A presidente Dilma Rousseff perdeu a paciência e interveio nas negociações envolvendo a Andrade Gutierrez (AG), o Inter e o Banrisul. Em um telefonema na terça-feira à direção da construtora, Dilma enquadrou o presidente do conselho de administração, Sérgio Lins Andrade, e o presidente-executivo do grupo, Otávio Marques de Azevedo:
– É o meu clube, é o meu Estado. Não há hipótese nenhuma da empresa sair que nem cachorro e deixar todo mundo de pincel na mão – esbravejou a presidente.
Irritada, Dilma cobrou uma solução rápida para o impasse, proibindo a AG de abandonar o projeto. A presidente lembrou que foi a empresa que se ofereceu para conduzir a reforma e agora precisa cumprir sua parte.
Esta não foi a primeira vez que Dilma cobrou a empreiteira. Em viagem recente à Venezuela, ela alertou executivos da AG que o caso de Porto Alegre tinha uma importância pessoal, e que não admitia ser “deixada na mão”.
Dilma fez ainda referência direta ao caso Itaquerão, emperrado até o ano passado por falta de garantias envolvendo a empreiteira Odebrecht. Corintiano fanático, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também emparedou os diretores da empreiteira e exigiu que a obra tivesse início.
– Eu quero que o caso Odebrecht seja a inspiração de vocês. A brincadeira acaba aqui – sentenciou a presidente na conversa com os executivos da AG.
Do outro lado da linha, empresários garantiram que o caso seria resolvido a tempo. Para o Planalto, a empreiteira não ousaria desobedecer uma ordem da presidente. Em 2011, a AG recebeu pelo menos R$ 393 milhões da União referentes a contratos, a sexta construtora que mais recebeu recursos.
O imbróglio envolvendo Inter e AG vinha sendo monitorado pelo Planalto há bastante tempo. A nota publicada pela AG nos jornais, culpando o Banrisul pelo atraso, repercutiu muito mal no Planalto.
– Resolvam de uma vez essa situação com o Banrisul – determinou a presidente.
– É o meu clube, é o meu Estado. Não há hipótese nenhuma da empresa sair que nem cachorro e deixar todo mundo de pincel na mão – esbravejou a presidente.
Irritada, Dilma cobrou uma solução rápida para o impasse, proibindo a AG de abandonar o projeto. A presidente lembrou que foi a empresa que se ofereceu para conduzir a reforma e agora precisa cumprir sua parte.
Esta não foi a primeira vez que Dilma cobrou a empreiteira. Em viagem recente à Venezuela, ela alertou executivos da AG que o caso de Porto Alegre tinha uma importância pessoal, e que não admitia ser “deixada na mão”.
Dilma fez ainda referência direta ao caso Itaquerão, emperrado até o ano passado por falta de garantias envolvendo a empreiteira Odebrecht. Corintiano fanático, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também emparedou os diretores da empreiteira e exigiu que a obra tivesse início.
– Eu quero que o caso Odebrecht seja a inspiração de vocês. A brincadeira acaba aqui – sentenciou a presidente na conversa com os executivos da AG.
Do outro lado da linha, empresários garantiram que o caso seria resolvido a tempo. Para o Planalto, a empreiteira não ousaria desobedecer uma ordem da presidente. Em 2011, a AG recebeu pelo menos R$ 393 milhões da União referentes a contratos, a sexta construtora que mais recebeu recursos.
O imbróglio envolvendo Inter e AG vinha sendo monitorado pelo Planalto há bastante tempo. A nota publicada pela AG nos jornais, culpando o Banrisul pelo atraso, repercutiu muito mal no Planalto.
– Resolvam de uma vez essa situação com o Banrisul – determinou a presidente.
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