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sábado, 25 de junho de 2011

Nazistas e judeus


“Anti-semitismo não é nada comparado a atitude antagônica produzida por grupos judeus aos não judeus. O grupo judaico teve sucesso na opressão e no antagonismo que para sempre enfiou o mundo.” Albert Einstein, Collier's Magazine, 26 de novembro de 1938.

Na Conferência Mundial Judaica de 1958, em Genebra, Dr. Nahum Goldman, Presidente da Organização Sionista, avisou aos judeus que “uma recusa atual do observável anti-semitismo poderia constituir um novo perigo para a sobrevivência judaica... O desaparecimento do anti-semitismo tinha tido um efeito muito negativo em nossa vida interna.”
Goldman não era o primeiro judeu a reconhecer os fundamentos comuns entre sionistas e anti-semitas. De fato, desde que o Sionismo foi inventado por um jornalista judeu no final do século dezenove, sionistas influenciaram líderes judeus a ter realmente cooperação com anti-semitas, incluindo nazistas, na prevenção da assimilação do povo judeu.
O fundador do Sionismo, Theodor Herzl, ele mesmo entrou em negociação com o anti-semita Ministro do Interior Tzarista, Plehve, que prometeu “assistência moral e material” dos governantes tzaristas ao movimento sionista.
Em 1937, o governo anti-semita da Polônia, enviou a expedição de Michael Lepecki ao Madagascar, acompanhado por representantes da comunidade judaica, para estudar a possibilidade de enviar para lá a população judaica inteira do país, no rumo do plano de um estado sionista na ilha.
A possibilidade de planejamento de um estado judeu em Madagascar (que foi na realidade sugerida em primeiro lugar pelo próprio Herzl) também recebeu consideração do governo nazista. Em 1938, Hitler concordou em enviar o presidente do Reichsbank Dr. Hjalmar Schacht, para Londres a fim de discutir com os representantes judeus Lord Bearsted e um Mr. Rublee de Nova Iorque. O plano só falhou por causa da intransigência do governo britânico.
Um outro líder judeu proeminente, Haim Arlossorof, Secretário do Histadrut, foi também envolvido em similares negociações com os nazistas, de acordo com os Protocolos de Knesset de 30.6.59 (the Israeli Hansard).
No final de 1930, os judeus alemães estavam coordenando um novo auge de fervor sionista, cortesia do regime nazista. Organizações sionistas receberam três vezes mais em contribuições entre 1935/6 do que entre 1931/2, e a tiragem do jornal sionista Judische Rundschau subiu de 5.000 para 40.000. O Editor do jornal foi o primeiro a cunhar e fazer popular o slogan a respeito da estrela amarela que os judeus foram depois forçados a vestir: “Vestir com orgulho, a estrela amarela!” Isso foi mais do que seis anos antes dos judeus serem obrigados a usá-la por lei.
Há até uma certa soma de evidências para mostrar que Hitler foi financiado por interesses judeus. Em seu livro, I Paid Hitler, Thyssen admitiu que os nazistas mesmos tinham sido obrigados a reconhecer os serviços prestados pelo banco judeu Simon Hirschland Bank, que tinha arrumado empréstimos de Wall Street para Hitler, através de um outro banco em Nova Iorque: Goldman Sachs & Co. Por um longo tempo, ninguém ousou colocar as mãos no Simon Hirschland Bank, a despeito da pressão dos elementos extremistas do partido nazista.
E durante os julgamentos de Nuremberg, Hjalmar Schacht pediu que um Mr. Jeidels fosse chamado dos EUA como testemunha de defesa. De acordo com uma edição da Time (3.7.42), na época da guerra, Jeidels tinha sido um dos amigos íntimos de Schacht antes da guerra. Hitler teve até mesmo deixado que Jeidels atuasse como seu representante no famoso Acordo de Standstill. Em 1942, ele havia se tornado um parceiro no Jewish Lazard Frères Bank em Manhattan, mas ainda tinha “permissão de escolher rumos diversos dentro do hitlerismo”.
Mas provavelmente a mais bizarra ligação entre Hitlerismo e Sionismo fosse na Áustria e Hungria, onde proeminentes líderes judeus cooperaram ativamente com os Nazis, registrando a população judaica e mantendo a ordem nos guetos, em recompensa da permissão para a imigração para a Palestina de milhares de jovens pioneiros judeus. Os nazistas concordaram mesmo em preparar escolas de agricultura para os que seriam emigrantes na Áustria. Esse romance completo é descrito em termos rapsódicos em The Secret Roads por Jon e David Kimche, dois proeminentes sionistas britânicos. Eles descrevem como dois jovens colonos fizeram seus caminhos de volta a Berlim e Viena em 1938, a fim de propor o plano à Gestapo. Adolf Eichmann prontamente concordou com o esquema, e até mesmo expulsou um grupo de religiosas de um convento para prover uma fazenda de preparação para jovens judeus emigrantes. Ao final de 1938, cerca de mil judeus estavam sendo providos com treinamento nesses estabelecimentos. Os dois emissários que tinham permissão de ir e vir com liberdade para qualquer lugar da Alemanha, foram visitar até mesmo campos de internamento e selecionar entre os judeus mais jovens, os mais aptos para o treinamento e subseqüente passagem para a Palestina.
O próprio Eichmann admitiu ter sido um leal sionista, desde que ele tinha estudado o clássico de Herzl, O Estado Judeu (título original Um Discurso aos Rothschilds), como parte de seu treinamento da S.S. Eichmann esteve presente, em trajes civis, na cerimônia de comemoração dos 35 anos da morte de Herzl. E, em 1939, ele protestou contra a profanação do túmulo de Herzl, em Viena. Em 1937, Eichmann visitou a Palestina em um convite formal de um oficial sionista. Mas, para sua desgraça, assim que chegou no território, foi logo deportado para o Egito pelas autoridades britânicas. Em Cairo, ele foi visitado por um representante de uma das organizações terroristas judaicas Hagannah.
Mesmo no desenrolar da guerra, em 1944, Eichmann ainda se ligava com seus amigos sionistas. Ele fez um acordo com Dr. Rudolf Kastner, um líder da comunidade judaica de Budapeste, pelo qual alguns milhares de importantes sionistas teriam permissão para emigrar para a Palestina, em recompensa a manutenção da ordem por Kastner, entre os quais aqueles que estavam sendo enviados para os campos de concentração.
Os irmãos Kimche pagaram o tributo para os esforços de Eichmann em benefício dos judeus nos Caminhos Secretos. “Eichmann pode ter ido para os subterrâneos da história como um dos principais assassinos do povo judeu, mas ele entrou na arena como um ativo trabalhador no resgate dos judeus da Europa. “Eles continuam a deixar de assinalar que os agentes sionistas na Europa consideravam o britânico como “o principal inimigo”, não o alemão.
From Let My People Go, Empirical Publications, Northern Ireland c. 1976.

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