Estou impressionadíssimo com a qualidade moral e intelectual dos discípulos do Sr. Silveira, fruto do seu divino magistério, que eles exibem com admirável candura e despudor nos Comentários do Mídia Sem Máscara e nos posts do Facebook.
Desde logo, provam sua fidelidade ao mestre pela renitência obstinada com que, imitando seu exemplo, fogem ao assunto inicial da discussão e semeiam em torno dele a mais pujante florescência de desconversas que já se viu brotar neste país desde que alguém cobrou do ex-presidente Lula explicações sobre o Mensalão.
Imitam-no também na desenvoltura com que, para encobrir sob uma cacofonia de grunhidos e uivos infernais uma simples e direta imputação criminal, recorrem ao expediente de atribuir ao queixoso os piores vícios e defeitos, chegando a vasculhar com curiosidade malsã a sua vida de família e a bradar, com os olhos esbugalhados de santa cólera, contra pecados de fornicação que ele teria cometido 45 anos atrás, como se isto tivesse algo a ver com o caso e como se um crime de difamação pudesse ser lavado por uma enxurrada de novos crimes.
Imitam-no, por fim, no ar de santidade sublime com que, ao infringir vezes sem conta o Art. 180 do Código Penal, fingem estar fazendo isso por puro zelo pela Casa do Senhor, supostamente abalada em seus alicerces pelos meus ensinamentos heréticos e blasfemos. Tentam até mesmo dar a impressão de que era isso o que se discutia desde o começo, e não a simples falsificação proposital do sentido de um texto, operada pelo Sr. Silveira com a finalidade ostensiva de indispor contra mim, por motivos falsos, os fiéis católicos e se possível a hierarquia da Igreja também.
Segundo um livro que li recentemente, a introdução repentina de um capitalismo sem lei, favorecendo mediante desvio de verbas do Estado a ascensão generalizada de gangsters à condição de empresários, teve um efeito deletério na mente do povo russo, tornando-o incapaz de distinguir entre condutas legais e ilegais.
Os ensinamentos do Sr. Silveira produziram o mesmo efeito na mente de seus discípulos, em prazo mais curto e com investimento em dinheiro consideravelmente menor.
Imitam-no também na desenvoltura com que, para encobrir sob uma cacofonia de grunhidos e uivos infernais uma simples e direta imputação criminal, recorrem ao expediente de atribuir ao queixoso os piores vícios e defeitos, chegando a vasculhar com curiosidade malsã a sua vida de família e a bradar, com os olhos esbugalhados de santa cólera, contra pecados de fornicação que ele teria cometido 45 anos atrás, como se isto tivesse algo a ver com o caso e como se um crime de difamação pudesse ser lavado por uma enxurrada de novos crimes.
Imitam-no, por fim, no ar de santidade sublime com que, ao infringir vezes sem conta o Art. 180 do Código Penal, fingem estar fazendo isso por puro zelo pela Casa do Senhor, supostamente abalada em seus alicerces pelos meus ensinamentos heréticos e blasfemos. Tentam até mesmo dar a impressão de que era isso o que se discutia desde o começo, e não a simples falsificação proposital do sentido de um texto, operada pelo Sr. Silveira com a finalidade ostensiva de indispor contra mim, por motivos falsos, os fiéis católicos e se possível a hierarquia da Igreja também.
Segundo um livro que li recentemente, a introdução repentina de um capitalismo sem lei, favorecendo mediante desvio de verbas do Estado a ascensão generalizada de gangsters à condição de empresários, teve um efeito deletério na mente do povo russo, tornando-o incapaz de distinguir entre condutas legais e ilegais.
Os ensinamentos do Sr. Silveira produziram o mesmo efeito na mente de seus discípulos, em prazo mais curto e com investimento em dinheiro consideravelmente menor.
Pelos frutos os conhecereis.
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