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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Comitê do Obama para o Brasil

William Bonner quis saber se esse apelo à transferência de responsabilidades não arrisca a reeleição de Obama. Silva Pinto tranqüilizou o público. "Pode ser que ele consiga algum apoio do Congresso agora, porque os deputados e senadores de oposição também precisam se reeleger em novembro do ano que vem. E os eleitores americanos estão muito mais decepcionados com os políticos do que com o presidente Obama". De novo aquele sorriso na cara do correspondente. Eu também achei graça da descoberta: o presidente engajado na campanha pela reeleição não é político.

Mas avacalhação mesmo foi o Arnaldo Jabor no Jornal da Globo falando dos dez anos do 11 de Setembro e difamando americanos patriotas com base nos artigos que lê no esquerdista New York Times. "A queda das torres levou à queda da economia, deixando destroços até hoje. Bin Laden é um vitorioso, e seu terror continua, agora ajudado pelos republicanos da direita radical. Se Bin Laden fosse vivo, apoiaria os tea parties", pontificou o sábio.

"O Jabor matou a pau!", avaliou um homem-bomba da Al Qaeda que acompanhava pela parabólica.
Qualquer objeção à agenda socialista e perdulária de Obama é radicalismo de direita, encarnado, segundo a imprensa esquerdista, no Tea Party, cidadãos que reivindicam uma política fiscal responsável, que não leve o país à falência. São considerados terroristas por um comentarista fanatizado por slogans progressistas. Um homem nessa condição é capaz de qualquer imbecilidade. O Jabor deve se achar transgressor fazendo isso.

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A propósito, se você pensa em virar correspondente político da Globo nos Estados Unidos, confira as minhas dicas infalíveis no artigo "Jornalismo internacional em três lições".

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