Hamilton Bonat (*)
O SBT, a rede do senhor Sílvio Santos, levará ao ar mais uma novela que, pelas primeiras imagens, será novo fiasco. Nada a se admirar. Mau gosto é uma tradição da rede.
Admirável mesmo foi a guinada – que considero histórica – de mais um reconhecido capitalista para a esquerda. E, veja bem, não de um capitalista qualquer, mas de um dono de banco. Não há nada mais capitalista do que um banqueiro. Os bancários sabem do que estou falando.
Embora fosse um banco falido, era, afinal, um banco. Falido porque, segundo o sorridente empresário, alguns diretores maquiaram os números. O senhor do baú da felicidade, mostrando ter aprendido a lição, afirmou que de nada sabia. Aquilo não era com ele. Chegou a dizer que nem de dinheiro gostava, afrontando nossa inteligência.
Aí, veio a Caixa Econômica Federal e adquiriu o falido Banco Panamericano, salvando o senhor do baú. Sílvio Santos ficou muito agradecido aos amigos que, usando o dinheiro do contribuinte, o tiraram de debaixo dos escombros, sem se saber ao certo por quê. Para demonstrar sua gratidão, ele autorizou (ou determinou?) que o seu SBT exibisse uma novela na qual, novamente, os militares serão execrados.
Moral desta história imoral: mais um banco faliu e os milicos pagarão a conta. Porém, ao menos desta vez, eles não estão sozinhos, pois contam com a agradável companhia dos contribuintes.
Acredito que você, caro leitor-telespectador-contribuinte, não conseguirá resistir até o terceiro capítulo do dito folhetim televisivo. Mas, se quiser tentar, informo que o primeiro capítulo parece que irá ao ar, por coincidência, no próximo 31 de março.
A meu ver, seu destino será um fracasso de público, como “Filho do Brasil”, filme patrocinado por capitalistas que vivem de benesses do Estado. Claro que, mesmo sem saber, você também o patrocinou. Ainda bem que nesta obra os milicos, ao menos, não foram execrados. Ou foram? Sei lá. A turma mente tanto que já estamos nos acostumando. Mas acostumar-se não significa aplaudir Pinóquio. Muito menos assistir aos seus grotescos e mentirosos filmes.
Não gostamos nem da direita nem da esquerda. Muito menos de capitalistas e comunistas. Amamos mesmo é o povo brasileiro que, inocentemente, tornou-se vítima de tantas safadezas.
(*) General da Reserva
O SBT, a rede do senhor Sílvio Santos, levará ao ar mais uma novela que, pelas primeiras imagens, será novo fiasco. Nada a se admirar. Mau gosto é uma tradição da rede.
Admirável mesmo foi a guinada – que considero histórica – de mais um reconhecido capitalista para a esquerda. E, veja bem, não de um capitalista qualquer, mas de um dono de banco. Não há nada mais capitalista do que um banqueiro. Os bancários sabem do que estou falando.
Embora fosse um banco falido, era, afinal, um banco. Falido porque, segundo o sorridente empresário, alguns diretores maquiaram os números. O senhor do baú da felicidade, mostrando ter aprendido a lição, afirmou que de nada sabia. Aquilo não era com ele. Chegou a dizer que nem de dinheiro gostava, afrontando nossa inteligência.
Aí, veio a Caixa Econômica Federal e adquiriu o falido Banco Panamericano, salvando o senhor do baú. Sílvio Santos ficou muito agradecido aos amigos que, usando o dinheiro do contribuinte, o tiraram de debaixo dos escombros, sem se saber ao certo por quê. Para demonstrar sua gratidão, ele autorizou (ou determinou?) que o seu SBT exibisse uma novela na qual, novamente, os militares serão execrados.
Moral desta história imoral: mais um banco faliu e os milicos pagarão a conta. Porém, ao menos desta vez, eles não estão sozinhos, pois contam com a agradável companhia dos contribuintes.
Acredito que você, caro leitor-telespectador-contribuinte, não conseguirá resistir até o terceiro capítulo do dito folhetim televisivo. Mas, se quiser tentar, informo que o primeiro capítulo parece que irá ao ar, por coincidência, no próximo 31 de março.
A meu ver, seu destino será um fracasso de público, como “Filho do Brasil”, filme patrocinado por capitalistas que vivem de benesses do Estado. Claro que, mesmo sem saber, você também o patrocinou. Ainda bem que nesta obra os milicos, ao menos, não foram execrados. Ou foram? Sei lá. A turma mente tanto que já estamos nos acostumando. Mas acostumar-se não significa aplaudir Pinóquio. Muito menos assistir aos seus grotescos e mentirosos filmes.
Não gostamos nem da direita nem da esquerda. Muito menos de capitalistas e comunistas. Amamos mesmo é o povo brasileiro que, inocentemente, tornou-se vítima de tantas safadezas.
(*) General da Reserva
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