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A tragédia da escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, onde um lunático invadiu um colégio e matou 12 estudantes, chocou o Brasil inteiro e, em particular, a sociedade carioca, já tão acostumada a um cotidiano de atrocidades e violência. Diria "acostumada", porque a capital do Rio já é um campo aberto para o crime e o descaso das autoridades públicas. No entanto, parece que a maldade e a loucura humana conseguiram extrapolar o senso comum. Uma população honesta, aturdida, acuada, emocionalmente abalada e confusa sentiu o golpe da matança brutal e absurda das crianças inocentes do colégio.
No entanto, a mídia e os políticos já encontraram um culpado. O crime não foi causado por um lunático tresloucado, admirador do terrorismo islâmico, de Osama Bin Laden e de outras práticas e temas violentos. O criminoso é o cidadão comum e o seu direito de se armar. Sim, a classe política e os ativistas de esquerda, aproveitando-se da vulnerabilidade de uma sociedade abatida e explorando seus sentimentos de culpa, querem impor o controle sobre as armas. Querem tirar o direito do cidadão comum de se defender de bandidos ou de gente tresloucada matadora de alunos de colégio.
Demagogicamente, a presidente Dilma Rousseff fez o seu teatrinho e "chorou" quando comentou sobre a morte dos pequeninhos de Realengo. Ela quis com isso imitar a informalidade do ex-presidente Lula, dando o aval de "mulher sensível". Para quem participou de assaltos a bancos e outras demais atividades terroristas, o papel dela soa estranho demais. Nos chamados "anos de chumbo" do regime militar, eu não me espantaria se a atual governante do país, obcecada por temas guerrilheiros e terroristas comunistas, invadisse um banco e matasse um bocado de gente. De fato, foi isso mesmo que ela fez ou tentou fazer em priscas eras. A aliança espiritual entre um estúpido fascinado por Osama Bin Laden e Al Qaeda e a militância de esquerda é bem mais próxima do que se imagina. A esquerda mundial, com algumas exceções, apóia o terrorismo islâmico e aplaudiu os atentados de 11 de setembro de 2001. Então por que a presidente chora? E por que a esquerda quer desarmar a população civil?
O atual Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo aproveitou-se da comoção popular para propor uma nova campanha de desarmamento. Ele diz:
"Acho que temos uma cruzada pela frente. O Ministério da Justiça lançará uma campanha pelo desarmamento. Temos de lutar muito fortemente contra essa cultura do armamento, contra essa cultura que faz com que pessoas, muitas vezes fora de suas faculdades mentais, cometam esse tipo de atrocidade".
E hipocritamente reitera:
"Não é mais necessário que crianças e pessoas morram desta forma tão triste para que nós possamos aprender. É um momento muito triste. Todos nós, brasileiros, temos de nos solidarizar com essas famílias, com o povo do Rio de Janeiro".
A pergunta que não quer calar é: qual "cultura" de armamento? O país tem uma das legislações de armas mais severas do mundo e o governo tentou por todos os meios ludibriar a população, com o referendo sobre o desarmamento, realizado em 2005. Ao que parece, a opinião do povo não vale muita coisa. Por meio de um golpe sujo, o Estado usou do referendo para pregar uma armadilha sobre a população honesta e desarmá-la. Porém, o tiro saiu pela culatra. A população em peso percebeu a tramóia e votou contra a proibição das armas. Mas quem disse que esquerdista aceita os anseios do povo? Os esquerdistas só aceitam a vontade popular quando de acordo com os seus desmandos. Eles vão insistir por todos os meios possíveis e impossíveis, até conseguirem impor os seus propósitos contra a população. A intenção de desarmar a população civil não é a de protegê-la contra o crime. Na prática, tem o sentido inverso de expor mais e mais o cidadão aos caprichos dos bandidos.
O Ministro da Justiça ainda mente. Ele afirmou que a política do desarmamento diminui os índices de violência. Onde isso? Quando? Como? Até o dado momento, os movimentos a favor do desarmamento apresentam desonestamente estatísticas maquiadas para nos convencer do que é ilógico e irrisório. Na prática, a violência e a criminalidade no país têm crescido a olhos vistos. A Suíça e Israel, dois países fortemente armados, apresentam índices de violência bem mais baixos do que o Brasil, cuja legislação é rígida. No entanto, o Sr. Cardozo não está sozinho na empreitada: o senador vigarista José Sarney também está na cruzada do desarmamento civil. Ao menos, ele poderia acrescentar uma seguinte cláusula em qualquer projeto legal com este fim: vamos tirar o direito de se armar dos senadores. Senador que portar armas vai pra cadeia!
Os apregoadores das maldades intrínsecas das armas de fogo acham que basta um decreto para resolver o problema da violência. Como se a diminuição dos índices de assassinatos do país dependessem apenas da criação de leis bem intencionadas e fajutas. O que esse pessoal não prova em nada é a relação entre as armas legais e os índices de violência. Pelo contrário, o direito de se armar ilegalmente já está, e muito, garantido neste país. A nova tentativa de tirar as armas legais de circulação só vai expor o cidadão comum aos delinqüentes, criminosos e lunáticos armados ilegalmente.
Ou mais, na opinião do ministro e de demais desarmamentistas, o cidadão comum que registra sua arma para defender sua casa e sua família é uma espécie de lunático em potencial. Ele precisa ser tutelado pelo Estado, porque as armas disparam sozinhas. As únicas duas classes sacrossantas, capazes de usar uma arma, são a dos agentes públicos e a dos bandidos. Não duvido que o Sr. Cardozo vá recusar-se ao direito de se armar. Ele, como muitos outros, pode alegar ser "autoridade pública" e logo, vai manter os privilégios de sua autodefesa que recusa a toda uma população.
A imprensa já corrobora para a farsa. Escuto no Jornal Nacional, as palavras de um jornalista, a respeito da solução para os crimes de Realengo: "a solução é o desarmamento". Um "cronista" da Folha de São Paulo (coloco entre aspas, porque é uma boa besta), chamado Kennedy Alencar, em artigo publicado no dia 08 de abril de 2011, deu achaques de cultura politicamente correta sobre os assassinatos da escola de Realengo. Descreveu o assassino, pela leitura de sua carta, nestes termos:
"Por ora, a carta que deixava clara a intenção de morrer é o dado mais esclarecedor. Há moralismo sexual, fanatismo religioso, uma defesa dos animais oprimidos pelo homem".
O que entende o Sr. Kennedy por "moralismo sexual" e "fanatismo religioso"? Tudo o que a carta revela é que o assassino era uma pessoa visivelmente desequilibrada e que deveria parar no hospício. Ou será que o jornalista acredita que nas igrejas haja assassinos deste naipe, por conta de um moralismo sexual conservador? De fato, o que diria o Sr. Kennedy se o assassino fosse um tarado ou um pedófilo? O movimento gay é cheio deles e o governo federal já cogitou distribuir kit-gay nas escolas, induzindo a sexualidade precoce dos alunos, mas ninguém se importa com isso. Pedófilo só importa para imprensa quando é padre.
O cronista ficou insatisfeito com a referência do assassino sobre a opressão dos animais pelo homem. Seria propício também colocar no manicômio judiciário muitos universitários e ativistas de ONG's, além do "filósofo" Peter Singer, criatura badalada na Academia, defensor de aborto em seres humanos e apregoador da "libertação animal" contra os homens. O atirador de Realengo faria escola nas universidades públicas. Provavelmente tinha tendências vegans...
Se bem que a imprensa esteja omitindo o fato de que o assassino declarava estranhas simpatias pelo islamismo. Ainda que tenha escrito uma carta citando Jesus Cristo ou a Bíblia, os seus amigos o chamavam de "Osama Bin Laden", porque o indivíduo deixou crescer a barba e só falava de atentados terroristas. Mas é claro, religião do crime e do fanatismo é o cristianismo. O islamismo está fora de cogitação dessas maldades...
Depois da cantilena politicamente correta anti-armas, vem a bajulação pró-governo. Na lógica estúpida de certos jornalistas, o Estado é o "papai-sabe-tudo". Ele sabe como nos educar e nos proteger, mais do que nós mesmos. Sabe, inclusive, usar melhor uma arma. Kennedy Alencar acrescenta mais asneiras:
"É pouco, como já cogitava o governo federal, adotar medidas de restrição à compra de armas. O comércio legal para civis deve ser proibido. O ilegal, duramente combatido. Repetindo: não faz sentido permitir a comercialização de armas para civis. A legislação deveria ser muito dura. Não bastaria apenas proibir, mas penalizar com gravidade quem comprar e vender armas. O Congresso faria um bem danado ao Brasil se aprovasse leis nesse sentido".
Não faz sentido? Na quase total carência de segurança pública, além de um completo abandono da população acossada por bandidos, como o direito de armar e comercializar armas pelos civis não faz sentido? Ao que parece, o Sr. Kennedy vive num mundinho da bolha que não representa o Brasil. E por que a discriminação contra os civis? Por acaso a polícia tem algum poder mágico de usar melhor as armas do que o cidadão comum que tenta proteger sua propriedade e sua família? Ou na pior das hipóteses, é a própria polícia quem fornece as armas aos bandidos, através da corrupção e da venda ilegal de armas?
Os crimes de Realengo não representam um problema para as armas legais. Representam justamente o contrário, o descaso do governo com a proteção da sociedade, inclusive, nas escolas públicas e na fiscalização de armas ilegais usadas por bandidos e lunáticos. Todavia, na incapacidade de desarmar e prender os bandidos, o governo escolhe outro foco, o de responsabilizar a sociedade honesta pelo crime. Quem matou aquelas mocinhas e mocinhos da escola de Realengo? Foi um paranóico armado? Não! Para o governo, foi você! Quem compra arma para defender sua família vai para cadeia
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