Desde que a Europa descobriu o Egito, se fascinou com ele e se dedicou a decifrar os complicados hieróglifos que os nativos egípcios eram incapazes de entender, apesar de afirmarem ser seus herdeiros e descendentes diretos dos faraós. Conforme o Egito estava tomando forma e vida aos olhos de egiptólogos europeus, era impossível para esses homens imaginar o Egito além de uma sociedade “branca”. A antiga língua egípcia não estava relacionada aos novos habitantes árabes semitas, muito menos às tribos negras do sul: parecia uma incógnita. É nos últimos tempos que, não especialistas egiptólogos, mas a imprensa, se preocupa com essas questões que foram esclarecidas há muito tempo e, de repente, passaram a representar os antigos egípcios como árabes-semitas ou negros. O “fantasma racista” assombra o que até então havia sido um estudo metódico, objetivo e completo por verdadeiros estudiosos sobre o assunto.
Desde menino, vi imagens de loiros em volumes enciclopédicos dedicados à arte egípcia, bem como múmias de características europeias. No passado, isso parecia a coisa mais normal do mundo; hoje, se tornou um assunto “polêmico”. Aqui, entre outras coisas, farei uma pequena compilação onde essas aparições na arte egípcia se multiplicarão e onde veremos desfilar deuses, faraós, rainhas, nobres, sacerdotes e soldados com um aspecto claramente europeu.
Este artigo se preocupa principalmente em mostrar como o Egito (uma civilização antiquíssima que tem um estranho poder de fascinar as pessoas) foi uma sociedade liderada por uma aristocracia de origem indo-européia e que, hoje, a indústria midiática está negando e falsificando essas informações.
O CRO-MAGNON, OS GUANCHES, OS BERBERES, OS LÍBIOS, A TEORIA ATLÂNTICA E AS ORIGENS DOS FUNDADORES DO EGITO
Cerca de 40,000 anos atrás, o chamado homem Cro-Magnon surgiu na Europa. Os cro-magnons expulsaram ou exterminaram da Europa tipos humanos menos evoluídos (como os neandertais) e se estabeleceram especialmente na França, Espanha e Norte da África.
O Cro-Magnon foi considerado no passado como o tipo humano mais evoluído. Suas maiores semelhanças são encontradas na moderna raça nórdico-branca. Portadores de uma cultura avançada em comparação com outras variedades humanas, os cro-magnons foram chamados de “os helenos do Paleolítico”. Os assentamentos cro-magnons da região norte-africana da Cordilheira do Atlas foram considerados por muitos como a base do Egito faraônico.
O antropólogo e professor de Harvard Carleton S. Coon relacionou, em sua época, os cro-magnons, os berberes e os líbios: “Há 3,000 anos, durante o Paleolítico Superior, um grupo cro-magnon viveu no Norte da África e os antigos líbios descendem deles. Muitos deles eram ruivos, uma vez que essa característica ainda persiste na região (…) Atualmente, as características desse tipo humano são encontradas principalmente na Noruega, Irlanda e no Rife marroquino. Os berberes modernos descendem dos antigos líbios”.
O professor italiano Luigi Luca Cavalli-Sforza e outros geneticistas da Universidade de Princeton confirmaram, através de testes de DNA realizados na década de 1990, que os berberes estão mais próximos dos britânicos do que qualquer outro grupo racial africano ou europeu.
Alfred Rosenberg: “Os berberes não se originam das migrações dos vândalos, mas da antiga onda humana atlântico-nórdica. Os caçadores cabilas, por exemplo, são em grande parte, ainda hoje, de proveniência nórdica completamente inquestionável”.
Coon também falou de uma “raça de construtores de megálitos” que ele relacionou aos cro-magnons; depois de terem construído na Inglaterra templos astronômicos como o Stonehenge ou pirâmides subterrâneas como Silbury Hill, além de numerosos alinhamentos na Bretanha francesa como as Rochas de Carnac (observe a semelhança linguística com o Carnaque egípcio) e muitas outras construções principalmente da Europa Ocidental, levaram seu conhecimento para o Mediterrâneo, Norte da África, Líbia e Egito.
Em 1883, o antropólogo francês Charles Alexandre Pietrement disse que as pinturas egípcias tinham muito a contribuir para antropólogos e historiadores, observando o caso dos líbios e como eram retratados de feições claras, como fala o grego Pausânias sobre os “líbios louros”.
O famoso egiptólogo Sir W. M. Flinders Petrie foi provavelmente o primeiro a apontar, em 1901, as conexões entre os fundadores do Egito e os habitantes da Líbia: “A fisionomia manifesta uma conexão decisiva e pronunciada entre o Egito pré-histórico e a antiga Líbia e, por sua vez, a antropologia apóia os inúmeros testemunhos arqueológicos que indicam uma conexão entre o Egito e a Líbia.”
Em 1902, o arqueólogo Sir E. A. T. Wallis Budge descreveu dessa maneira os egípcios pré-dinásticos que formaram a base dos estratos superiores da posterior sociedade faraônica: “Os egípcios pré-dinásticos pertenciam a uma raça branca que em muitas particularidades se assemelha aos líbios que em períodos históricos posteriores viveram muito perto da costa do Rio Nilo”.
Ao longo dos milênios, a Líbia continuou a exercer uma forte influência no Egito. Desde os tempos antigos, os líbios tinham a reputação de ser um povo loiro ou ruivo e muitas vezes de olhos claros. Isso foi apontado por vários autores, como o navegador e geógrafo grego Cílax. Em suma, há uma série de tribos norte-africanas, como os badaris, os nacadas, os guanches (falaremos sobre eles mais abaixo), os berberes (rifenhos e cabilas) e outros que são considerados herdeiros dessa presença “atlântica”.
Nessa mesma linha, não posso deixar de mencionar os antigos guanches que podem ser o caso mais notável por sua pureza. Os guanches são considerados os habitantes originais das Ilhas Canárias e são de origem berbere-norte-africana. Foram encontrados restos de homens em torno de dois metros de altura e de mulheres perto de um e oitenta metros de altura; também encontraram crânios com uma alta capacidade encefálica. Os guanches são considerados remanescentes da raça que viveu sob o clima europeu de frio extremo durante as eras glaciais, passando para o Norte da África. Nas Ilhas Canárias, eles construíram curiosas pirâmides semelhantes às encontradas na Mesopotâmia, no Egito e na América. Eles mumificavam seus mortos de maneira semelhante aos egípcios. Infelizmente, até hoje, pesquisas para investigar os guanches são praticamente inexistentes. Aparentemente, os guanches tiveram uma predominância anormal do grupo sanguíneo RH negativo. Essa proporção é comparável de alguns grupos berberes da Cordilheira do Atlas, ou áreas como a Escócia e o País Basco.
Infelizmente, os guanches foram em grande parte exterminados pelos novos conquistadores europeus no século XV que ficaram impressionados com a beleza e bravura deste povo. Muitas vezes eles infligiram derrotas incríveis a destacamentos militares fortemente armados e, em outras ocasiões, lutaram até a morte. Os sobreviventes, que em alguns casos eram estranhas tribos misturadas e não guanches propriamente ditos, foram assimilados à nova população europeia “goda”, mas a memória daqueles nativos altos, brancos, louros e de olhos claros permaneceu no imaginário coletivo.
Há uma lenda expressa nos mitos egípcios que os deuses-líderes do povo (como Tote) vieram de um país “além de onde o sol se põe”, ou seja, Oeste. Contudo, o objetivo aqui não é demonstrar que os fundadores e construtores do Antigo Egito eram uma espécie de “atlantes” ou proto-guanches, mas simplesmente relacioná-los aos cro-magnons, guanches, berberes e líbios, para demonstrar que eram de proveniência europeia e que, para assinalar as origens egípcias, não se pode olhar para o norte, para o leste semita ou para o sul negro, mas para o Oeste, em direção ao deserto do Saara, em direção à Espanha e ao Atlântico, onde a raça Cro-Magnon foi criada.
ALGUMAS CURIOSIDADES
– Um cientista pode determinar a tipologia racial de um esqueleto a partir de seus dentes, suas características faciais, suas medidas cranianas, a estrutura de seu cabelo e sua constituição corporal.
– Poucas múmias de faraó sobreviveram até o século XXI mas uma boa parte delas tem o cabelo claro.
– A múmia de Anquesenamom, esposa do faraó Tutancâmon e filha do faraó Aquenáton e da rainha Nefertiti, tem o cabelo castanho meio ruivo. (“Tutankhamun: the golden monarch”, Michael Carter, 1972).
– Thomas J. Pettigrew menciona uma múmia de cabelo castanho meio ruivo. (“A history of egyptian mummies”, 1834).
– Ramsés II, considerado um dos maiores faraós, se não o maior, era ruivo e tinha 1,90 metros de altura.
– A múmia do faraó Tutmés II tem o cabelo castanho claro.
– O antropólogo francês Vacher de Lapouge menciona uma múmia loira encontrada no sítio arqueológico de Amira. (“L’Aryen: son rôle social”, 1899)
– O faraó Amenemés III é representado com uma boa estrutura crânio-mandibular.
– A rainha Heteferes II, filha do faraó Quéops, aparece nos baixos-relevos de sua tumba de cabelo loiro avermelhado. (“The races of Europe”, Carleton S. Coon, 1939).
– A múmia da rainha Tí tem o cabelo castanho claro.
– Na tumba de Amenófis III, uma pintura o apresenta como ruivo. (“Ancient Egypt: discovering its splendors”, Karl W. Butzer, 1978). Sua esposa, a rainha Tí, é retratada como loira e de olhos azuis.
– A 69ª tumba de Tebas (XVIII Dinastia), mostra mulheres loiras e um loiro supervisionando dois homens de pele escura na coleta de uma colheita.
– Um escriba egípcio em Sacará, por volta de 2500 AEC, é descrito como tendo olhos claros. (“Life of the Ancient Egyptians”, Eugen Strouhal, 1989).
– Na 280º tumba de Tebas (por volta de 2000 AEC), há uma cena agrícola onde são mostrados indivíduos ruivos.
– Na tumba do nobre Usserrete, há uma pintura de um homem loiro caçando em um carro. Esta tumba também tem outra pintura onde soldados loiros são retratados.
– Na 15ª tumba de Beni Haçane, há muitas pinturas representando indivíduos loiros e ruivos e de olhos claros.
– Cabelos loiros e olhos claros foram encontrados na tumba do faraó Merneptá, no Vale dos Reis.
– Pinturas da III Dinastia mostram egípcios ruivos e de olhos claros. (José Pijoán, 1932).
– Na 38º tumba de Tebas, há pintada uma mulher loira.
– Uma pintura na tumba de Merensanque III (neta do faraó Quéops), em Gizé, por volta de 2485 AEC, mostra indivíduos ruivos.
– Na tumba de Quenquenés, em Sacará, há uma pintura de um loiro. (“Painting, sculpture, and architecture of Ancient Egypt”, Wolfhart Westendorf, 1968).
– O anatomista, antropólogo e egiptólogo australiano Sir Grafton Elliot Smith menciona o cabelo castanho meio ruivo de Henutemiré, a mulher de Ramsés II.
– O mencionado professor de Harvard Carleton S. Coon diz que “muitos funcionários, cortesões e sacerdotes, representando a classe alta da sociedade egípcia, mas não a realeza, se assemelhavam muito aos europeus modernos, especialmente os de cabeça longa”. (Coon fala dos dolicocéfalos, que são comuns principalmente na Escandinávia, Inglaterra, Holanda, Alemanha e outros países habitados por essas pessoas).
– O arqueólogo Peter A. Clayton apresenta pinturas, esculturas e múmias de 189 faraós e grandes personalidades da antiga sociedade egípcia, dos quais, 102 tinha uma aparência europeia, 13 (principalmente os faraós do declínio final) tinham uma aparência negroide e o restante é difícil de classificar. A maioria das múmias retratadas no livro parecem europeus modernos. (“Chronicle of the Pharaohs”, 1994).
– O primeiro faraó parece muito “caucasiano” na Paleta de Narmer.
– Os egípcios costumavam pintar homens (expostos aos elementos e ao poderoso sol egípcio) de vermelhos (bronzeados) e mulheres (que passavam a maior parte do tempo em casa) mais brancas.
– O mencionado arqueólogo Sir E. A. T. Wallis Budge fala de uma estátua pré-dinástica que “tem olhos feitos com lápis-lazúli, então provavelmente devemos entender que a mulher representada aqui tinha olhos azuis”. (“Egypt in the Neolithic and Archaic Periods”, 1902). Os egípcios atribuíam grande importância aos lápis-lazúli, que, como os sumérios (que também eram dados a representar olhos azuis), importavam de lugares tão distantes quanto o Afeganistão.
– Nas tumbas de Meidum, duas estátuas de cerca de 2570 AEC mostram o príncipe Raotepe e sua esposa Noferte com olhos luminosos. No Museu Egípcio do Cairo, por exemplo, também podemos ver estátuas do mesmo período com olhos luminosos.
– O professor de Oxford L. H. Dudley Buxton escreveu o seguinte sobre os crânios do Antigo Egito: “A maioria dos espécimes entre os antigos crânios dos tebaidas da coleção do Departamento de Anatomia Humana de Oxford devem ser considerados do tipo caucasoide”. (“The peoples of Asia”, 1925).
– O antropólogo escocês Robert Gayre escreveu que “o Antigo Egito, por exemplo, foi essencialmente uma penetração de elementos raciais caucasoides na África (…) Essa civilização surgiu do assentamento de mediterrâneos, armenoides e até nórdicos e atlânticos, no Norte da África. (“Miscellaneous racial studies”, 1943–1972).
– Uma mulher é retratada como loira em uma pintura que foi coletada pelo egiptólogo italiano Ippolito Rosellini.
– A múmia do faraó Amenófis II tem o cabelo castanho claro.
– Em 1929, os arqueólogos descobriram a múmia castanha da princesa Meritamon, a filha de Tutemés III.
– Em 1989, o arqueólogo e egiptólogo estadunidense Dr. Donald P. Ryan escavou a 60ª tumba do Vale dos Reis. Lá, ele encontrou a múmia de uma mulher identificada como a rainha Hatexepsute.
– A múmia do faraó Tutmés IV tem o cabelo castanho claro.
– Segundo o historiador Manetão, citado por Eusébio de Cesareia: “Havia uma rainha Nitócris, a mais nobre e bela mulher de sua época, loira e de faces rosadas”.
– Segundo os autores greco-romanos, Plínio, o Velho, Estrabão e Diodoro da Sicília, a terceira pirâmide foi construída por uma mulher chamada Ródopis. Traduzido do grego, esse nome significa “bochechas rosadas”.
– Na estela de Amarna, a rainha Nefertiti, esposa do faraó Aquenáton, é descrita, entre grandes frases sobre como ela era amada pelo faraó, como “de rosto claro”.
– Em 1840, o egiptólogo alemão K. R. Lepsius coletou de uma tumba a pintura que mostra uma mulher loira chamada Heteferés. O egiptólogo alemão Alexander Scharff observou que ela foi descrita como sacerdotisa da deusa Neite (uma divindade muito apreciada pelos líbios louros na região Delta do Nilo). Ele também disse que seu nome corresponde ao da rainha Heteferés II, filha do faraó Quéops. Então, ele deduziu que elas poderiam ser a mesma pessoa.
– Os antropólogos G. Elliot, B. Smith e W. R. Dawson analisaram dezenas de esqueletos de todo o mundo para comparação. Com relação aos restos faraônicos, eles estabeleceram que “juntos, mostram laços com o neolítico europeu, o Norte da África, a Europa moderna e, mais remotamente, a Índia (…) O grupo de esqueletos que mais se aproxima dos antigos egípcios é o do neolítico francês”.
– Os olhos do deus Hórus são descritos como “luminosos” no “Livro dos Mortos”.
– Um amuleto da sorte popular era o Olho de Hórus (“wedjat”). Esse olho é sempre azul [a palavra wedjat significa “azul” em egípcio]. (“Aperçu sur les races humaines de la vallée du Nil”, E. T. Hamy, 1886).
– Diodoro da Sicília diz que os egípcios pensavam que os deuses tinham olhos luminosos.
– Na tumba da mulher de Djoser, o construtor da primeira pirâmide egípcia, tem uma pintura que mostra ela de cabelo loiro avermelhado. (“The Ra expeditions”, Thor Heyerdahl, 1971).
– Uma máscara mortuária tem uma luminosa cor ciano em seus olhos. (“A general introductory guide to the Egyptian collections in the British Museum”, E. A. T. Wallis Budge, 1930).
A múmia do faraó Ramsés II como exemplo de pesquisa antropológico-racial
O faraó Ramsés II (Dinastia XIX) é geralmente considerado o faraó mais poderoso e influente que governou o Egito. De fato, ele é um dos poucos soberanos egípcios que ganhou o epíteto “o Grande”. Consequentemente, suas origens raciais são importantes.
Em 1975, o Governo egípcio permitiu que os franceses levassem a múmia de Ramsés a Paris para processo de preservação. Muitos testes foram feitos para identificar afinidades raciais, principalmente porque o senegalês Cheikh Anta Diop proclamava que Ramsés era negro. Quando o trabalho foi concluído, a múmia foi devolvida a um caixão hermeticamente fechado e permaneceu fora da vista do público desde então. (“La momie de Ramsès II: contribution scientifique à l’égyptologie”, L. Balout, C. Roubert e Christiane Desroches Noblecourt, 1985).
O professor italiano P. F. Ceccaldi estudou alguns fios de cabelo extraídos do couro cabeludo da múmia. Ramsés II tinha 90 anos quando morreu e seu cabelo tinha ficado branco. Ceccaldi determinou que a cor amarelo-avermelhada do cabelo da múmia foi produzido por corante; Isto provou ser um exemplo do cuidado dos embalsamadores. No entanto, os remanescentes da cor original do cabelo permanecem nas raízes, mesmo na velhice. Exames microscópicos mostraram que as raízes do cabelo continham traços de pigmentos vermelhos naturais e, portanto, durante sua juventude, Ramsés II era ruivo. Concluíram que esses pigmentos vermelhos não provinham de uma possível alteração post-mortem, mas na verdade representavam a cor natural do cabelo de Ramsés. Ceccaldi também estudou a estrutura dos fios e determinou pela sua forma que Ramsés tinha o cabelo ondulado. Finalmente, ele estabeleceu que essa combinação de características provava que Ramsés era um leucoderme (pessoa de pele branca).
É interessante notar a afinidade com os berberes norte-africanos: algumas tribos berberes, como os rifenhos da Cordilheira do Atlas, apresentam uma alta incidência de loiros e uma porcentagem de ruivos comparável à dos irlandeses.
Esses fatos, no entanto, não são apenas de interesse antropológico, mas de grande importância simbólica. No Antigo Egito, o Deus Seti era considerado vermelho e até mesmo os homens com o cabelo vermelho foram considerados seguidores de Seti. No estudo de Ramsés, a egiptóloga Christiane Desroches Noblecourt escreveu um ensaio discutindo a importância da condição ruiva de Ramsés. Ela observou que os ramesséssidas (família do faraó) eram adoradores de Set. Ela concluiu que os ramesséssidas acreditavam serem descendentes de Seti e seus cabelos vermelhos eram uma prova de sua linhagem divina [1]; Eles podem até ter usado essa característica peculiar para sair da escuridão e ascender ao trono dos faraós. Desroches também especulou que Ramsés II pode muito bem ser descendente de uma longa linhagem de ruivos.
A egiptóloga Joann Fletcher mostrou que Seti I (o pai de Ramsés II) era ruivo. A múmia do faraó Siptá (bisneto de Ramsés II) também tinha cabelos vermelhos.
Também podemos observar a descrição antropológica da múmia de Ramsés escrita pelo historiador bíblico Archibald H. Sayce: “A XIX Dinastia, à qual pertencia Ramsés II, o opressor dos israelitas, se distingue por sua marcada dolicocefalia. (…) O grande rei, aparentemente, era ruivo”. (“The races of the Old Testament”, 1891).
A linhagem de Tutancâmon
Tutancâmon (reinou em 1333–1324 AEC) subiu ao trono aos nove anos de idade e reinou apenas dez anos. Sua importância histórica não é muito grande, mas é um faraó representativo porque o tesouro de sua tumba (incluindo a fabulosa máscara de ouro) não havia sido saqueado, sua múmia estava em boas condições e ele foi um notável soberano por ter rejeitado as reformas monoteístas de seu pai e antecessor Aquenáton. Sua múmia foi analisada geneticamente, mas o Governo egípcio não permitiu que o resultado fosse divulgado. No entanto, foram filtrados os marcadores genéticos (SNP do cromossomo Y) do faraó, que corresponde ao haplogrupo paterno R1b1b2, o mais comum na Europa Ocidental. Este haplogrupo corresponde, portanto, aos ancestrais de Tutancâmon, como Aquenáton e Amenófis III. Por que o Governo egípcio não quis publicar os resultados? Atualmente, no Egito, o R1b1b2 representa cerca de 2% da população total. A grande massa da antiga população egípcia deve ter sido predominantemente de um haplogrupo paterno T. Presumivelmente, o Governo egípcio teme as possíveis implicações imperialistas europeias que essa descoberta pode acarretar para seu país.
Esses fatos deveriam ser de domínio público, porque se trata da identidade europeia, do valor da raça branca, da singularidade de nosso código genético e da importância do sangue que corre em nossas veias. Afinal, o Egito faz parte da história e do legado da Europa como um posto avançado de influência europeia no Norte da África da mesma forma que a Índia ou a Pérsia na Ásia.
Atualmente, o sistema educacional ensina mais ou menos o oposto de tudo o que vimos neste artigo.
Outro exemplo de manipulação histórica pelas mãos do sistema oficial. Acima, busto original do general cartaginês Aníbal, que causou muitas dores de cabeça para Roma e que descende de ancestrais greco-macedônios.
Aqui, uma suposta reconstrução do busto de Aníbal. Esse pôster foi patrocinado pelo sistema educacional dos Estados Unidos e pendurado em algumas salas de aula como parte da “história africana” dos “grandes reis da África”.
Por fim, os afrocentristas dizem que o Egito era uma nação multicultural com muitas raças e que o que importava era a nacionalidade egípcia e o ser egípcio, não a raça do indivíduo em questão. No entanto, os egípcios tinham 7 classes sociais de acordo com Heródoto e 5 de acordo com Diodoro da Sicília, e, visto que, essas classes estavam relacionadas com raça. O Egito tinha muitas raças, mas não era por isso que era “multicultural”. O faraó, os sacerdotes, os administradores estatais, os militares e os nobres em geral administravam o país com mão direita do topo da pirâmide e, como em qualquer sociedade de castas, no nível mais baixo da pirâmide havia escravos, neste caso, semitas (incluindo judeus) e negros núbios.
OS EGÍPCIOS ERAM BRANCOS?
Depende do que entendemos por “egípcios”. A classe alta pode ser enquadrada na esfera cro-magnon-líbia-berbere-guanche e mais tarde cultivadas pelos povos do mar, vanguardas heleno-micênicas (como os hicsos), hititas, heleno-macedônios e romanos. Pela arte, o restante da população devia ser do tipo “mediterrâneo”, relacionado aos minoicos, etruscos, tartessiano e sumérios. Provavelmente os “mediterrâneos” compunham a maioria da população egípcia, sendo o tipo predominante em sua arte, como na imagem abaixo, um retrato de qualquer europeu moreno bronzeado. Se continuarem a sustentar que este tipo é semita ou negro, então, é preciso explicar por que ele não está representado como os egípcios representavam os semitas (nariz, barba) ou os núbios (negros).
O que aconteceu com o Egito? Por que caiu, depois de milênios de esplendor? Como em todas as quedas de todas as civilizações, a resposta está na biologia em geral e na genética em particular.
Em 1296 AEC, os egípcios conquistaram a Núbia (sul, habitantes negroides), construindo uma série de fortes para proteger fronteiras e controlar insurreições. A certa altura, era proibido qualquer núbio atravessar a fronteira e entrar no Egito. Com o tempo, como vemos na arte egípcia, escravos negros foram importados. Como sempre, uma baixa taxa de natalidade entre a nobreza, uma alta taxa de natalidade entre escravos e uma mistura produzida pelo enfraquecimento da mentalidade guerreira, aristocrática e dominante, foi a maldição do Egito. No final, em 200 anos, o Egito deixou de ser uma grande civilização e desapareceu do mapa das nações civilizadas, à mercê de potências estrangeiras mais fortes.
Até 1050, todos os faraós eram predominantemente “brancos”. Com o advento da XXV Dinastia e os “faraós negros”, que tiveram um breve e decadente reinado de 75 anos, durante os quais construíram pirâmides de só 20 metros de altura (a grande pirâmide de Quéops, originária dos bons tempos dos verdadeiros faraós, mede 146 metros de altura), o substrato genético e biológico original que criara, do nada, o espírito egípcio, afundou na seca areia do deserto.
Em 343 AEC, o último rei nativo foi deposto pelos persas. A partir de então, a massa “egípcia” confusa e desenraizada passou pelas mãos dos persas, depois dos gregos-macedônios (aqui eles experimentaram um novo boom, expresso na irrupção do sangue helênico, na cidade de Alexandria e na época de Cleópatra, uma macedônica da dinastia ptolemaica), depois romana, árabe, turca, inglesa e, finalmente, sob a tutela estadunidense de Hosni Mubarak, até que ele foi deposto pelas rebeliões de janeiro de 2011. Com a ameaça islâmica às portas, o futuro do país é mais incerto do que nunca.
Fonte: Europa Soberana
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