Inconformada com a derrota sofrida na última semana no Senado, onde em plenário os senadores rejeitaram a recondução de Bernardo Figueiredo à diretoria-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Dilma justiçou as mudanças à necessidade de rotatividade em ambas as lideranças.
A saída da dupla não representa apenas o descontentamento do Palácio do Planalto com a atuação de seus líderes no parlamento, mas também e principalmente a inoperância da ministra Ideli Salvatti, responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, que tem a incumbência de estreitar as relações com os parlamentares. Pelo mesmo turbilhão da incompetência é arrastada a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que ao lado da “companheira” Ideli poderia ter evitado o azedamento das relações com a base aliada.
Mais uma vez, dificuldades políticas mostram que Dilma Rousseff está longe de cumprir a promessa, feita após a vitória nas urnas, de montar uma equipe ministerial a partir da competência de seus integrantes.
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