Uma ciência que se ouve mencionar pouco é a Diplomática, ou “corpo de conceitos e métodos com o objetivo de provar a fidedignidade e a autenticidade dos documentos. Ao longo do tempo ela evoluiu para um sistema sofisticado de idéias sobre a natureza dos documentos, sua origem e composição, suas relações com as ações e pessoas a eles conectados e com o seu contexto organizacional, social e legal”.
Essa ciência apresentou resultados que darão para falar.
Em artigo estampado no quotidiano vaticano “L'Osservatore Romano” Barbara Frale (foto), investigadora do Arquivo Secreto Vaticano, defende que, segundo os documentos que possui a Santa Sé, os cavaleiros da Ordem do Templo custodiaram e veneraram o Santo Sudário no século XIII.
A versão segundo a qual eles adoravam uma cabeça barbada não teria passado de uma difamação. Esta foi promovida pelo iníquo rei da França Felipe IV o Belo com a intenção de fechar a Ordem e confiscar seus bens.
O fechamento aconteceu em 1307 com a anuência do Papa Clemente V.
Após um polêmico e expeditivo processo, Jacques de Molay, Grão Mestre templário foi queimado vivo em Paris com mais 137 monges-guerreiros.
Eles protestaram inocência até o fim. Os bens da Ordem foram confiscados por reis e eclesiásticos.
A autora do artigo especializou-se na polêmica existência dos templários. O caso ainda hoje faz correr abundante tinta.
O artigo da Dra. Frale “Os templários e o Sudário – Os documentos demonstram que o tecido lençol foi custodiado e venerado pelos cavaleiros da Ordem no século XIII” é uma antecipação do seu livro que sairá a público no próximo verão europeu.
Frale já publicou “L'ultima battaglia dei Templari. Dal codice ombra d'obbedienza militare alla costruzione del processo per eresia” (Roma, Libreria Editrice Viella, 2001); “Il Papato e il processo ai Templari. L'inedita assoluzione di Chinon alla luce della diplomatica pontificia” (Roma, Libreria Editrice Viella, 2003); “I Templari” (Bolonha, Il Mulino, 2007); “Notizie storiche sul processo ai Templari” (in “Processus contra Templarios”, Cidade do Vaticano, Archivio Segreto Vaticano, 2007).
A Ordem nasceu em Jerusalém pouco depois da primeira Cruzada. Ela visava defender os cristãos na Terra santa.
Seu nome era “Pobres Irmãos-Soldados de Cristo e do Templo de Salomão” porque instalaram sua primeira sede nas ruínas do palácio do rei-profeta.
A Regra dos cavaleiros-monges foi aprovada pelo Concílio de Troyes em 1129. São Bernado de Claraval teceu um subido elogio do estilo de vida dos frades-soldados.
Rapidamente tornou-se a ordem mais poderosa e ilustre da Cristandade medieval.
Era uma coluna que defendia militarmente as fronteiras da Cristandade e sustentava o combate contra o Islã invasor.
No ano de 1287 o jovem nobre Arnaut Sabbatier ingressou no Templo. Na cerimônia, Arnaut foi conduzido a um local só acessível para os monges-soldados do Templo.
Ali foi-lhe mostrado um lençol de linho que tinha impressa a figura de Nosso Senhor. Ele a beijou ritualmente três vezes na altura dos pés.
O documento está no processo contra os templários. Mas segundo Barbara Frale, tratava-se do Santo Sudário de Turim.
O histórico, hoje muito estudado, da mais famosa relíquia da Cristandade abona a teoria.
Em 1978 o historiador de Oxford, Ian Wilson, reconstituiu o percurso do sagrado lençol, passando pelo saque da capela dos imperadores de Bizâncio durante a quarta cruzada em 1204.
Entre as calúnias promovidas pelo rei da França estava a de adorar um misterioso “ídolo”: uma cabeça com barba. Mas Wilson concluiu que deveria se tratar, em verdade, do Santo Sudário.
Para Wilson, os anos em que não se tem notícia do paradeiro do Santo Sudário correspondem ao período em que a relíquia foi custodiada no maior segredo pelos cavaleiros templários.
Os templários, acrescenta Barbara Frale, promoveram liturgias especiais da sagrada relíquia. Eles tocavam elementos de seu hábito no Santo Sudário para pedir proteção contra os inimigos no campo de batalha.
A forma de devoção praticada pelo jovem templário Arnaut Sabbatier é idêntica à que praticou São Carlos Borromeu em 1578 quando a venerou em Turim seguindo os costumes dos dignitários do Templo.
A agencia ACIPrensa destaca que os templários custodiaram o Santo Sudário para que não caísse nas mãos dos hereges do Oriente (heresias diversas) e do Ocidente (cátaros) que negavam que Jesus Cristo fosse verdadeiro homem.
Os templários guardavam a santa relíquia numa urna especial que só permitia ver o rosto.
A relíquia “era o melhor antídoto contra todas as heresias” pois nela pode-se “ver, tocar e beijar” o próprio pano encharcado de sangue que envolveu Nosso Senhor Jesus Cristo na sua sepultura.
É a prova mais evidente de sua Humanidade Santíssima e da veracidade de sua Paixão e Morte.O diário “The Times” de Londres , assim como o diário “The Telegraph” relembraram que a relíquia, “desapareceu” para só reaparecer após o fechamento dos templários em Lirey, França, no ano de 1353.
Ela formava parte do espólio do templário Geoffroy de Charney, queimado junto ao Grão Mestre da Ordem Jacques de Molay.
Desde então muitas imposturas tem circulado a respeito de falsas continuidades da Ordem do Templo, com ritos e iniciações esdrúxulas sem autenticidade.
O auge dessas inépcias novelescas deu-se com o malicioso livro “O Código da Vinci” desprovido de toda seriedade.
Em 2003 a Dra Frale descobriu o Pergaminho de Chinon . O documento prova que o Papa Clemente V exonerou de culpa os templários. Porém, eles foram dispersos e seus bens apropriados indevidamente.
A relíquia foi adquirida pela dinastia de Sabóia no século XVI. No século XX foi objeto de exigentes análises científicas que produziram um impressionante volume de dados que abonam sua autenticidade.
Barbara Frale imposta seu livro de um ponto de vista histórico-arqueológico. Ela não entra em questões teológicas. Mas, seu trabalho suscita questões da mais alta importância... para o século XXI!
A única continuidade genuína dos templários foi a Ordem de Cristo, fundada em 14 de Março de 1319, a pedido do rei Dom Diniz de Portugal, por bula do papa João XXII.
A nova ordem acolheu os últimos templários. As naus que descobriram o Brasil levavam a insígnia da Ordem de Cristo, estabelecendo uma ponte entre o País e os eventos que agora foram revelados.
Essa ciência apresentou resultados que darão para falar.
Em artigo estampado no quotidiano vaticano “L'Osservatore Romano” Barbara Frale (foto), investigadora do Arquivo Secreto Vaticano, defende que, segundo os documentos que possui a Santa Sé, os cavaleiros da Ordem do Templo custodiaram e veneraram o Santo Sudário no século XIII.
A versão segundo a qual eles adoravam uma cabeça barbada não teria passado de uma difamação. Esta foi promovida pelo iníquo rei da França Felipe IV o Belo com a intenção de fechar a Ordem e confiscar seus bens.
O fechamento aconteceu em 1307 com a anuência do Papa Clemente V.
Após um polêmico e expeditivo processo, Jacques de Molay, Grão Mestre templário foi queimado vivo em Paris com mais 137 monges-guerreiros.
Eles protestaram inocência até o fim. Os bens da Ordem foram confiscados por reis e eclesiásticos.
A autora do artigo especializou-se na polêmica existência dos templários. O caso ainda hoje faz correr abundante tinta.
O artigo da Dra. Frale “Os templários e o Sudário – Os documentos demonstram que o tecido lençol foi custodiado e venerado pelos cavaleiros da Ordem no século XIII” é uma antecipação do seu livro que sairá a público no próximo verão europeu.
Frale já publicou “L'ultima battaglia dei Templari. Dal codice ombra d'obbedienza militare alla costruzione del processo per eresia” (Roma, Libreria Editrice Viella, 2001); “Il Papato e il processo ai Templari. L'inedita assoluzione di Chinon alla luce della diplomatica pontificia” (Roma, Libreria Editrice Viella, 2003); “I Templari” (Bolonha, Il Mulino, 2007); “Notizie storiche sul processo ai Templari” (in “Processus contra Templarios”, Cidade do Vaticano, Archivio Segreto Vaticano, 2007).
A Ordem nasceu em Jerusalém pouco depois da primeira Cruzada. Ela visava defender os cristãos na Terra santa.
Seu nome era “Pobres Irmãos-Soldados de Cristo e do Templo de Salomão” porque instalaram sua primeira sede nas ruínas do palácio do rei-profeta.
A Regra dos cavaleiros-monges foi aprovada pelo Concílio de Troyes em 1129. São Bernado de Claraval teceu um subido elogio do estilo de vida dos frades-soldados.
Rapidamente tornou-se a ordem mais poderosa e ilustre da Cristandade medieval.
Era uma coluna que defendia militarmente as fronteiras da Cristandade e sustentava o combate contra o Islã invasor.
No ano de 1287 o jovem nobre Arnaut Sabbatier ingressou no Templo. Na cerimônia, Arnaut foi conduzido a um local só acessível para os monges-soldados do Templo.
Ali foi-lhe mostrado um lençol de linho que tinha impressa a figura de Nosso Senhor. Ele a beijou ritualmente três vezes na altura dos pés.
O documento está no processo contra os templários. Mas segundo Barbara Frale, tratava-se do Santo Sudário de Turim.
O histórico, hoje muito estudado, da mais famosa relíquia da Cristandade abona a teoria.
Em 1978 o historiador de Oxford, Ian Wilson, reconstituiu o percurso do sagrado lençol, passando pelo saque da capela dos imperadores de Bizâncio durante a quarta cruzada em 1204.
Entre as calúnias promovidas pelo rei da França estava a de adorar um misterioso “ídolo”: uma cabeça com barba. Mas Wilson concluiu que deveria se tratar, em verdade, do Santo Sudário.
Para Wilson, os anos em que não se tem notícia do paradeiro do Santo Sudário correspondem ao período em que a relíquia foi custodiada no maior segredo pelos cavaleiros templários.
Os templários, acrescenta Barbara Frale, promoveram liturgias especiais da sagrada relíquia. Eles tocavam elementos de seu hábito no Santo Sudário para pedir proteção contra os inimigos no campo de batalha.
A forma de devoção praticada pelo jovem templário Arnaut Sabbatier é idêntica à que praticou São Carlos Borromeu em 1578 quando a venerou em Turim seguindo os costumes dos dignitários do Templo.
A agencia ACIPrensa destaca que os templários custodiaram o Santo Sudário para que não caísse nas mãos dos hereges do Oriente (heresias diversas) e do Ocidente (cátaros) que negavam que Jesus Cristo fosse verdadeiro homem.
Os templários guardavam a santa relíquia numa urna especial que só permitia ver o rosto.
A relíquia “era o melhor antídoto contra todas as heresias” pois nela pode-se “ver, tocar e beijar” o próprio pano encharcado de sangue que envolveu Nosso Senhor Jesus Cristo na sua sepultura.
É a prova mais evidente de sua Humanidade Santíssima e da veracidade de sua Paixão e Morte.O diário “The Times” de Londres , assim como o diário “The Telegraph” relembraram que a relíquia, “desapareceu” para só reaparecer após o fechamento dos templários em Lirey, França, no ano de 1353.
Ela formava parte do espólio do templário Geoffroy de Charney, queimado junto ao Grão Mestre da Ordem Jacques de Molay.
Desde então muitas imposturas tem circulado a respeito de falsas continuidades da Ordem do Templo, com ritos e iniciações esdrúxulas sem autenticidade.
O auge dessas inépcias novelescas deu-se com o malicioso livro “O Código da Vinci” desprovido de toda seriedade.
Em 2003 a Dra Frale descobriu o Pergaminho de Chinon . O documento prova que o Papa Clemente V exonerou de culpa os templários. Porém, eles foram dispersos e seus bens apropriados indevidamente.
A relíquia foi adquirida pela dinastia de Sabóia no século XVI. No século XX foi objeto de exigentes análises científicas que produziram um impressionante volume de dados que abonam sua autenticidade.
Barbara Frale imposta seu livro de um ponto de vista histórico-arqueológico. Ela não entra em questões teológicas. Mas, seu trabalho suscita questões da mais alta importância... para o século XXI!
A única continuidade genuína dos templários foi a Ordem de Cristo, fundada em 14 de Março de 1319, a pedido do rei Dom Diniz de Portugal, por bula do papa João XXII.
A nova ordem acolheu os últimos templários. As naus que descobriram o Brasil levavam a insígnia da Ordem de Cristo, estabelecendo uma ponte entre o País e os eventos que agora foram revelados.
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