A midia oficial sentiu a censura e a arrogancia de politicos que certamente nunca leram a CF mas se acham estar acima do bem e do mal....Parabens ao redator pela matéria.
Pobre Pascoal, sonha que sabe algo sobre o exercicio que exerce, orientado por terceiros, sem identidadfe e conhecimento para atuar, só podia dar nisso.
NOVA PETRÓPOLIS
Repórter do Diário é proibido de gravar sessão na Câmara
Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, na última quinta-feira (19), a reportagem do jornal O Diário foi impedida de filmar a votação do projeto, que fixava em nove as vagas para a próxima legislatura. Sem ter o conhecimento de que havia uma resolução proibindo filmagens, aprovada em 2010 quando, Jerônimo Stahl Pinto, era o presidente da Câmara
Opinião do Diário
E nós que pensávamos que políticos violentos só havia nos cafundós do Brasil
A Câmara Municipal de Nova Petrópolis protagonizou na noite de quinta-feira um dos episódios mais negros de sua história, aquelas coisas que se pensava só existir nos lugares mais longínquos do país, bem no interiorzão onde muitas vezes a lei é substituída pela lei do mais forte e a Constituição que assegura a liberdade de imprensa é letra morta. Pensávamos todos que em Nova Petrópolis só havia um delegado de polícia e com uma de suas prerrogativas a de prender delinqüentes. Mas não. Nova Petrópolis tem dois delegados de Polícia. Tem o delegado da área judiciária, que atende na Delegacia de Polícia. E, pásmen, tem também, um segundo delegado de polícia. Ele ocupa uma cadeira na sede da Câmara de Vereadores, onde é o presidente do Legislativo. Chama-se Paschoal Grings. Alguém disse para o presidente da Câmara de Vereadores, que ele tinha mais prerrogativa que o delegado de polícia verdadeiro, que não prende um trabalhador no exercício de sua função e que não cometeu nenhum delito. O presidente da Câmara Municipal, delegado Paschoel Grings, tem este poder. Ele anunciou na quinta-feira de noite, como se fosse autoridade policial, que tinha poder de polícia, e que, se o repórter do Diário não parasse de gravar a sessão, o prenderia.
A lamentável ameaça de Paschoal ficou só na ameaça, mesmo porque o repórter do Diário tratou de parar de gravar para evitar males maiores. Outra ameaça verbal partiu de um sujeito chamado Harson, que disse que quebraria a cara do repórter se ele não parasse de gravar. Chamaram a Brigada e suspenderam a sessão enquanto não vinha a polícia. Tudo isto se deu dentro do parlamento de Nova Petrópolis, uma cidade culta, das mais cultas do Estado ou até mesmo do Brasil. Pergunta-se, de novo, o que deu nos vereadores de Nova Petrópolis?
Certamente, em qualquer democracia do mundo, não há lugar mais sacrossanto para a imprensa trabalhar do que um parlamento, em qualquer dos níveis. O repórter do Diário apenas exerceu o seu direito de trabalhar, tanto quanto numa Assembléia Legislativa, no Câmara dos Deputados ou no Senado Federal. Em qualquer destes parlamentos, não há lugar para baixar normas que atentem contra a liberdade de imprensa, que tem o dever de exercer a sua função, que é divulgar por qualquer dos meios hoje disponíveis para informar a população, o que acontece ali dentro enquanto durar a sessão, antes ou depois. Até aí o repórter do Diário não infringiu lei alguma. Ele estava trabalhando, quietinho no seu canto. O que ele fez de errado para, prontamente, os vereadores chamarem a Brigada Militar para calá-lo? Acreditem, ele estava apenas gravando a reunião.
Acontece que em 2010 a Câmara baixou uma norma interna que proíbe qualquer um de gravar as sessões. A norma é altamente discutível para não dizer coisa pior. Para os vereadores de Nova Petrópolis nem a Constituição da República Federativa do Brasil é maior do que eles. São eles que escolhem o que é permitido ou não à imprensa durante as reuniões. Belisquem-se, nós estamos no Brasil e não em Cuba ou na Coréia do Norte, duas das mais obscuras ditaduras do planeta. Agora, de certa forma, Nova Petrópolis se junta aos dois países e promove um grosseiro atentado à democracia. Cada vereador de Nova Petrópolis parece que se esqueceu que tem mandato de representação dos eleitores do município. E os eleitores tem o direito de receber as notícias de seus representantes seja por jornal, por rádio, por vídeo, ou seja por que outro meio for. Por estas e por outras os políticos caírem em descrença total no Brasil. Para grande parte da população político soa como palavrão. Felizmente não são todos. Em Nova Petrópolis os que estão fora desta maldição que se acusem e não fiquem quietos. Quem cala consente.
Redação O Diario
Pobre Pascoal, sonha que sabe algo sobre o exercicio que exerce, orientado por terceiros, sem identidadfe e conhecimento para atuar, só podia dar nisso.
NOVA PETRÓPOLIS
Repórter do Diário é proibido de gravar sessão na Câmara
Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, na última quinta-feira (19), a reportagem do jornal O Diário foi impedida de filmar a votação do projeto, que fixava em nove as vagas para a próxima legislatura. Sem ter o conhecimento de que havia uma resolução proibindo filmagens, aprovada em 2010 quando, Jerônimo Stahl Pinto, era o presidente da Câmara
Opinião do Diário
E nós que pensávamos que políticos violentos só havia nos cafundós do Brasil
A Câmara Municipal de Nova Petrópolis protagonizou na noite de quinta-feira um dos episódios mais negros de sua história, aquelas coisas que se pensava só existir nos lugares mais longínquos do país, bem no interiorzão onde muitas vezes a lei é substituída pela lei do mais forte e a Constituição que assegura a liberdade de imprensa é letra morta. Pensávamos todos que em Nova Petrópolis só havia um delegado de polícia e com uma de suas prerrogativas a de prender delinqüentes. Mas não. Nova Petrópolis tem dois delegados de Polícia. Tem o delegado da área judiciária, que atende na Delegacia de Polícia. E, pásmen, tem também, um segundo delegado de polícia. Ele ocupa uma cadeira na sede da Câmara de Vereadores, onde é o presidente do Legislativo. Chama-se Paschoal Grings. Alguém disse para o presidente da Câmara de Vereadores, que ele tinha mais prerrogativa que o delegado de polícia verdadeiro, que não prende um trabalhador no exercício de sua função e que não cometeu nenhum delito. O presidente da Câmara Municipal, delegado Paschoel Grings, tem este poder. Ele anunciou na quinta-feira de noite, como se fosse autoridade policial, que tinha poder de polícia, e que, se o repórter do Diário não parasse de gravar a sessão, o prenderia.
A lamentável ameaça de Paschoal ficou só na ameaça, mesmo porque o repórter do Diário tratou de parar de gravar para evitar males maiores. Outra ameaça verbal partiu de um sujeito chamado Harson, que disse que quebraria a cara do repórter se ele não parasse de gravar. Chamaram a Brigada e suspenderam a sessão enquanto não vinha a polícia. Tudo isto se deu dentro do parlamento de Nova Petrópolis, uma cidade culta, das mais cultas do Estado ou até mesmo do Brasil. Pergunta-se, de novo, o que deu nos vereadores de Nova Petrópolis?
Certamente, em qualquer democracia do mundo, não há lugar mais sacrossanto para a imprensa trabalhar do que um parlamento, em qualquer dos níveis. O repórter do Diário apenas exerceu o seu direito de trabalhar, tanto quanto numa Assembléia Legislativa, no Câmara dos Deputados ou no Senado Federal. Em qualquer destes parlamentos, não há lugar para baixar normas que atentem contra a liberdade de imprensa, que tem o dever de exercer a sua função, que é divulgar por qualquer dos meios hoje disponíveis para informar a população, o que acontece ali dentro enquanto durar a sessão, antes ou depois. Até aí o repórter do Diário não infringiu lei alguma. Ele estava trabalhando, quietinho no seu canto. O que ele fez de errado para, prontamente, os vereadores chamarem a Brigada Militar para calá-lo? Acreditem, ele estava apenas gravando a reunião.
Acontece que em 2010 a Câmara baixou uma norma interna que proíbe qualquer um de gravar as sessões. A norma é altamente discutível para não dizer coisa pior. Para os vereadores de Nova Petrópolis nem a Constituição da República Federativa do Brasil é maior do que eles. São eles que escolhem o que é permitido ou não à imprensa durante as reuniões. Belisquem-se, nós estamos no Brasil e não em Cuba ou na Coréia do Norte, duas das mais obscuras ditaduras do planeta. Agora, de certa forma, Nova Petrópolis se junta aos dois países e promove um grosseiro atentado à democracia. Cada vereador de Nova Petrópolis parece que se esqueceu que tem mandato de representação dos eleitores do município. E os eleitores tem o direito de receber as notícias de seus representantes seja por jornal, por rádio, por vídeo, ou seja por que outro meio for. Por estas e por outras os políticos caírem em descrença total no Brasil. Para grande parte da população político soa como palavrão. Felizmente não são todos. Em Nova Petrópolis os que estão fora desta maldição que se acusem e não fiquem quietos. Quem cala consente.
Redação O Diario
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