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segunda-feira, 8 de junho de 2020

A desonestidade intelectual e o fanatismo socialista de TARSO GENRO

Everton Silveira/Raw Image/Estadão Conteúdo – 25.9.2014
Sempre caprichando na pose de erudito, o companheiro Tarso Genro resolveu juntar num recado pelo Twitter a Revolução Francesa e a Operação Lava Jato para — de novo — prestar vassalagem ao chefe condenado a mais de 20 anos de cadeia. Confiram o que escreveu o ex-ministro da Educação (e também da Justiça) do governo Lula:
"Tu me seguirás Robespierre, disse Danton quando ia para o Patíbulo", começa o tuíte. Comecemos a aula de português. Faltou a vírgula antes de "Robespierre", Tarso. Escreva dez vezes numa folha: a vírgula precede o vocativo.
E esse "Patíbulo", Tarso? É nome de lugar? Se não for, a inicial maiúscula faz tanto sentido quanto uma frase de Dilma Rousseff.
"Previu e acertou! Lula também acertou em relação a Moro", continua o besteirol, antes de viajar de vez na maionese. "Este pensou que era um Príncipe dos fascistas em ascenção. Mas era um cão-de-guarda". Segunda parte da aula. "Cão de guarda" não tem hífen, Tarso. E essa inicial maiúscula no Príncipe só existiria se fosse definido. Por exemplo: "Tarso Genro é o Príncipe dos Poetas Onanistas".
Agora ajoelhe no milho e escreva 100 vezes num papel: "Ascensão" é com S. Quem escreve ascenção com ç só pode ser ministro da Educassão de um analfabeto como Lula.
O Brasil sabe faz tempo que Tarso Genro aproveitou o emprego de ministro da Justiça para torturar as leis, a ética, a moral e os bons costumes. Em 2007, por exemplo, os pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara abandonaram a delegação cubana que participava dos jogos Pan-Americanos do Rio e tentaram fugir para a liberdade na Alemanha. Por ordem de Tarso, foram capturados pela polícia e deportados para a ilha presídio. O ministro protagonizou a abjeção para afagar Fidel Castro, mas jurou que atendera a um pedido dos atletas. Menos de dois anos depois, a segunda e bem-sucedida tentativa de fuga desmoralizou o álibi obsceno.
Coerentemente, o carcereiro de inocentes tentou manter em liberdade o terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça do seu país por envolvimento em quatro assassinatos. Alegando que o amigo Battisti era uma vítima inocente da ditadura italiana, Tarso rasgou o tratado de extradição entre o Brasil e a Itália e promoveu o homicida a "asilado político". Capturado quando ampliava o prontuário no Paraguai e extraditado para a Itália, Battisti enfim confessou a autoria dos crimes. Tarso parou de falar do assunto.
Deveria agora parar de escrever.
Augusto Nunes

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