Assim como no caso do Islamismo, que tratei no post anterior, para abordar a questão do homossexualismo é necessário certo cuidado para não ferir mentes despreparadas que raciocinam comparando coisas que se encontram em categorias diferentes. Essa deformação foi causada pelo avanço do politicamente correto e acredito que pode ser curada com uma boa dose de Aristóteles (as Categorias).
Não cabe a ninguém julgar a conduta sexual de outro ser humano. Acredito no Livre-Arbítrio inerente à vida e na liberdade civil de todos os que habitam em sociedade. O homossexualismo, em si mesmo, pode estar certo ou errado, de acordo com a crença pessoal. De acordo com a minha crença espiritual, que está embasada nas Escrituras que a fundamenta, tem algo de errado no homossexualismo. No entanto, isso não me dá o direito de condenar o ato de outra pessoa que não comunga da mesma crença. Da mesma forma, um discípulo de Anton Lavey pode argumentar que, segundo a sua crença, que tudo permite e até incentiva o homossexualismo, a minha visão é errada, mas isso não lhe dá o direito de obrigar outra pessoa a fazer aquilo que ele julga correto. A questão do homossexualismo, na prática e por analogia, é como na propriedade privada: cada um dá o que lhe parece mais apropriado.
Feitas as ressalvas que a época medíocre em que nos encontramos exige, vamos à separação: o homossexualismo nada tem a ver com o Movimento Homossexual Internacional, este um movimento político, ideológico, que tem objetivos muito distantes daqueles que prega e totalmente despreocupados com a vida daqueles que lhes dão credibilidade e visibilidade.
O Movimento Homossexual é hoje a mais forte corrente política mundial e está atrelado a objetivos de médio e longo prazos, estruturados minuciosamente por engenheiros sociais a serviço de um futuro governo mundial totalitário. Seus avanços se dão em praticamente todos os lugares e encontra-se em um avançado estágio de implantação de suas mais arrojadas pretensões. Financiados pelas maiores fundações internacionais, ideólogos dos direitos homossexuais cospem na tradição, atropelam a maioria e corroem a Constituição.
Quando exigem direitos exclusivos, os ativistas políticos do homossexualismo desdenham da tradição brasileira de nunca legislar com preconceito (pré+conceito), colocam-se acima de todos ao contrariar a vontade da maioria da população e derrubam o edifício constitucional ao exigir privilégios em forma de lei, tornando ainda mais confusa e porosa nossa Constituição.
Esta postagem ocorre porque recebi um comentário que dizia ser “homofóbico” combater a PLC 122, chamada Lei da Mordaça Gay, que oficialmente “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.” Esta lei, que contém inúmeros absurdos e é inconstitucional desde seu nascedouro, assim como todas as outras "ações afirmativas" que estão destruindo nosso país, contém pérolas totalitárias como estas:
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.”
“Art. 7º-A Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a locação, a compra, a aquisição, o arrendamento ou o empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Antes de qualquer coisa, homofóbico é aquele que tem medo ou aversão psicótica, com tendência à violência e não quem discorda das artimanhas de um grupo ideológico muito bem estruturado e ricamente financiado. Portanto, quando me chamam de homofóbico, tenho direito de responder que homofóbico é a PQP.
Continuando, além de eu achar esta lei absurda, inconstitucional e injusta, ainda acredito que ela é maléfica e separatista como todas estas intervenções totalitárias que agora chamam de “ações afirmativas”: tudo aquilo que exacerba as diferenças, incentiva a separação.
Sou absolutamente contra a PEC122, contra as cotas e todas outras tentativas legais do mesmo gênero. É uma doutrina bem simples: consiste em manter iguais os direitos de todos os brasileiros. Ninguém possui direitos superiores, ninguém está acima dos demais. Nenhum grupo pode dispor de mecanismos legais para sustentar privilégios sociais, culturais ou econômicos. Um grupo que não pode ser criticado é um grupo antidemocrático. Para quem não leu o Projeto de Lei da Câmara 122/06, sugiro a leitura imediata antes de defender o indefensável. O link está AQUI.
Não à Ditadura Gay, não ao preconceito e não aos privilégios.
PS: Aproveitando a aproximação, acho muito engraçada essa coisa de Passeata do Orgulho Gay... Substitua por Passeata do Orgulho Machão e verá quão ridículo é esse título, coisa de quem tem orgulho da sexualidade porque não deve ter outra coisa para se orgulhar.
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