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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Derretimento do núcleo “multiculti”


Os índios gozam de grande prestígio junto ao público fã do multiculturalismo e anti-racista. Afinal das contas, brancos os perseguiram e dizimaram. E desta forma não é surpresa alguma que a mídia “multiculti” alemã nos omite aquilo que o segundo maior grupo de índios norte-americanos faz agora: ele se comporta de forma extremamente racista. Todos os cherokees negros são discriminados brutalmente e expulsos da tribo por motivo racial. Pois os cherokees nada querem em comum com os descendentes de escravos negros.


"Qualé, cara-pálida?"

Nos últimos anos muitas pessoas acreditaram que as diferenças entre os grupos humanos de distintas cores da pele e origens culturais estivessem superadas. A verdade é outra. Nos Estados unidos sob regência do presidente Obama, fala-se cada vez mais sobre “raças” humanas. Pais lutam para que seus filhos não precisem ir a escolas, onde a maioria dos alunos tenha a pele negra. E o prefeito de Filadélfia disse publicamente há alguns dias que os negros, os quais provocassem distúrbios e atacassem outras pessoas com violência, representariam uma vergonha para sua “raça”. Freqüentemente existem agora pesquisas nos EUA sobre o comportamento das “raças” entre si.

Querer resolver a questão racial forçando o mundo a acreditar que “raça não existe”, só faz aumentar a pressão em torno do tema. Mais inteligente é admitir a existência das diferentes raças e que a coexistência harmônica entre elas é possível – NR.

E agora explode subitamente como uma bomba: os índios norte-americanos cherokees, o segundo maior grupo de índios dos EUA, expulsam todos os negros de sua tribo. O Apartheid, que os brancos utilizaram outrora nos EUA contra os índios, é praticado por eles dentro de suas próprias fileiras contra os cherokees negros.


Racismo e Apartheid do século XXI: cherokees expulsam descendentes de escravos

Muitos leitores talvez nem saibam por que existem cherokees negros: há 8.000 anos, imigrantes da Ásia povoaram o território americano correspondente aos estados da Geórgia, Carolina do Norte e Tennessee. Eram os ancestrais dos Cherokee e outras tribos indianas como os Creeks, Choctaw e Chikasaw. Nos séculos 16 e 17 vieram então os espanhóis, franceses e ingleses, os quais investiram profundamente no interior do continente e através de seus armamentos superiores mataram e expulsaram os índios.

Durante o mandato do então presidente Andrew Jackson, foram tomadas medidas para realocar as tribos indianas do Tennessee e Geórgia para a deserta região de Oklahoma, através do Indian Removal Act de 1836. Muitas destas tribos de índios possuíam plantações no Tennessee e Geórgia, onde negros escravos tinham sua ocupação. A partir de 1838, os cherokees foram expulsos violentamente pelos soldados, juntamente com seus escravos negros, em direção a Oklahoma. Durante os três meses que durou a expulsão, pereceu um quarto da população cherokee. Cada negro que havia sobrevivido com os cherokees durante a “caminhada das lágrimas”, foram aceitos por um conselho tribal como homens livres dentro da tribo dos cherokees. Durante 169 anos não houve problema. Porém, quando chegou a crise econômica em 2007, os cherokees decidiram que todos os negros deveriam ser expulsos da tribo. E esta decisão foi agora ratificada. Existem por ora 25.000 ex-índios cherokees negros em Oklahoma, que sofrem sérias consequências: a partir de agora eles não têm mais direito ao atendimento médico gratuito que os cherokees possuíam, devem pagar a escola de seus filhos, e recebem menos ajuda social do que os “legítimos” cherokees.

Os descendentes dos escravos negros não poderão nunca tornar-se Cherokee e possuir seus direitos, decidiu a maior instância dos cherokees. E esta decisão não pode ser alterada pela justiça norte-americana, pois os cherokees são expressamente autônomos nestas questões e possuem sua própria jurisdição no que concerne aos assuntos tribais.

Agora, pessoas como Claudia Roth são desafiadas a viajarem imediatamente até os cherokees e explicar que eles destroem sua globalizante construção social anti-racista. E todos os índios urbanos alemães devem retirar imediatamente as penas de seus carros. Do contrário eles estariam apoiando os racistas. Verdes e social-democratas devem exigir imediatamente no parlamento europeu, que sanções (p. ex. negação de visto de entrada) devem ser aplicadas aos índios norte-americanos. E os grupos dos direitos humanos devem formam correntes de luzes. Foi assim no caso do Apartheid na África do Sul. E agora o segundo maior grupo indiano introduziu o Apartheid. Vamos apostar que todos os autodenominados anti-racistas do mundo irão desviar seus olhares deste Apartheid?

Udo Ulfkotte

Kopp-online, 25/08/2011.

O desafio também deve ser estendido à ministra Maria do Rosário e outros defensores das “oprimidas minorias”, e que aproveitem a oportunidade para dirimir as incoerências de O sistema e suas contradições – NR.

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