No discurso que fez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro a convidados previamente selecionados, após cancelar evento na Cinelândia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mencionou de forma indireta e inominada o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que recusou convite para participar de almoço oferecido pelo governo brasileiro, no Palácio Itamaraty, ao chefe de Estado norte-americano.
“Hoje o Brasil é uma democracia desabrochando, um lugar onde as pessoas são livres para falar o que pensam e escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode sair de uma fábrica de cobre e chegar ao gabinete mais elevado no país”, disse Obama na tarde de domingo (20). Em outro trecho, Obama afirmou que os Estados Unidos e o Brasil estão juntos na batalha para dizimar as mazelas da sociedade global.
“Da África ao Haiti, estamos trabalhando lado a lado para combater a fome, doença e corrupção que podem apodrecer uma sociedade e roubar seres humanos de sua dignidade e oportunidades”, afirmou o presidente ianque.
Na verdade, faltou ao presidente Barack Obama informações adicionais sobre como o messiânico Lula da Silva conduziu o Brasil nos últimos oito anos.
Por certo sua assessoria não lhe informou a respeito do escândalo do “Mensalão do PT”, esquema criminoso de cooptação de parlamentares, e do “Bolsa Família”, programa social que criou e manteve um curral eleitoral que garantiu a vitória de Dilma Rousseff nas urnas de outubro passado. Sem contar outros tantos escândalos que sob o manto de Lula marcaram o período mais corrupto da história política nacional.
De igual modo, Obama desconhece por completo a realidade da saúde pública brasileira, cujo modelo Lula sugeriu ao então colega norte-americano para que adotasse em seu país, no rastro da sua proposta de reestruturar o setor nos EUA.
No Brasil, como se sabe, medicina de qualidade é privilégio dos muito ricos. Se soubesse que o governo de Dilma Rousseff agora sugere o fracionamento na distribuição de medicamentos de combate ao câncer, Obama provavelmente faria um discurso diferente.
Fora isso, o pífio aumento do salário mínimo completa a ação oficial para “roubar seres humanos de sua dignidade e oportunidades”.
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