Após se tornar a primeira persona non grata da cidade e ser notícia em nível nacional, o técnico em manutenção Walter Ricardo da Cunha Freese tomou a decisão de sair de Nova Petrópolis. A notícia foi repassada pelo próprio autor do processo contra a Igreja Evangélica na tarde de ontem. Freese explica que sentiu que estava sendo expulso da cidade devido ao manifesto de repúdio aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores. “O ato dos vereadores foi vergonhoso, pois eles deveriam tentar apaziguar e não criar toda esta situação”, afirmou Freese, enfatizando que em nenhum momento foi procurado para manifestar a sua opinião ou dar explicações. Também deixou claro que, ao contrário do que consta no manifesto, em nenhum momento fez isso para obter ganho fácil.
O técnico ressaltou que nunca imaginou que a situação tomaria tamanha proporção. “Eu simplesmente me incomodei com o barulho do sino à noite e pesquisei na Internet o que eu poderia fazer a respeito. Vi que em Dois Irmãos teve uma situação parecida e houve um acordo entre comunidade e Igreja. Mas nem imaginei que pudesse ter uma repercussão tão grande e negativa”, enfatizou Freese.
Ele destacou ainda que foi alertado por uma amigo para ter cuidado ao andar sozinho à noite pela cidade. “Depois de tudo o que aconteceu eu fiquei com medo de algum fanático religioso fazer alguma coisa contra mim. Estou saindo porque corro risco de vida”, desabafou. Ao ser questionado se não encontrou nenhuma outra forma de lidar com a situação desfavorável, ele disse que não haveria outra solução. “A situação se encaminhou para isso”, lamentou.
Freese afirmou que embora o contrato de locação do apartamento onde mora vença apenas em novembro, já entrou em contato com a imobiliária para cancelar. “Estou indo embora o mais breve possível”, concluiu.
O técnico ressaltou que nunca imaginou que a situação tomaria tamanha proporção. “Eu simplesmente me incomodei com o barulho do sino à noite e pesquisei na Internet o que eu poderia fazer a respeito. Vi que em Dois Irmãos teve uma situação parecida e houve um acordo entre comunidade e Igreja. Mas nem imaginei que pudesse ter uma repercussão tão grande e negativa”, enfatizou Freese.
Ele destacou ainda que foi alertado por uma amigo para ter cuidado ao andar sozinho à noite pela cidade. “Depois de tudo o que aconteceu eu fiquei com medo de algum fanático religioso fazer alguma coisa contra mim. Estou saindo porque corro risco de vida”, desabafou. Ao ser questionado se não encontrou nenhuma outra forma de lidar com a situação desfavorável, ele disse que não haveria outra solução. “A situação se encaminhou para isso”, lamentou.
Freese afirmou que embora o contrato de locação do apartamento onde mora vença apenas em novembro, já entrou em contato com a imobiliária para cancelar. “Estou indo embora o mais breve possível”, concluiu.
Mari Devyl disse...
Honestamente, é RIDÍCULA e VERGONHOSA a atitude dos vereadores!!! Com tanto para fazer, estão preocupados com o badalar de um sino. Porque convenhamos, querem chamar de cultura um objeto de metal, que emite sons horrendos, e não traz benefício a ninguém. Onde está a democracia, a liberdade de expressão? E pequenos detalhes, o morador está dentro da lei, a igreja não, e mais, o vereador proponente do manifesto, Jerônimo Pinto, é enteado do Sr. Marcos Narciso, que este sim, deveria ser persona non grata na cidade, pois até já esteve preso por corrupção. E ainda dizem que o nazismo e a ditadura não existem mais....mas não em Nova Petrópolis!
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