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sexta-feira, 7 de maio de 2021

Propriedade intelectual e o prenúncio do colapso moral da sociedade

 Propriedade intelectual pode ter seus efeitos utilitaristas para a sociedade, porém, essa não é a justificativa moral, nem a razão para a sua existência ou para os benefícios que traz para a humanidade e o desenvolvimento experimentado.

A defesa desta instituição está intimamente relacionada com o fato de que o homem é a única espécie de animal que precisa usar a razão para a sua sobrevivência. Logo, tudo aquilo que ele cria com sua mente, que não tem paralelos, que é de fato uma inovação que apresenta originalidade, complexidade, utilidade suficiente para ser considerado como tal, é sua propriedade por isso, deve ser protegida como qualquer propriedade privada.

Tal como a propriedade privada em geral, a propriedade intelectual tem como fonte da sua existência a produção e não a escassez, nem as benesses que ela pode oferecer aos indivíduos que não o próprio inventor.

Os benefícios obtidos com a propriedade intelectual decorrem exatamente da relação de causalidade existente entre a natureza racional do homem, a propriedade sobre o que sua mente cria, e o resultado disso que serve ao autointeresse individual aplicado aos problemas existenciais daquele ser vivo.

Inovação, mola propulsora da Revolução Industrial, é o resultado do maior capital que um ser humano pode possuir, a força criativa da sua própria mente.

Foram as mentes brilhantes de homens inovadores que nos trouxeram até este estágio de desenvolvimento tecnológico, social e econômico. Se dependêssemos de homens que só sabem usar a força, ou dos feiticeiros que só sabem usar falsidades místicas, estaríamos padecendo no atraso e na pobreza.

Imaginem o esforço mental e físico dos homens que descobriram e inventaram as vacinas contra a covid-19. Quanto a humanidade deve-lhes por trazerem, em tão curto espaço de tempo, das profundezas das suas mentes, o produto que está salvando milhões de vidas? Ninguém sabe. É imensurável.

O que os homens dotados do poder de coerção querem fazer, não apenas num país estagnado como Brasil por falta de inovação? O que os trogloditas americanos também se propõe de forma nunca vista?

Querem violar os direitos dos proprietários das patentes das vacinas, quebrando a relação entre quem cria e o produto criado.

Os governos desses países estão imbuídos da vontade de agirem para se apropriarem do que é do indivíduo que usa a sua mente para criar aquilo que irá atender os necessitados em troca do pagamento justo.

Os governos querem agir como os bárbaros do MST que derrubam cercas, invadem propriedades e roubam o fruto do trabalho alheio. Nesse caso, querem roubar a mais nobres das propriedades, aquela criada por quem inova e inventa.

Estamos assistindo à derrocada final. Os tolos, os parasitas, usando de forca, estão a ponto de escravizar os sábios e inteligentes homens de mente produtiva.

Isso é o prenúncio do colapso moral de uma sociedade que não respeita nada.

De cada um de acordo com a sua capacidade, leia-se os criadores, inventores, empreendedores, trabalhadores; para cada um de acordo com a sua necessidade, leia-se os parasitas, pilhadores.

A máxima de Karl Mark é o lema dos que desprezam a propriedade privada em geral e a propriedade intelectual em particular.

Roberto Rachewsky

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