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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FBI suspeito de usar tática de intimidação contra Olavo de Carvalho



Um instituto de pesquisa e educação muito conhecido que inclui alguns dos maiores pensadores, líderes e ativistas de direitos humanos do hemisfério ocidental está solicitando que o FBI revele se houve alegações e investigação de “discurso de ódio” lançadas contra um de seus proeminentes membros.
O pedido está vindo de líderes do The Interamerican Institute (Instituto Interamericano de Filosofia, Governo e Pensamento Social).
Os membros incluem o juiz Tom Parker, do Supremo Tribunal do Alabama; o ex-presidente de Honduras, Roberto Micheletti; o Prof. Herbert Titus e o Dr. Edwin Vieira, ambos escritores, litigantes e eruditos constitucionais; a Dra. Judith Reisman, autora do livro “Sexual Sabotage”, conhecida internacionalmente por desmascarar crimes sexuais e a pesquisa sexual fraudulenta de Alfred Kinsey, o pai da revolução sexual; o Dr. Ted Baehr, que publica MovieGuide; o Prof. Paul Gottfried, historiador, filósofo político e autor prolífico sobre a política contemporânea; Alejandro Pena Esclusa, um dos principais oponentes de Hugo Chávez, recentemente solto da prisão domiciliar; o Cel. Afonso Plazas Vega, uma das principais figuras na luta contra as guerrilhas marxistas no comércio ilegal de drogas no hemisfério ocidental e outros.
O presidente do Instituto é Olavo de Carvalho, um filósofo e escritor brasileiro que está nos EUA depois de ter ensinado filosofia política na Universidade Católica do Paraná até 2005.
É contra Carvalho que as alegações e afirmação de uma visita de agentes do FBI foram levantadas, de acordo com John Haskins, membro de alto escalão especialista em Compreensão Pública de Direito, Propaganda e Revolução Cultural, falando pelo Instituto.
O professor Carvalho escreveu dezenas de livros sobre assuntos filosóficos e políticos, é um respeitado colunista semanal com muitos fãs no Brasil e um palestrante público cada vez mais popular neste país. Sua expansão mais recente é um programa de rádio online.
De acordo com sua biografia no Instituto, a tônica de seu trabalho é a defesa da consciência mais profunda do homem contra a tirania da autoridade coletiva — principalmente quando tal tirania se baseia numa ideologia “científica”.
“Para Olavo de Carvalho a objetividade do conhecimento e a consciência individual se unem por um elo indissolúvel, do qual se perde vista quando os critérios de validação do conhecimento são reduzidos a um conjunto impessoal e uniforme de formulas designadas para serem usadas pela classe acadêmica”.
O Instituto foi informado de que alguém que no passado foi conselheira de Olavo, cujo nome foi mantido anônimo, mencionou uma visita de dois agentes do FBI que disseram a ela que Carvalho estava sob investigação por propagar “discurso de ódio” contra os homossexuais e contra ativistas a favor do aborto.
Haskins confirmou que Carvalho ligou para a sede do FBI, e foi encaminhado para o escritório de Miami, onde um agente sugeriu que a organização pode ter sido vítima de indivíduos se fazendo passar por agentes do FBI.
Outro agente então acrescentou que sem os nomes desses “falsos agentes”, não daria para se fazer nada. Mas os “agentes” não haviam deixado nenhum cartão pessoal, confirmou Carvalho.
Haskins disse que a organização está também enviando um pedido por escrito.
Ele comentou que Carvalho nunca escreveu sobre esses assuntos em inglês, e nunca nada que poderia ser considerado “ódio”, levantando a questão de se tal intimidação, qualquer que fosse sua fonte, poderia realmente ser apontada contra o Instituto de modo geral, por muitas razões.
Outros membros têm escrito sobre o aborto assim como sobre as ameaças abusivas do movimento de militância homossexual à liberdade de expressão, religião, associação e direitos dos pais. Pelo menos quatro membros também têm escrito nos meios de comunicação nacionais ou dado palestras desafiando a legalidade de Obama ocupando a presidência com base no requisito da Constituição sobre cidadania natural.
Além disso, o instituto tem contatos com Julio Severo, o jornalista brasileiro cujas exposições dos excessos da militância homossexual e sua opressão aos que discordam de certo modo colocaram o site dele sob evidente monitoração por parte de funcionários do Ministério de Segurança Nacional, embora Severo não viva nos EUA sob a jurisdição deles.
Haskins disse que “alguns minutos gastos na página de nossos membros revelam que o Instituto é totalmente diferente entre as organizações de especialistas e instituições educacionais fora da corrente do politicamente correto em que o Instituto reuniu pessoas de altos postos que são visceralmente odiadas pela esquerda em muitos países e que podem dar testemunho de que existe um elevado grau de coordenação internacional em medidas para silenciá-las ou até prendê-las. Essa situação torna muito difícil ter certeza de quem poderia estar dando essas ordens se o FBI está realmente tentando intimidar um ou mais de nós”.
Haskins explicou que Carvalho, que o governo dos EUA aprovou para viver e trabalhar nos EUA sob circunstâncias excepcionais como um “Estrangeiro com Capacidades Especiais”, apesar disso, poderia se tornar alvo de punições especiais, tais como objeções à sua condição de residente nos EUA.
Haskins descreveu o cenário sob o qual o relato de uma alegada visita do FBI chegou ao Instituto como “bizarra”, e o aviso foi que Carvalho recuasse em seu trabalho de defender seus valores. O Prof. Carvalho foi processado pelo então presidente do Brasil, e fugiu do Brasil para os Estados Unidos depois de anos de ameaças de morte vindas da esquerda.
A sede do FBI disse para WND que não sabia de nada do alegado incidente, embora algo pudesse ter sido organizado por agentes locais, mas isso despertou para Haskins a possibilidade de uma equipe embusteira do FBI a solta.
Ele disse que a estratégia é tornar pública a informação sobre o aviso e seu objetivo.
A questão de “ódio” e “discurso de ódio” tem sido um assunto complicado nos Estados Unidos desde antes da eleição de Barack Obama em 2008. Foi colocada à força nas manchetes em grande parte por organizações e ativistas homossexuais que começaram a condenar aqueles que discordavam deles como perpetradores de “ódio”.
Aliás, eles foram a principal força por trás da tão chamada lei federal de “crimes de ódio” sancionada por Obama logo após ele ter se tornado presidente. Essencialmente, essa lei criminaliza os pensamentos nos Estados Unidos, levantando penalidades para certos delitos se há “ódio” contra a vítima.
Eric Holder, Procurador Geral da Justiça, tinha alguns comentários reveladores sobre o plano, quando foi questionado sobre ele numa audiência do Congresso.
Quando indagado pelo senador republicano do Alabama Jeff Sessions, sobre uma situação em que um homossexual atacou um pastor evangélico depois que o pastor pregou sobre suas convicções religiosas e a perspectiva da Bíblia sobre a homossexualidade, a lei de “crimes de ódio” protegeria o pastor?
Holder disse “não”.
“A lei não cobriria necessariamente esse tipo de caso. Estamos falando de crimes que têm uma base histórica. Grupos que têm sido alvos de violência como consequência da cor de sua pele, sua orientação sexual, é disso que a lei trata — ela só dá cobertura para essas situações”.
Mas e quanto a um homossexual atacando um pastor por causa dos ensinos da Bíblia?
“Não temos indicação de que o ataque tenha sido motivado pelo desejo do indivíduo de ferir alguém que estava num desses grupos protegidos. A lei não cobriria isso”, declarou Holder.
Tom Tancredo, colunista do WND e ex-deputado federal, mais tarde comentou que aqueles que têm outros padrões pelos quais vivem também estão sendo descritos como “odiadores”.
Ele citou aqueles que argumentam que as leis de imigração dos EUA deveriam ser cumpridas.
“Sem dúvida, as três organizações mais proeminentes e respeitadas de redução da imigração são a Federação para a Reforma da Imigração Americana (FRIA), Numbers USA e o Centro de Estudos de Imigração”, ele escreveu.
Mas ele notou que o Centro de Lei de Pobreza do Sul (CLPS), uma organização de linha esquerdista que frequentemente lança ataques contra organizações conservadoras e que se orientam pela Constituição, “chama a FRIA de grupo de ódio. Embora os dois últimos grupos não estejam na lista de ‘grupos de ódio’, o CLPS os chama de parte de um ‘movimento de pressão nativista’ e diz que eles todos têm motivações raciais por trás de sua oposição à imigração em massa. O CLPS até chama Progressistas em favor da Reforma da Imigração, uma organização presidida por um afro-americano esquerdista, um ‘grupo de fachada’ com ‘laços com nacionalistas brancos’, o que quer que isso signifique”.
O caso não termina aí. Obama, depois de ter criado um site “bandeira” durante a campanha eleitoral de 2008 onde as pessoas eram instruídas a monitorar o discurso e opiniões de seus amigos e vizinhos e denunciá-los, agora lançou um site AttackWatch (Monitore os Ataques) para a campanha de 2012, com metas semelhantes.
Membros esquerdistas do Congresso frequentemente atacam como “racistas” ou “odiadores” aqueles que fazem pressão para que o governo dos EUA seja devolvido à forma limitada de organização que os fundadores haviam idealizado.
Organizações cristãs têm também sido alvos de investigações de empresas como o PayPal por alegado “ódio” quando defendem normas bíblicas.
Num assunto relacionado, uma cidade se viu processada quando censurou o discurso de um pastor evangélico porque outro indivíduo afirmou que se sentiu “ofendido” com o discurso.
O Centro Legal ThomasMore desafiou a lei federal de “crimes de ódio” nos tribunais, e Robert Muise, o principal advogado, disse: “Essa nova lei federal promove dois conceitos orwellianos. Primeiro, cria uma classe especial de indivíduos que são ‘mais iguais do que os outros’ com base em nada mais do que uma conduta sexual depravada. Segundo, cria ‘crimes de pensamento’ ao criminalizar certas ideias, convicções e opiniões, e o envolvimento de tais ideias, convicções e opiniões num crime o tornará digno de processos legais federais. Consequentemente, as autoridades governamentais estão afirmando que têm o poder de decidir quais pensamentos são crime sob a legislação federal e quais não são”.
O Centro Legal revelou que todos os 50 estados [dos EUA] já têm leis criminais que punem a violência contra os outros, o próprio Holder confessou que não há nenhuma evidência de que “crimes de ódio” não tenham sido punidos a nível estadual, e em 2008, dos 1,38 milhão de crimes violentos registrados, 243 lidavam com a orientação sexual da vítima.
A Lei de Crimes de Ódio foi apelidada por seus críticos como “Lei de Proteção aos Pedófilos” depois que uma emenda que explicitamente proibia os pedófilos de serem protegidos pela lei foi derrotada pela maioria dos congressistas do Partido Democrático. Aliás, durante o debate no Congresso, os apoiadores argumentaram que todas as “filias”, ou estilos de vida sexuais alternativos, deveriam ser protegidas.
Obama sancionou a “Lei de Prevenção aos Crimes de Ódio Matthew Shepard e James Byrd” em outubro de 2009 depois que parlamentares do Partido Democrático estrategicamente a amarraram a um indispensável projeto de lei de verbas para a defesa de 680 bilhões de dólares.
A lei trata com tolerância zero qualquer ato que possa estar ligado a qualquer crítica à homossexualidade ou até mesmo a “percepção” da homossexualidade. Conforme o Congresso a debateu, houve promessas de que não seria usada para tratar com tolerância zero a liberdade de expressão.
O projeto de lei sancionado por Obama teve a oposição da Comissão de Direitos Civis dos EUA, que a chamou de “ameaça” às liberdades civis. A comissão argumentou que a lei permite que as autoridades federais tragam acusações contra indivíduos ainda que já tenham sido inocentados por um tribunal estadual.


Título original:
WND: FBI suspected of intimidation tactic

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