O busílis é o seguinte: o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) FOI CONVIDADO para debater “homoafetividade” num evento na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, onde há uma minoria de esquerdopatas que costuma tiranizar a instituição. Muito bem! Quem convida Bolsonaro sabe o que vai ouvir. Se o fizeram, sua palavra tinha de ser garantida. É assim na democracia.
Durante o debate, os fascistas iluministas, que só aceitam ouvir as pessoas com as quais concordam, impediam a sua fala, com gritos e zurros. Dois vereadores de Niterói, também convidados para o evento, Leonardo Giordano (PT) e Renatinho (PSOL), resolveram lhe entregar uma moção de repúdio aprovada pela Câmara de sua cidade. É uma provocação estúpida e barata. Se queriam mesmo fazer chegar o documento ao deputado, que o levassem a seu gabinete ou a seu escritório político. Entregá-la ali é demagogia de picaretas. Não concordo com quase nada do que Bolsonaro diz, mas ele fez o que eu faria: rasgou o papel e jogou no lixo. Está certo.
A fascistada ficou assanhada. Bolsonaro chamou um táxi para ir embora. Os mesmos que não o deixavam falar tentaram impedi-lo de ir embora e queriam agredi-lo. E o chamavam, vejam vocês, de “nazista”, “assassino” e “torturador”. Nazista não é. Nunca matou ninguém. Também não é torturador.
A PM teve de ser chamada para garantir a segurança de uma pessoa de quem aqueles iluministas discordam. Isso dá uma idéia de como seria o mundo caso eles realmente chegassem ao poder. E o vereador Renatinho, do PSOL, que agora é o partido da turma do Tropa de Elite??? Ah, ele acha que foi Bolsonaro quem se comportou mal: “Ele foi extremamente deselegante e indelicado. Desrespeitou o Poder Legislativo e a população de Niterói. Feriu os direitos humanos. Vou me reunir com o meu partido para decidir qual medida tomaremos contra Bolsonaro”.
Ulalá! Renatinho esqueceu que Bolsonaro também foi eleito — e certamente com mais votos do que o ilustre… Mas é compreensível. Se esse rapaz soubesse o que é democracia, não estaria no PSOL, certo? É uma questão de fundamento. Nem a Heloísa Helena agüentou e pediu pra sair…
Bolsonaro diz, sim, algumas coisas que considero detestáveis — no combate ao kit gay do Fernando Haddad, no entanto, estava certíssimo; até Dilma Rousseff achou que aquela porcaria era inaceitável. Mas e daí que eu discorde dele? A democracia existe para garantir a discordância, não para impor a concordância.
Mas quem disse que aqueles meliantes morais gostam de democracia? São eles os verdadeiros Bolsonaros que fantasiam. O Bolsonaro de fato é o falso… O deputado só estava numa universidade, aceitando o debate democrático. E, embora sozinho, foi vítima de gente que só sabe atacar em bando. Onde estão mesmo os “nazistas”?
PS - A cada evento como esse, aumenta o eleitorado de Bolsonaro. Essa corja incapaz de contestar de modo civilizado aqueles de quem discordam são os maiores cabos eleitorais do deputado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário