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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Massacre de Katyn - A ordem para assassinato veio do Politbüro

A Agência Alemã de Informação (DNB – Deutsches Nachrichtenbüro) anunciou a 13 de abril de 1943, em Berlim, que “membros da Wehrmacht alemã encontraram recentemente em Katyn (20 km a oeste de Smolensk) covas coletivas de oficiais poloneses, datadas do início de 1940.”
Inicialmente falou-se de 10.000 cadáveres, posteriormente este número reduziu-se para 4.443. A data da morte deixa claro que os prisioneiros poloneses foram assassinados pelos soviéticos antes do avanço alemão em 1941.
“A sensacional descoberta de enormes valas coletivas” deveria ser aproveitada pela propaganda
O tom da manchete do DNB utilizava ainda de adequada sobriedade. Em uma diretriz editorial de 13 de abril de 1943 lia-se: “Este episódio deve ser destacado como um dos mais cruéis acontecimentos da história da humanidade”. A “sensacional descoberta de enormes valas coletivas” deve ser “fortemente destacada”.
Para a liderança soviética, este episódio foi bastante constrangedor, revelou por completo a inescrupulosidade do regime. Por isso mesmo, a 15 de abril, Moscou anunciou que os assassinatos de Katyn foram na realidade obra dos “nazistas da Wehrmacht”. Mas o lado alemão já estava preparado para este Dementi. Quando a primeira cova foi descoberta no meio de fevereiro de 1943, eles levaram a cabo por mais de um mês inúmeras exumações.
A perícia médica foi executada por uma comissão sob a liderança do médico forense Gerhard Buhtz. Quando determinou-se que todos as vítimas tinham sido assassinadas no início de 1940, a coisa tornou-se pública. Isso teve resultado.
Após esta constatação sobre o massacre de Katyn, aqueles que ainda recusam questionar outros eventos genocidas da Segunda Guerra Mundial, estes simplesmente vestem a carapuça de bobos da corte do sistema sionista. Como o cão de Pawlow, eles agem incondicionalmente, recusando qualquer questionamento, por mais racional que seja. Preferem se deixar levar pelos apelos emotivos e politicamente corretos martelados há décadas pelos meios de comunicação e evitam a todo custo qualquer constrangimento social. Reflitam! – NR
Muitos oficiais reagiram em sua última jornada
Em relatório secreto sobre a situação política interna elaborado pelo Serviço de Segurança do Reichsführer SS, a 19 de abril, foi anunciado com satisfação: “Os sentimentos de ódio e medo diante dos bolcheviques – que apareceram nos últimos tempos entre não poucos camaradas, sob o efeito de palavras como ‘os soviéticos não são tão ruins assim, como são apresentados’ – voltou a crescer.”
Após a reação soviética, foram mobilizadas duas equipes para elucidar o caso, uma composta pela delegação da cruz Vermelha polonesa e posteriormente uma comissão composta por doze médicos legistas de renome internacional. Após uma minuciosa investigação, eles chegaram a 23 de abril de 1943 à conclusão: “Dos testemunhos encontrados nos corpos através de cartas, diários, recortes de jornais etc, nos levam a concluir que o fuzilamento aconteceu nos meses de março e abril de 1940.”
Mais além foi esclarecido “que muitos oficiais devem ter reagido em seus minutos finais, como demonstram várias perfurações com baioneta e queixos fraturados, provocados estes últimos provavelmente com golpes da coronha.” Todos os prisioneiros foram executados com um tiro na nuca.
Os aliados silenciaram-se sobre a execução
Como duas testemunhas adicionais, foram levados até Katyn dois oficiais norte-americanos feitos prisioneiros no norte da África. O tenente-coronel Donald B. Stewart resumiu desta forma: “Minha impressão foi que estes homens foram executados pelos russos durante enquanto prisioneiros.” O segundo oficial, coronel John van Vliet jr., confirmou esta explicação. Ambos testemunharam diante de uma comissão do exército norte-americano, em 1945, mas tiveram ordens para manter o silêncio, pois a política externa de Washington ainda estava interessada em um próspero relacionamento com a União Soviética.
Isso alterou-se apenas em 1951, por causa da Guerra Fria. Uma comissão investigativa do Congresso dos EUA, sob liderança do deputado Ray J. Madden, interrogou ao longo de um ano um total de 81 testemunhas, analisaram mais de 100 depoimentos escritos e investigaram 183 Porém, Moscou reagiu peças de evidência. Depois concluíram, após ponderarem todas as provas, que a culpa da União Soviética pelo massacre de Katyn é “inquestionável”.
Porém, Moscou não reagiu de forma alguma, embora fosse de conhecimento geral que após a invasão da Polônia a 17 de setembro de 1939, cerca de 240 mil membros do exército polonês e da marinha tornaram-se prisioneiros de guerra dos soviéticos. Os oficiais, entre eles altos postos da polícia, foram mantidos concentrados sob forte vigilância em três campos: Starobjelsk, na Ucrânia, Ostaschkow (uma ilha no lago Seliger) e Kosjelsk, ao sul de Moscou.
A União Soviética negou os fatos até 1990.

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