Em plena Campanha política da última eleição presidencial, Lula disse que quando o eleitor fosse votar no nome “Dilma”, estaria votando nele. Neste caso, toda derrota de Dilma é derrota do lulupetismo. O governo saiu derrotado por sua própria base em votação no início da tarde de ontem (21/03), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Por 38 a 2, foi aprovada a admissibilidade de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que determina que passe pelo Congresso Nacional a demarcação de terras indígenas e o reconhecimento de terras quilombolas. Um tema tão importante para a soberania nacional é justo que seja decidido pelo Congresso. Mas este não era o desejo da presidenta e dos grupos que querem inviabilizar o agronegócio e entregar nossas riquezas para índios que apoiados por ONGs estrangeiras querem ter o controle de grande áreas de terras do nosso país, para praticarem biopirataria e roubo de nossas riquezas. Isso já acontece na Reserva Raposa do Sol. 15 mil índios detém a posse de um milhão e setecentos mil equitares de terras. Embora o STF tenha decidido que o Exército e o governo possuem controle de soberania sobre as terra índigenas, na prática os índios podem decretar independência e as terras deixarem de pertencer ao país. Isto com o apoio de entidades internacionais de proteção aos índios. Esta condição consta em um documento assinado pelo presidente Lula, sobre os direitos dos povos índigenas. A demarcação passando pelo Congresso pode dificultar os interesses do governo. A derrota de Dilma é altamente significativa, porque ela detém, 80% dos congressistas na sua base de apoio. Para ser derrota é preciso que seus aliados votem contra seus interesses. E foi o que aconteceu.
Jorge Roriz
Nenhum comentário:
Postar um comentário