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terça-feira, 5 de abril de 2011

Abril verde-amarelo x abril vermelho. A luta continua, brasileiros.


Há pouco, o Jornal Nacional noticiou o movimento de 24.000 agricultores a favor da mudança do Código Florestal, realizado em Brasilia. De um lado, uma entrevista com Kátia Abreu, presidente da CNA, cercada de agricultores, defendendo terra para plantar, com desmatamento zero. Como contraponto, a entrevista com um barbudinho dos dentes ruins (uma espécie de Marco Aurélio Garcia dos ongueiros), de um tal Instituto Socioambiental, ISA, dentro de uma biblioteca, atacando os agricultores brasileiros. Para finalizar, a ministra do Meio Ambiente, que é um cargo que no Brasil parece ter que ser exercido por gente mal vestida, mal penteada, mal arrumada, dizendo que quer proteger a "agricultura social", por isso acha que o texto deve ser melhor discutido. Agora vejam quem está junto em uma passeata que será feita na próxima quinta-feira, em Brasília, para contestar a manifestação da agropecuária brasileira: 
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Na próxima quinta-feira (7/4), Dia Mundial da Saúde, movimentos sociais e organizações ambientalistas realizam uma marcha em Brasília para lançar a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e protestar contra o projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de alteração do Código Florestal, que é apoiado pelos ruralistas. A mobilização também defende a Reforma Agrária. A marcha sairá do pavilhão de exposições do Parque da Cidade, às 7h. A previsão é que chegue às 9h à frente do Congresso Nacional, onde ocorrerá um ato público. A manifestação reúne entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Instituto Socioambiental (ISA), Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), entre outros. ............................................................................... Estes aí, em vermelho, representam a "agricultura social" da ministra do Meio Ambiente da Dilma. Uma das marcas da manifestação de hoje é que não foi vista uma só bandeira de partido ou de movimento político. Não havia vermelho na Esplanada. Só havia o verde-amarelo de quem trabalha pelo Brasil e não pelo Canadá, pela Inglaterra, pela Venezuela, por Cuba.
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A FETRAF, o braço financeiro da guerrilha rural do MST, dispensa comentários. Basta googlar FETRAF+corrupção+convênio. Já este Instituto Socioambiental recebeu R$ 490.152,92 do governo federal, em 2009, para um projeto de turismo quilombola no Vale da Ribeira. Também recebeu mais R$ 56.850,00 para apoiar 4 expedições a sítios de ocupação ancestral dos povos Yudja, Kaiabi, Kisêdjê Panará. Espera-se como resultados o registro de sítios sagrados e míticos, histórias relacionadas aos locais e um mapeamento histórico destes povos. No total, foram mais de R$ 750 mil. Ou seja: é mais uma ONG que mama nas tetas públicas para financiar os seus ataques à agropecuária brasileira. Este ano, o instituto  já recebeu R$ 235.186,40 do Ministério do Meio Ambiente. Os 24.000 agricultores que vieram à Brasília pagaram a viagem dos próprios bolsos, como sempre.

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