BRASÍLIA - Por 10 votos a 7, o Conselho de Ética da Câmara não aceitou, nesta quarta-feira, a admissibilidade do processo contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Embora o deputado federal Sérgio Brito (PSC-BA), relator do processo disciplinar contra Bolsonaro, tenha elaborado um parecer que pede a continuidade da investigação, o documento foi rejeitado.
Antes da votação, Bolsonaro declarou ter certeza de que seria absolvido.
- O que está em questão é minha prerrogativa de manifestar minha opinião - afirmou, completando: - Se eu estivesse errado, a presidente Dilma (Rousseff) não teria mandado recolher ao armário o kit gay.
O processo foi provocado por uma representação do PSOL, que acusa Bolsonaro de abusar das prerrogativas de parlamentar ao disseminar preconceito e estimular violência com declarações contra negros e homossexuais. A representação cita declarações do parlamentar e uma discussão entre ele e a senadora Marinor Brito (PSOL- PA) em maio, durante debate sobre o projeto que criminaliza a homofobia que tramita no Senado.
Ainda nesta quarta-feira, o deputado participou de audiência sobre a Comissão da Verdade, realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O debate, com parentes de desaparecidos políticos, girava entorno do Projeto de Lei que institui a Comissão Nacional da Verdade.
Havia cerca de 100 parentes no local, e o deputado, que defende o papel dos militares no regime que vigorou entre 1964 e 1985, entrou no Plenário sob gritos de "canalha", "torturador", "o erro foi vocês não terem matado todos".
Depois de passar cerca de dez minutos em pé, entre os participantes, e em silêncio, Bolsonaro deixou o Plenário.
Antes da votação, Bolsonaro declarou ter certeza de que seria absolvido.
- O que está em questão é minha prerrogativa de manifestar minha opinião - afirmou, completando: - Se eu estivesse errado, a presidente Dilma (Rousseff) não teria mandado recolher ao armário o kit gay.
O processo foi provocado por uma representação do PSOL, que acusa Bolsonaro de abusar das prerrogativas de parlamentar ao disseminar preconceito e estimular violência com declarações contra negros e homossexuais. A representação cita declarações do parlamentar e uma discussão entre ele e a senadora Marinor Brito (PSOL- PA) em maio, durante debate sobre o projeto que criminaliza a homofobia que tramita no Senado.
Ainda nesta quarta-feira, o deputado participou de audiência sobre a Comissão da Verdade, realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O debate, com parentes de desaparecidos políticos, girava entorno do Projeto de Lei que institui a Comissão Nacional da Verdade.
Havia cerca de 100 parentes no local, e o deputado, que defende o papel dos militares no regime que vigorou entre 1964 e 1985, entrou no Plenário sob gritos de "canalha", "torturador", "o erro foi vocês não terem matado todos".
Depois de passar cerca de dez minutos em pé, entre os participantes, e em silêncio, Bolsonaro deixou o Plenário.
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