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segunda-feira, 18 de abril de 2011

IGNORANCIA ECONOMICA PETISTA


Em 2007, a Vulcabrás recebeu R$ 314 milhões do BNDES para comprar a Azaléia. A Vulcabras produzia a marca Reebok, a Azaléia fabricava a marca Olympikus. Juntas, as empresas passaram a liderar o mercado nacional de calçados esportivos, com uma produção da ordem de 20 milhões de pares anuais. O empréstimo foi fechado com juros de 4% ao ano. 

Já em 2008, a Vulcabrás fechou uma fábrica da Olympikus, no Rio Grande do Sul, desempregando 400 empregados.

Em 2009, a Vulcabrás demitiu mais 600 funcionários no Rio Grande do Sul, de uma só tacada.

Em março de 2011, a empresa informou que irá demitir mais 5.000 funcionários, nas suas fábricas da Bahia e Rio Grande do Sul.

Hoje os jornais informam que a Vulcabras comprou uma fábrica na Índia e está transferindo para lá a operação de costura dos tênis Olympikus, que é a de maior uso de mão-de-obra, empregando milhares de pessoas.

O Brasil está uma bagunça para quem exporta. Para ter competitividade em alguns setores atacados frontalmente pela China, é preciso produzir lá fora, gerando emprego lá fora e mais: realizando o lucro lá fora, sem pagar impostos aqui dentro. No entanto, o governo petista está emprestando dinheiro do BNDES para que empresários agressivos comprem concorrentes no Brasil para depois fechá-los, como é o caso da Vulcabrás, gerando desemprego. Deveria haver regras nestes empréstimos a juros subsidiados. Deveria haver compensações e não há. O resultado é esse: vamos empregar indianos e demitir "brasileirinhos", como os chama Dilma Rousseff. E o ministro da Fazenda informa, oficialmente, que não sabe o que fazer com o câmbio. Que chame o José Serra e peça ajuda.
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Considerem os problemas com os quais o governo Dilma lida neste momento: inflação e juros altos; aeroportos e infraestrutura da Copa, tudo atrasado; entrada excessiva de dólares e real muito valorizado; comércio desequilibrado com a China.São heranças do governo Lula. Claro que toda administração deixa coisas inacabadas para seu sucessor, mas trata-se aqui de algo mais. Em seu mandato, Lula não avançou um passo sequer no aperfeiçoamento do modelo econômico. E não foi capaz de ou não teve interesse em alterar as regras institucionais e o modelo de gestão que emperram as obras públicas no País. Curioso: Lula não aceitou as propostas econômicas mais à esquerda, mas também não embarcou totalmente na ortodoxia. Foi tocando uma coisa mista, deixando correr...
Leiam aqui o artigo "A Herança Maldita de Dilma", de Carlos Alberto Sardenberg, no Estadão

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