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sábado, 30 de maio de 2020

Uma hipnose coletiva impede de se ver a manobra a respeito do coronavírus?

Uma hipnose coletiva impede de se ver a realidade sobre o que está ocorrendo no mundo e no Brasil?
A imprensa esquerdista (nacional e internacional) está cada vez mais partidária e já não se importa com a contradição.
Acusam o Governo Federal de ser responsável pelo número de mortes decorrentes do Coronavírus por não impor quarentena ou isolamento no Brasil. Ao mesmo tempo, afirmam que os Governadores fizeram bem em impor essas restrições, seguindo suas próprias políticas locais e ignorando Brasília.
Ora, se os Governadores estão impondo suas políticas próprias, o Governo Federal não pode ser responsabilizado pelas mortes nesses locais. E são nesses Estados (que seguiram suas próprias políticas) que se concentram a enorme maioria dos casos de mortes.
Alguém poderia objetar que o isolamento é tão recomendável e saudável (o que é falso, ao menos em médio prazo, e veremos adiante), que o mero exemplo de não incentivar essa prática já seria suficiente para aumentar o número de mortos… Em outros termos, as vítimas desse mau exemplo não respeitariam a quarentena ou o isolamento e ficariam doentes.
Para responder a essa questão faltam dados estatísticos. Não há pesquisas que indiquem quantas pessoas estão nas ruas por causa desse suposto “mau exemplo”. É certo que, em locais onde há o isolamento horizontal (lockdown) essa pergunta não precisa ser feita: se as pessoas não podem sair de casa, não estariam seguindo o tal “mau exemplo”.
Nos demais locais, a mesma imprensa costuma publicar pesquisas de opinião que afirmam, explicitamente, que a população seria favorável ao isolamento (ou seja, não seguindo o “mau exemplo” do Governo Federal) e, mesmo assim, não pode ficar em casa por outros motivos que não são decorrentes do “mau exemplo”, mas de necessidades variadas.
O fato é que sempre há mortes por vírus, seja no Brasil, seja no mundo. Fechar um país (ou quase o mundo inteiro) por causa disso pode provocar um colapso muito mais grave do que as mortes provocadas pelo vírus (e sobre isso falamos mais abaixo).
Nesse caso, cabe ao Governo Federal medir bem as consequências de cada decisão, baseado em cenários que não se restringem às questões médicas (as consequências não são apenas as mortes diretamente decorrentes do vírus, mas também indiretamente, quando atingem a economia, a proliferação de outras doenças causadas pelo isolamento, questões sociais, políticas, religiosas etc). Já há sérios estudos mostrando que essas consequências pós-Coronavírus serão muito piores do que o próprio vírus.
Sobre esses estudos, com dados reais e que já estão sendo publicados, indico esse vídeo:


Essas consequências do “isolamento” são decorrentes do “bom exemplo” dos que decidiram fechar o mundo.
Em todo o caso, não fechar tudo (defender um isolamento criterioso, chamado de vertical) foi a resposta que o Governo Federal deu no Brasil.
Qualquer um pode ter opinião diferente, mas transformar isso em uma guerra aberta, alterando a realidade dos fatos (e as proporções das responsabilidades) no fundo porque não gosta da “agenda” do Governo (ou seja, aproveitando um fato – o vírus – para alterar um resultado eleitoral) é uma explícita má-fé.
O caso do Coronavírus terá muitos outros desdobramentos. A tendência da imprensa internacional (e logo será também a tendência da imprensa nacional) será exagerar as consequências do isolamento (crise econômica, fome, mortes etc).
Em um movimento de pêndulo (que não são raros em acontecimentos históricos importantes), primeiro se defende a necessidade do isolamento para prevenir as mortes (exagera-se a letalidade do vírus, mostram-se pessoas morrendo nas ruas etc). Em um segundo momento, começam a aparecer as graves consequências criadas pelo isolamento, que antes era defendido como necessário.
Seria preciso, agora, mudar a sociedade para evitar as mortes que o isolamento (e não mais o vírus) causará. Para isso, serão necessárias algumas restrições às liberdades, uma vigilância constante para evitar outras “ondas de contágio”, impostos maiores e taxação das grandes riquezas para se evitar a fome, que é inevitável pelo desemprego em massa. A “renda mínima universal” passa a ser defendida de forma explícita. E não nos esqueçamos de uma nova ecologia, que coloca o homem a serviço da natureza ao invés de respeitar a natureza que está a serviço do homem…
O que antes era uma utopia da esquerda mais radical, agora se torna uma necessidade das sociedades capitalistas, sob pena de que mais pessoas morrerão pela inação dos países em fazer essas reformas do que pela doença do Coronavírus. Um novo exagero que se substitui ao anterior (o efeito “pêndulo”).
O verdadeiro vírus não foi o Coronavírus, mas uma hipnose que impede a vítima de ver até onde está indo a “doença”, que é uma enorme manobra de engenharia social, de baldeação ideológica inadvertida.
Será tão difícil quebrar essa hipnose?

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