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terça-feira, 2 de julho de 2019

Homenagem do Exército a major Otto Maximilian do exercito alemão

Uma homenagem do Exército Brasileiro a um major alemão, que durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) defendeu o Exército nazista, viralizou nas redes sociais nessa segunda-feira (01/07/2019) e dividiu opiniões. De acordo com a publicação no Twitter, o militar é um ‘sobrevivente guerra e das prisões totalitárias soviéticas’, que foi morto a tiros no Rio de Janeiro em 1968 em uma ação de guerrilha de esquerda, confundido com um boliviano.
“Prestamos hoje homenagem ao oficial de nação amiga, Major do Exército Alemão Otto Maximilian, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército que, em 1º de julho de 1968, foi assassinado no Brasil”, diz o texto que acompanha uma reprodução de uma foto do major ao lado de uma página de jornal que noticiava sua morte.
O tuíte também traz um link para o site do Exército, onde é descrita a história completa do homem, reverenciado como “oficial brilhante, cuja vida foi encurtada por um ato terrorista insano e covarde”. Segundo o texto, Eduard Ernest Thilo Otto Maximilian von Westernhagen, era aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
O jornal em questão seria a Folha de S. Paulo, que segundo o próprio periódico, noticiou a morte do major na edição de 2 de julho de 1968. “A vítima fora condecorada por Hitler quando da ocupação da França e recebera graves ferimentos quando do ataque do Exército soviético a Berlim. Terminada a guerra, permaneceu no Exército alemão, devido às suas qualidades de perito em artilharia”, dizia o texto. O Exército ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Morte por engano
A morte dele, ocorrida em 1° de julho de 1968, foi por engano, segundo o Exército. Guerrilheiros do grupo armado de esquerda Colina (Comando de Libertação Nacional) assassinaram o major a tiros no Rio de Janeiro. No entanto, o alvo seria o capitão boliviano Gary Prado, para vingar a morte do líder guerrilheiro Che Guevara, morto um ano antes na Bolívia, por tropas comandadas Prado. “Devido à semelhança entre os dois oficiais estrangeiros, os terroristas cometeram um engano. O major alemão foi morto no lugar do boliviano”, diz o texto.
O tuíte também traz um link para o site do Exército, onde é descrita a história completa do homem, reverenciado como “oficial brilhante, cuja vida foi encurtada por um ato terrorista insano e covarde”. Segundo o texto, Eduard Ernest Thilo Otto Maximilian von Westernhagen, era aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
O jornal em questão seria a Folha de S. Paulo, que segundo o próprio periódico, noticiou a morte do major na edição de 2 de julho de 1968. “A vítima fora condecorada por Hitler quando da ocupação da França e recebera graves ferimentos quando do ataque do Exército soviético a Berlim. Terminada a guerra, permaneceu no Exército alemão, devido às suas qualidades de perito em artilharia”, dizia o texto. O Exército ainda não se pronunciou sobre o assunto.


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