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segunda-feira, 25 de julho de 2011

MILITARES SE RENDEM A FALCATRUA DO GOVERNO

O Brasil foi o primeiro colocado nos Jogos Mundias Militares.

Parabéns? Motivo de orgulho? Júbilo nacional? Poha nenhuma...

Acostumados a fraudar tudo que põem a mão neste país, nossos (des)governantes corromperam até o espírito olímpico, que também vigora nesse tipo de competição. Ô Raça ruim....

Não satisfeitos de manobrar as mentes e vontades da nação para fazer eleger os representantes populares de seu agrado e capazes de permanecer subjulgados sob seu poder de controle; de modo a manter a base parlamentar capaz de passar como rolo compressor nas discussões do congresso nacional, a curriola fraudou até a composição de nossa equipe militar de competições.
Os times foram reforçados por muitos atletas especialistas e de desempenho acima da média normal de militares profissionais, através de contratos temporários com as forças armadas para disputar os Jogos, e, dessa forma, o Brasil conseguiu pela primeira vez ficar em primeiro lugar no quadro geral de medalhas.
Para se ter uma idéia, 40 das 45 medalhas de ouro, 29 das 33 de prata e 28 das 36 de bronze foram obtidas pelos atletas de alto rendimento engajados a fórceps. Se fossem considerados apenas os resultados dos militares de carreira, o Brasil terminaria a competição em nono lugar, o que seria um fato notável já que na edição anterior, o país terminou em 31º lugar, mantendo a honra da competição.
Além de tudo, o evento não mobilizou tanto os cariocas, apesar dos ingressos terem sido distribuídos gratuitamente. Algumas competições tinham como "torcedores" os próprios atletas e foram raros os casos de se ver as arquibancadas cheias.
Em sua marcha inevitável para mais um governo apenas de propaganda, dona deelma disse que os Jogos Militares vão ajudar o País a organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Mas aí a coisa tem que ser prá valer...Além de toda roubalheira cantada em prosa e verso, nada, absolutamente nada se fez para desenvolver atletas capazes de fazer um bom papel nas olimpíadas e o time de futebol continua cheio de estrelas mas com desempenho sofrível.

Manter atletas nas fileiras militares é prática comum, mas de forma contínua e permanente e não gambiarrada nem forçada como é o caso. Sabe-se que cerca de 44% dos medalhistas dos Jogos de Pequim-2008 eram militares de carreira, o que é justificável como forma de subsidiar e incentivar o esporte e não como foi feito, envergonhando a disputa e destruindo o espírito competitivo.

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