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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Politica não dá vida, MATA!

A economia é o coração do organismo social. Se desligarmos o coração para proteger os membros e o cérebro, o organismo morre.
Estamos vivenciando um profundo choque de oferta causado por um desligamento compulsório da economia. Políticos deram a ordem para que o comércio fosse fechado, o setor de serviços fosse interrompido, e pessoas fossem proibidas de empreender e produzir. Várias fábricas tidas como "não-essenciais" foram compulsoriamente fechadas.
Com uma só canetada, milhões de empreendedores foram humilhados pelo estado, o qual, além de proibi-los de auferirem seu ganha-pão, ainda afirmou arrogantemente que suas atividades não são essenciais para ninguém. Um golpe duplo.
Médicos e jornalistas dizem que o desligamento da economia é essencial para se ganhar tempo para controlar o vírus e preparar os hospitais. Mas esse tipo de análise é típica de quem não entende os efeitos econômicos em cascata. Eles veem o desligamento como um temporário dano colateral, pois acreditam que tudo voltará ao normal em um mês. Errado. O impacto será severo e prolongado.
A decisão de fechar a economia causa estragos duradouros que não podem ser desfeitos em poucos meses. Sim, é essencial conter a disseminação do vírus, mas é crucial relembrar que cada mês de paralisia significa milhares a mais de empresas falidas para sempre e milhões a mais de desempregados.
De nada adianta o governo fornecer capital de giro a juros baixos para empresas que não estão tendo receitas. É uma questão de contabilidade básica. A realidade de um balancete não é abolida por uma simples "vontade política". Se os custos são fixos, mas a receita cai a zero por muito tempo, os ativos vão se tornando menores que o passivo, o patrimônio líquido se torna negativo e a falência está contabilmente decretada.
Mecanismos de suporte estatal às empresas duram apenas alguns dias, mas a ausência de receitas e o inevitável aumento dos prejuízos destroem o balancete. Empresas veem suas faturas serem atrasadas e caloteadas. Por causa da total incerteza, encomendas para o restante do ano são canceladas. Não há fluxo de caixa.
Postergar impostos ou obter empréstimos subsidiados não resolverão os problemas contábeis. Tampouco soluciona-se um choque de oferta por meio de políticas de expansão monetária, aumento dos gastos públicos e redistribuição de renda. O problema está na oferta, e essas são políticas de demanda.
E não há oferta quando há um colapso no emprego, na produção e na renda.
Não há como dizer que isso será passageiro.
Uma crise pandêmica é solucionada adotando-se protocolos de segurança e equipamentos sanitários (sair às ruas com máscaras e luvas), de modo que empresas e empregos continuem existindo. Não se combate pandemia desligando toda a economia. Isso cria problemas sociais e de saúde muito maiores no longo prazo.
A pandemia sanitária será superada pela genialidade humana. Já a pandemia intervencionista irá custar muito em termos de vidas e prosperidade.

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