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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dilma Ruimseff: o melhor da Parada Gay

São Pedro decidiu brigar com São Paulo e a Parada LGBT de Sampa transcorreu com frio e chuva (ou de repente foi praga de evangélico). Ficou menos colorida por conta disso, mas não menos povoada. De resto, clima de festa, porém sem muita reivindicação.

O formato atual da Parada precisaria mudar para que ela se tornasse mais política sem perder a graça. A sugestão - já levantada por muitos - de se imitar o carnaval da Bahia, formando blocos temáticos para seguir os trios e ainda levantar uma verba com a venda de camisetas e outros adereços é uma alternativa interessante. Os blocos temáticos poderiam carregar faixas mais reivindicativas, com cordões de isolamento protegendo seus participantes.

Difícil será convencer a direção da Associação da Parada LGBT de SP a mudar sua visão de mundo. Em guerra com as casas comerciais LGBT há tempos, porque cobra delas uma exorbitância para simplesmente colocarem um trio na avenida, que as casas não querem pagar, a APOGLBT vem transformando cada vez mais a Parada num desfile de trios institucionais e pelegos.

A lista oficial dos trios dá bem a dimensão do problema: 4 trios são da própria Associação (o financiamento é governamental); 3 outros são de sindicatos e entidade ligados ao PT e ao governo, como a CUT, a Apeoesp, o Sindicato dos Comerciários e a UNE, outros 2 são da prefeitura de São Paulo (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual); outro da conhecida organização desarmamentista, Eu sou da Paz; outra, uma empresa chamada Orion Cosméticos. Apenas 4 trios são ligados a casas LGBT (Nostro Mondo, Salete Campari e Disponível.com) e a uma ONG LGBT (ONG ABCD’s). Veja a lista dos trios na ordem clicando aqui.
 
Segundo o porta-voz da APOGLBT, Leandro Rodrigues, em entrevista ao UOL, as casas veem os participantes do evento como cifrões e não como cidadãos que querem direitos, embora as casas trabalhem para a população LGBT o ano inteiro, não só na Parada, além de gerar emprego e pagar impostos. Curioso que, apesar de ver algo de errado no fato de empresas quererem lucro, a Associação da Parada não se incomoda de deixar o evento ser tomado por sindicatos que vivem de imposto obrigatório em relação ao qual, por obra do pilantrão Lula da Silva, não precisam prestar contas a ninguém. Esse tipo de lucro pode!!?? Vejam no vídeo abaixo as diferentes posições sobre o assunto.


Enfim, politizada a Parada está até demais, político-partidarizada, melhor dizendo, com uma mínima representatividade civil LGBT. Por isso, o melhor dessa 15ª edição da Parada ficou por conta da drag queen Verônica Dimitri, 36, que encarnou a presidente Dilma Ruimseff em plena avenida. Veja a senhora Ruimseff abaixo:
 

Um comentário:

  1. esse ator do video da Dilma Ruimseff é o humorista Claudismar Silva e não veronica dimitri como disse a reportagem acima

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