O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na noite desta terça-feira (30), na Bahia que, a pedido da presidente da República, Dilma Rousseff, a pasta estuda como viabilizar a antecipação da meta de aumentar a rede pública de ensino para atender os alunos em período integral.
“Com o [programa] Mais Educação, já estamos com 15 mil escolas [atendidas], a presidente pediu um estudo para anteciparmos as metas de 2014, nós pretendíamos chegar em 32 mil escolas até 2014. A presidente está ansiosa para que nós atinjamos esta meta em 2013 e liberamos verba para chegar a 40 mil, 45 mil escolas em 2014”, declarou o ministro durante sua exposição no 4º Fórum Nacional Extraordinário de Dirigentes Municipais de Educação.
A idéia do programa é oferecer atividades fora do horário de aula, permitindo que os estudantes permaneçam na unidade educacional por período integral fazendo outras atividades de cunho cultural, esportivo, entre outras.
Segundo dados do MEC, o programa teve início em 2008, com a participação de 1.380 escolas em 55 municípios em todos os Estados do país, e beneficiava 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para 5.000 escolas em 126 municípios, e em 2010, a meta era atender 10.000 escolas. Ampliar o ensino integral foi uma das bandeiras levantadas durante a campanha presidencial de Dilma.
Em seu discurso, Haddad destacou ainda que a criação deste programa foi resultado das reivindicações dos municípios e ressaltou que as famílias têm o papel fundamental para permitir que as crianças e os adolescentes possam estudar.
Diante da campanha dos dirigentes municipais de pedir que 10% do PIB seja destinado à educação, Haddad comentou que “será uma pena que não vou estar no MEC para investir este dinheiro todo”, uma vez que ao final do primeiro trimestre do ano que vem ele será obrigado a deixar o cargo caso se lance como candidato - o ministro postula a candidatura à Prefeitura de São Paulo.
A participação do petista encerrou o primeiro dia do evento que reúne mais de 1.500 dirigentes e secretários municipais de educação de todo o país, organizado pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
A presença de Haddad, no entanto, testou sua popularidade. Em vários momentos ele foi ovacionado ao citar o aumento em três vezes do orçamento da pasta durante o goveno Lula. Depois de sua fala, por mais de meia hora, ele foi obrigado a tirar fotos com os presentes que se amontoaram para cumprimentá-lo pessoalmente.
*A jornalista viajou a convite da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Em seu discurso, Haddad destacou ainda que a criação deste programa foi resultado das reivindicações dos municípios e ressaltou que as famílias têm o papel fundamental para permitir que as crianças e os adolescentes possam estudar.
Diante da campanha dos dirigentes municipais de pedir que 10% do PIB seja destinado à educação, Haddad comentou que “será uma pena que não vou estar no MEC para investir este dinheiro todo”, uma vez que ao final do primeiro trimestre do ano que vem ele será obrigado a deixar o cargo caso se lance como candidato - o ministro postula a candidatura à Prefeitura de São Paulo.
A participação do petista encerrou o primeiro dia do evento que reúne mais de 1.500 dirigentes e secretários municipais de educação de todo o país, organizado pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
A presença de Haddad, no entanto, testou sua popularidade. Em vários momentos ele foi ovacionado ao citar o aumento em três vezes do orçamento da pasta durante o goveno Lula. Depois de sua fala, por mais de meia hora, ele foi obrigado a tirar fotos com os presentes que se amontoaram para cumprimentá-lo pessoalmente.
*A jornalista viajou a convite da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
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