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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Trump e Putin celebram a vitória conjunta da Segunda Guerra Mundial: Mas qual vitória?

Um documento conjunto celebrado por Trump e Putin marcou o aniversário de 25 de abril de 1945, quando, em uma ponte do rio Elba, na Alemanha, soldados soviéticos avançavam do leste e tropas norte-americanas vinham do oeste para uma ação conjunta. Esse dia marcou a derrota conjunta da Alemanha nacional-socialista frente aos dois pólos “opostos” e chega em meio a desgastes entre os dois países.

A data foi a derrota decisiva do regime nazista […] O ‘Espírito do Elba’ é um exemplo de como nossos países podem deixar de lado as diferenças, criar confiança e cooperar na busca de uma causa maior.”, diz a declaração.

A última declaração conjunta sobre a data foi emitida em 2010, quando a administração de Barack Obama pregava uma política de melhores relações com a Rússia. Trump esperava viajar para Moscou para marcar o aniversário. Ele foi elogiado por Putin, promoveu a cooperação com Moscou.

Em 8 de maio de 1945, a Wehrmacht foi vencida. Um povo heroico, sem paralelo na história da humanidade, foi vencido por uma força satânica sobre-humana, após uma luta que durou seis anos. Ao final, o soldado alemão tinha lutado até o último cartucho. Não sobrava mais pedra sobre pedra na maioria das cidades alemãs e sob os escombros encontravam-se milhares de crianças mortas, vítimas do bombardeamento aéreo que transformou as áreas civis urbanas em um inferno – o verdadeiro Holocausto. E para quê?

Fora das “luzes”, qual vitória deve ser realmente comemorada?.. A dos globalistas nos EUA ou os destroços no leste da Europa?


O The Wall Street Journal informou que a decisão de emitir a declaração provocou inquietação dentro do governo estadunidense, com funcionários preocupados com a possibilidade de “prejudicar as mensagens que os EUA têm enviado para Moscou”, pois, autoridades da administração e parlamentares nos EUA, ao contrário do “conto de fadas” desta declaração, têm sido críticos com a relação Washington e Moscou em um dos seus pontos mais baixos desde o fim da Guerra Fria.

Qual mensagem pode ser “prejudicada” e para que finalidade?

Com o retorno em peso da política neoconservador no governo de Trump, especificamente na política externa, devemos levar em conta sobre esse “partido da guerra eterna” o ideologismo neocon vem do trotskismo, nascido de judeus “intelectuais” emigrados para Nova Iorque no pós-guerra.

Os “neocons” pregam que os Estados Unidos é a única superpotência do mundo, dado seu “destino manifesto” para exercer uma suposta liderança global e, que tudo deve ser feito para proteger e promover Israel e seu sionismo internacional, mesmo sacrificar vidas de cidadãos de outros países para atingir seus fins geopolíticos. Como falsos conservadores, abraçam políticas externas e posições de segurança nacional extremamente agressivas enquanto pregam a sutileza a linha liberal judaico-sionista e pós-moderna sobe questões sociais.

Como aponta Philip Giraldi em um artigo:

“Como sempre, eles são uma distinta força para destruição criativa, conforme eles colocam, certamente em primeiro lugar com suas mãos para obter financiamento de suas fundações e think tanks […] que não poupam custos, mas também dirigem ideologicamente, o que tem feito eles a vanguarda intelectual do partido da guerra. Eles fornecem a palatável estrutura para a América tomar o mundo, metaforicamente falando, e constituem a força de ataque que está sempre pronta para aparecer nos programas de entrevistas na televisão ou serem citados na mídia com uma inteligente sonoridade apropriada que pode ser usada para justificar o impensável. Em troca, eles são ricamente recompensados com dinheiro e status.”

Assim, aqueles que defendem as agendas globais da guerra, da sinarquia financeira e do anglo-sionismo vencedor da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria, por uma razão ou outra, necessitam de um poderoso inimigo para justificar suas políticas insanas e anti-humanidade. Agentes da Defesa necessitam de um inimigo para justificar a existência, os políticos para financiar suas campanhas, a mídia de uma história de terror ou “mocinhos e bandidos” para controle das massas amedrontadas, justificando assim, um governo globalizado, mundial, único e hermeticamente controlado por gigantescos oligopólios de poder.

Sim, os neocons odeiam a Rússia. Mas qual o motivo? Giraldi também explica.

O ódio visceral dos neoconservadores pela Rússia se baseia em maior parte numa “extensão tribal” ou, étnico-religiosa. Desde a Revolução Bolchevique em 1917, assim como durante e depois da Segunda Guerra Mundial, os neoconservadores, trostskistas realistas, “se davam muito bem com a Rússia quando eles e seus oligarcas e ladrões de commodities internacionais com seus amigos financeiros esmagadoramente judeus estavam saqueando os recursos da antiga União Soviética – mesmo durante a Guerra Fria, cenário perfeito para justificativas de controle e orçamentos bilionários de guerra -,  e sob o infeliz presidente Boris Yeltsin durante os anos 1990.” A coisa começa a mudar quando o velho nacionalista e e-agente da KGB, Vladmir Putin, assume a presidência e fez do principal objetivo de seu governo desligar essas conexões de tráfico de dinheiro e influência externas.

As alegações que Moscou interferiu na eleição presidencial de 2016 nos EUA, questão citada e criticada dentro do governo Trump por seu gesto para com Putin, é claramente uma farsa e hoje em dia já se trabalha com a linha de que não os russos, mas Israel, através do seu Mossad tenham feito isso com conluio de Trump.

Por outro lado, Patrick Buchanan aponta com razão, que: “A ‘Liberação da Europa’, no 75º aniversário do qual nós celebramos a praia de Omaha em 6 de junho, foi uma liberação que se estendeu apenas até o Rio Elba no coração da Alemanha.” O resultado real foi que o leste e a metade da Europa Central ficou na custódia soviética. Se esse foi o resultado da guerra na qual os nacional-socialistas confrontaram os bolcheviques, porque a Grã-Bretanha foi à guerra? Em defesa de uma Polônia que terminou ocupada pela URSS ou por uma Checoslováquia que teve o mesmo destino? Ou os Bálcãs?

A Grã-Bretanha, declarando guerra a um país que não podia defender, transformou um conflito germano-polaco numa guerra mundial que a levou para a bancarrota detonando seu império.

A história hoje confirma aquilo que Buchanan escreve: que “os habitantes de Danzig nunca quiseram deixar a Alemanha, e 90% queria retornar. Mesmo o gabinete britânico achou que a Alemanha tinha um caso e Danzig deveria ser devolvido.” Mas Chamberlain deu um cheque em branco aos poloneses em caso de resposta alemã quanto ao extermínio étnico que faziam contra alemães nas fronteiras. Mas, no fim, Churchill consentiu a anexação da metade da Polônia por Stalin e sua incorporação no Bloco Soviético. Para apaziguar Stalin, Churchill declarou guerra à Finlândia. A França, assim como a Inglaterra, destroçada, perderiam nas próximas décadas seus impérios e recursos.

Assim, os soviéticos, ocuparam Berlim, anexaram os estados bálticos e transformaram a Europa Oriental num campo de base, estendo seu domínio até o Oriente Médio para que seu país fosse “triturado” e “caísse de podre” frente ao avanço da política neoliberal sem pátria nem ideologia, que respeitava apenas o conselho tribal e desenraizado. Esse sim, cerca a atual Rússia como um lobo que fareja a presa, promovendo conflitos em seu quinta como Ucrânia, Geórgia e etc.

Assim, as guerras entre 1914 e 1945, a Grande Guerra Civil do Ocidente, terminaram na perda de todos impérios ocidentais e na conquista definitiva do Ocidente pelos povos libertados de suas ex-colônias.
Sentinela Mídia Independente

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