Você compraria produtos de uma empresa multinacional que pagou R$ 200 mil pela palestra de um ex-presidente da república, no dia em que os juros, por causa da sua gastança e irresponsabilidade fiscal, subiram para 11,75%, beneficiando, justamente, o capital internacional? Eu não.
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Da Folha de São Paulo:
Lula arrancou risadas ao afirmar que programas como o Bolsa Família, focados nos mais pobres, impulsionarão os lucros do grupo. "Quando a gente distribui, as pessoas vão consumir. E vão comprar os produtos da LG logo, logo", disse. Ele citou a eletrificação do campo como estímulo à venda de TVs de última geração. "Você está trazendo a pessoa do século 18 para o século 21. Está tirando do candeeiro para ela comprar uma TV de três dimensões aqui!"
Cada referência aos produtos era respondida com palmas. O petista exaltou a empresa com frases como "A LG apostou no Brasil", e citou seus motes promocionais. "Precisamos trabalhar muito para criar milhões de famílias smart neste país", disse. Antes, atores encenaram a família, de pais e filhos viciados em tecnologia. Seguindo o script do mercado de palestras, Lula alternou um discurso lido com piadas e casos de bastidor. Contou ter determinado uma aquisição do Banco do Brasil após ouvir que lhe faltava "expertise" para financiar veículos. "Eu falei: "Então vamos comprar essa tal expertise". E compramos 50% do Banco Votorantim."
Após um início hesitante, Lula se mostrou adaptado ao novo papel. Falou 41 minutos, só um além do previsto. Citou a contratante diversas vezes e evitou qualquer menção a outras empresas. Ao falar do Luz Para Todos, disse ter visitado uma mulher que usava uma lata de refrigerante como candeeiro. "Mas não vou dizer a marca para não fazer merchandising!", apressou-se.
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Da Folha de São Paulo:
Em sua primeira palestra remunerada, o ex-presidente Lula encarnou ontem um dublê de político e garoto-propaganda de eletrônicos. Repetindo slogans da coreana LG, que o contratou por cerca de R$ 200 mil, ele usou dados de seu governo para motivar vendedores a oferecer aparelhos a consumidores da classe C. A Folha acompanhou todo o evento, feito a portas fechadas. Por ordem do petista, os jornalistas só podiam ouvir os minutos iniciais.
Lula arrancou risadas ao afirmar que programas como o Bolsa Família, focados nos mais pobres, impulsionarão os lucros do grupo. "Quando a gente distribui, as pessoas vão consumir. E vão comprar os produtos da LG logo, logo", disse. Ele citou a eletrificação do campo como estímulo à venda de TVs de última geração. "Você está trazendo a pessoa do século 18 para o século 21. Está tirando do candeeiro para ela comprar uma TV de três dimensões aqui!"
Cada referência aos produtos era respondida com palmas. O petista exaltou a empresa com frases como "A LG apostou no Brasil", e citou seus motes promocionais. "Precisamos trabalhar muito para criar milhões de famílias smart neste país", disse. Antes, atores encenaram a família, de pais e filhos viciados em tecnologia. Seguindo o script do mercado de palestras, Lula alternou um discurso lido com piadas e casos de bastidor. Contou ter determinado uma aquisição do Banco do Brasil após ouvir que lhe faltava "expertise" para financiar veículos. "Eu falei: "Então vamos comprar essa tal expertise". E compramos 50% do Banco Votorantim."
Após um início hesitante, Lula se mostrou adaptado ao novo papel. Falou 41 minutos, só um além do previsto. Citou a contratante diversas vezes e evitou qualquer menção a outras empresas. Ao falar do Luz Para Todos, disse ter visitado uma mulher que usava uma lata de refrigerante como candeeiro. "Mas não vou dizer a marca para não fazer merchandising!", apressou-se.
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