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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um dos ambientalistas mortos na Amazônia usava nome falso e era um assassino perigoso. Mas a culpa era do Código Florestal

Em meio a tantas calúnias e mentiras ditas contra o Código Florestal, a mais suja de todas foi a que  tentou ligar mortes por conflitos de terra ou por vingança com a nova legislação, aprovada na Câmara e em votação no Senado. Como sempre, o governo petista, refém das ONGS estrangeiras e das missões religiosas da Amazônia, armou um escarcéu para se justificar. O resultado da politização da violência acabou sendo a demonstração cabal do quanto o governo petista é incompetente e do quanto a justiça no país é uma bagunça. Leiam a matéria abaixo.
 Do jornal O Liberal, Pará:

A Polícia Civil do Pará anunciou na tarde de ontem, que o assassinato ocorrido no dia 1º de junho deste ano, no Projeto de Assentamento Sapucaia, situado na zona rural do município de Eldorado do Carajás, no sudeste paraense, não tem qualquer ligação com conflitos agrários no campo. Em contato com a reportagem na noite de ontem, o diretor das delegacias do interior, delegado Silvio Maués Batista, disse que na verdade, a vítima era foragido do Estado do Maranhão e usava o nome falso de Marcos Gomes da Silva, quando o seu nome verdadeiro era João Vieira dos Santos.

A polícia desvendou o caso depois da localização de familiares da vítima no município maranhense de Bom Jardim. Segundo a família, João Vieira nasceu em Zé Doca, no Maranhão, sendo que, em novembro de 2001, assassinou a pauladas, e com requintes de perversidade, Francisco das Chagas de Albuquerque França, tendo sido pronunciado pelo crime pelo juízo da comarca de Bom Jardim, onde ocorreu o homicídio. Dois anos depois de ser preso, de acordo com a polícia paraense, João Santos fugiu para o Estado do Pará, onde passou a usar documentos falsos, tendo residido na zona rural dos municípios de Goianésia do Pará, Paragominas e Tailândia e Marabá, e Eldorado do Carajás, onde morava escondido, no assentamento Sapucaia.

Para a reportagem de O Liberal, o delegado Silvio Maués disse que o irmão de João Vieira, o comerciante Isamar Vieira dos Santos, que reside na cidade de Zé Doca, foi quem reconheceu o cadáver, através de fotos da perícia. Ouvida em depoimento, a companheira de João, Maria Francisca Silva César, disse na delegacia de Eldorado do Carajás que ele não possuía documentos e apenas se identificava como Marcos. A mulher garantiu que não sabia de qualquer envolvimento do companheiro em crimes naquele Estado. As suspeitas de que a vítima seria fugitivo começaram ainda durante o exame de necropsia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Marabá.

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