www.theguardian.com/books/2012/jun/19/gitta-sereny  

– Into That Darkness, Again, por Gabriel Schoenfeld, 23 de dezembro de 2001, The New York Times. Disponível em https://www.nytimes.com/2001/12/23/books/into-that-darkness-again.html#:~:text=Of%20Hungarian%2DGerman%20parentage%20and,saw%20the%20unfolding%20terror%20firsthand.

[1] Nota de Arthur Butz: Los Angeles Herald Examiner, 2 de setembro de 1979, página E2.

[2] Nota de Arthur Butz: Die Zeit, 25 de maio de 1979, página 5.

[3] Nota de Arthur Butz: Frankfurter Allgemeine Zeitung, 16 de junho de 1979, página 23.

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