Único deputado federal eleito pelo PSDB no Rio Grande do Sul nas últimas eleições, Nelson Marchezan Júnior fez seu primeiro grande expediente na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24). O parlamentar argumentou que só os detentores de mandatos eletivos são capazes de resolver os problemas brasileiros. “Esse é o meu credo: os únicos que têm legitimidade para fazer a revolução são aqueles que são eleitos”, sustentou.
Para o deputado, a “raiz de todos os problemas e a fonte de todas as soluções” para as mazelas brasileiras é o setor público. Segundo ele, no Brasil, esse setor “não tem nada de público, não quer ser público, e, se depender das corporações, não será”. Diante disso, aponta que “só existe um caminho: a atuação dos eleitos”.
Problemas - Marchezan destacou os problemas que considera mais graves: incompetência do setor público, corrupção, impunidade e privilégios. Em sua opinião, o Estado não funciona por falta de metas, objetivos e de mensuração. Mas também por “falta de meritocracia, pois aqueles que são amigos ou filiados recebem as melhores benesses, e quem trabalha sequer é visto”.
Quanto a privilégios ilegais, Marchezan citou episódio no Rio Grande do Sul em que o Tribunal de Justiça concedeu compensação a desembargadores por prejuízos decorrentes da URV Unidade Real de Valor), mecanismo adotado no início do Plano Real, em 1993 e 1994. “O Conselho Nacional de Justiça disse que foi ilegal, mas de boa-fé, e, como o dinheiro era de
todos, não tinha dono, não seria preciso devolver”, afirmou. Depois do tribunal, o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e a Assembleia Legislativa concederam compensações. “Foram R$ 3,5 bilhões, eu calculo, de pagamentos ilegais”, disse. “Todos os projetos do Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas foram aprovados pela Assembleia. Por isso, digo que o conchavo é um problema e se concilia com a corrupção e a incompetência”, afirmou.
Impostos - Marchezan ressaltou ainda que o Brasil tem uma das maiores e mais injustas cargas tributárias do mundo. Segundo ele, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os 10% mais pobres gastam quase 33% do que ganham em tributos, enquanto entre os 10% mais ricos, o porcentual é de 23%. “Quem ganha até dois salários mínimos, deixa 54% de tudo que recebe para o setor público, já aqueles com renda acima de 30 mínimos destinam só 39%”, acrescentou.
Para o deputado, a “raiz de todos os problemas e a fonte de todas as soluções” para as mazelas brasileiras é o setor público. Segundo ele, no Brasil, esse setor “não tem nada de público, não quer ser público, e, se depender das corporações, não será”. Diante disso, aponta que “só existe um caminho: a atuação dos eleitos”.
Problemas - Marchezan destacou os problemas que considera mais graves: incompetência do setor público, corrupção, impunidade e privilégios. Em sua opinião, o Estado não funciona por falta de metas, objetivos e de mensuração. Mas também por “falta de meritocracia, pois aqueles que são amigos ou filiados recebem as melhores benesses, e quem trabalha sequer é visto”.
Quanto a privilégios ilegais, Marchezan citou episódio no Rio Grande do Sul em que o Tribunal de Justiça concedeu compensação a desembargadores por prejuízos decorrentes da URV Unidade Real de Valor), mecanismo adotado no início do Plano Real, em 1993 e 1994. “O Conselho Nacional de Justiça disse que foi ilegal, mas de boa-fé, e, como o dinheiro era de
todos, não tinha dono, não seria preciso devolver”, afirmou. Depois do tribunal, o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e a Assembleia Legislativa concederam compensações. “Foram R$ 3,5 bilhões, eu calculo, de pagamentos ilegais”, disse. “Todos os projetos do Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas foram aprovados pela Assembleia. Por isso, digo que o conchavo é um problema e se concilia com a corrupção e a incompetência”, afirmou.
Impostos - Marchezan ressaltou ainda que o Brasil tem uma das maiores e mais injustas cargas tributárias do mundo. Segundo ele, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os 10% mais pobres gastam quase 33% do que ganham em tributos, enquanto entre os 10% mais ricos, o porcentual é de 23%. “Quem ganha até dois salários mínimos, deixa 54% de tudo que recebe para o setor público, já aqueles com renda acima de 30 mínimos destinam só 39%”, acrescentou.
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