“Vivemos hoje uma ditadura, ainda que velada, do politicamente correto”, opina o economista Rodrigo Constantino.
Ele, que também é articulista do Globo, diz que o cerceamento social é tão poderoso quanto as leis e normas. Tão poderoso que, às vezes, chega justamente a se transformar em discurso oficial.
“Durante o governo Lula, houve a tentativa patética da cartilha da linguagem politicamente correta. Quando o governo se arroga do direito de ditar uma linguagem apropriada, estamos a um passo de um regime totalitário”, diz.
Constantino brincou com o colega de painel Marcelo Tas, humorista e apresentador do “CQC”: “Temo muito pelo futuro profissional do Marcelo”.
Embora pregue a liberdade de expressão, o economista ressalta que ela esbarra no direito de propriedade.
“Não cabe a um jornal, que é uma empresa privada, dar espaço a qualquer um. Ele se reserva ao direito de dar voz a quem quiser. Liberdade de expressão é outra coisa, implica em ouvirmos coisas que não gostamos, que consideramos sórdidas ou chocantes. Não o de repetir, como um papagaio, o consenso”.
Constantino busca na literatura exemplos de discursos contra o consenso que têm função social. Ele cita “Gomorra”, de Roberto Saviano, retrato da máfia napolitana, e “Versos satânicos”, de Salman Rushdie:“O progresso surge de mudanças promovidas por minorias que ousam ir contra o consenso. Todo o progresso está calcado na necessidade de tolerar os discursos contraditórios”.
Ele, que também é articulista do Globo, diz que o cerceamento social é tão poderoso quanto as leis e normas. Tão poderoso que, às vezes, chega justamente a se transformar em discurso oficial.
“Durante o governo Lula, houve a tentativa patética da cartilha da linguagem politicamente correta. Quando o governo se arroga do direito de ditar uma linguagem apropriada, estamos a um passo de um regime totalitário”, diz.
Constantino brincou com o colega de painel Marcelo Tas, humorista e apresentador do “CQC”: “Temo muito pelo futuro profissional do Marcelo”.
Embora pregue a liberdade de expressão, o economista ressalta que ela esbarra no direito de propriedade.
“Não cabe a um jornal, que é uma empresa privada, dar espaço a qualquer um. Ele se reserva ao direito de dar voz a quem quiser. Liberdade de expressão é outra coisa, implica em ouvirmos coisas que não gostamos, que consideramos sórdidas ou chocantes. Não o de repetir, como um papagaio, o consenso”.
Constantino busca na literatura exemplos de discursos contra o consenso que têm função social. Ele cita “Gomorra”, de Roberto Saviano, retrato da máfia napolitana, e “Versos satânicos”, de Salman Rushdie:“O progresso surge de mudanças promovidas por minorias que ousam ir contra o consenso. Todo o progresso está calcado na necessidade de tolerar os discursos contraditórios”.
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