EUA estão para passar o Brasil nas exportações de etanol. Agradeçam ao Lula, que proibiu plantar na Amazônia e interveio no mercado!
Do Valor Econômico, com introdução de Klauber Cristofen Pires
O que é que eu mais tenho falado aqui no meu blog? Que me acusem de ser um neurótico da teoria da conspiração e eu mando tomar no etanol! Qualquer brasileiro que se põe a besta para trabalhar e produzir, especialmente na Amazônia, terá diante de si o MST, uma infinidade de ONG's, laboratoristas sociais do mundo inteiro, uma plêiade de órgãos de regulação e de fiscalização, o governo falando grosso e a polícia de braços cruzados (isto é, a não ser se for para prendê-lo, quando então usará de todo o seu arsenal de recursos que alega faltar quando o problema for proteger o cidadão).
Vou repetir, sim, mais uma vez, feito doido: a indústria medeireira foi falida na marra com os créditos ao Greenpeace, que deixou milhares de brasileiros desempregados e passando fome em Breves; a pimenta-do-reino sucumbiu aos gafanhostos do MST e o Ministério do trabalho; os agricultores não estão recebendo licença ambiental para produzir milho, fazendo que que as avícolas da região entrem em processo de falência, por conta do milho subsidiado ao centro-Oeste e ao Nordeste; Os pecuaristas estão sendo perseguidos impiedosamente pelo Ministério Público. A indústria pesqueira decresceu cerca de 85%. O Pará, que já teve um pólo produtor de grãos com altíssima produtividade, agora vê seus campos tomados pelo mato e pela devastação praticada pelas favelas rurais criadas pelo governo. E claro, tornou-se proibido plantar cana-de açúcar na Amazônia, porque "Seu Lula" não queria ferir as suscetibilidades dos seus padrinhos Fidel Castro e Al Gore.
Na contramão, toda sorte de merrecas estão sendo inventadas para o produtor doméstico - especialmente o amazônico - não trabalhar e não produzir: é seguro-defeso do peixe, seguro-defeso do caranguejo, PGPM, PGPMBio, e toda sorte de bolsas já extensíveis aos cidadãos urbanos. O negócio é dar "dezral" para cada um comprar um quilo de farinha e se virar com o que a floresta deixar cair no chão. Estão transformando o povo amazônico numa horda de esmoléus e nenhum, mas absolutamente nenhum político ou cidadão que ocupe uma posição de relevo denuncia esta calamidade!
Agora imaginem sermos ultrapassados por álcool de milho! Pra quem não sabe, a cana-de açúcar é de longe muito mais eficiente em produzir álcool do que o milho, mas mesmo assim estamos perdendo mercado para os EUA, por conta de políticas intervencionistas entreguistas estabelecidas pelo PT, o partido que mais do que todos os outros na história cantou em prosa e verso sobre "soberania", inclusive a alimentar! Foi o Brasil que inventou o álcool como solução de combustível automotivo; somos nós quem temos a natural vocação de fornecer o mundo, e olhem que hoje a cana-de-açúcar ocupa apenas cerca de 1% da área plantada!
Eu não sou nenhum especialista de coisa nenhuma! Sim, devo dizer, até para justamente diferenciar-me destes que assim se proclamam! A única coisa que eu fiz foi parar e olhar em volta o que está acontecendo! Às vezes, as coisas que parecem ser as mais óbvias, olhem só, são exatamente como se nos mostram! Mas então por quê raios estou sempre acertando em minhas previsões? Abaixo, CQD, para quem quiser conferir...
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EUA devem superar Brasil nas exportações de etanol
Os Estados Unidos caminham para ultrapassar o Brasil nas exportações de etanol este ano, depois de figurarem como importadores significativos entre 2006 e 2008. Entre janeiro e maio, os americanos embarcaram 533 milhões de litros do biocombustível, segundo a Renewable Fuel Association (RFA).
A previsão de consultorias internacionais é de que as exportações americanas alcancem algo entre 1,9 bilhão e 2 bilhões de litros até o fim do ano. Se a expectativa se confirmar, os EUA vão superar os embarques brasileiros - estimados entre 1,2 bilhão e 1,6 bilhão de litros - e assumirão a liderança nas exportações do produto.
Nesta semana, o Departamento de Energia americano (EIA, na sigla em inglês) divulgou relatório em que reforça essa reversão da posição do país de importador para exportador de etanol em 2011. No documento, o órgão destaca que isso só será possível por causa do "relaxamento" das restrições comerciais por parte de países parceiros, como o Brasil, que reduziu a zero a alíquota de importação do etanol, que era de 20%.
O Centro-Sul do Brasil, que representa 89% da produção de cana do país, já chegou a exportar 4,2 bilhões de litros na safra 2008/09. Os embarques recuaram diante de um mercado doméstico aquecido e de escassez de cana, atingindo 1,9 bilhão de litros na safra 2010/11. A comercializadora de etanol Bioagência prevê que no ciclo atual, 2011/12, esse número cairá para algo entre 1,2 bilhão e 1,4 bilhão de litros. A Datagro aposta em 1,56 bilhão de litros.
Desde o ano passado os americanos avançam sobre os antigos clientes brasileiros de etanol. Parte deles está na Europa e na Ásia. Mas, segundo o Departamento de Energia americano, o etanol de milho avança no México e no Canadá.
Ainda não há consenso sobre quanto o Brasil deve importar de etanol na atual safra que vai até março de 2012. Para a consultoria Datagro, esse número ficará em torno de 1,9 bilhão de litros.
Segundo a Bioagência, desde abril até agora entraram no país 190 milhões de litros e já estão contratados mais 600 milhões de litros que devem entrar no país até março, totalizando até o momento uma demanda importadora de 790 milhões de litros.
Mas o real tamanho da safra brasileira é incerto. O último número oficial da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) estimou um processamento de 510 milhões de toneladas de cana, queda de 8,39% em relação ao ciclo passado (556 milhões de toneladas). Mas já há consultorias que projetam moagem abaixo de 500 milhões de toneladas, número que vem sendo encarado como "realista" pelo mercado.
Ontem, a Unica divulgou que a produção de etanol acumulada desde o início da safra, em abril, até 16 de agosto foi de 12 bilhões de litros, 18,74% menor do que a registrada em igual intervalo do ciclo passado. Somente na primeira quinzena de agosto a quebra foi de 16,25% com produção de 1,61 bilhão de litros.
Apenas a produção de anidro, que é misturado à gasolina, cresceu na safra para 4,49 bilhões de litros (+16%). A Unica também divulgou números acumulados para açúcar. Foram fabricados 17,42 milhões de toneladas do produto, 10,84% menos do que em igual intervalo do ano anterior. A moagem de cana somou no acumulado do ciclo 297,60 milhões de toneladas, 12% menos do que o observado em igual período da safra 2010/2011.
A previsão de consultorias internacionais é de que as exportações americanas alcancem algo entre 1,9 bilhão e 2 bilhões de litros até o fim do ano. Se a expectativa se confirmar, os EUA vão superar os embarques brasileiros - estimados entre 1,2 bilhão e 1,6 bilhão de litros - e assumirão a liderança nas exportações do produto.
Nesta semana, o Departamento de Energia americano (EIA, na sigla em inglês) divulgou relatório em que reforça essa reversão da posição do país de importador para exportador de etanol em 2011. No documento, o órgão destaca que isso só será possível por causa do "relaxamento" das restrições comerciais por parte de países parceiros, como o Brasil, que reduziu a zero a alíquota de importação do etanol, que era de 20%.
O Centro-Sul do Brasil, que representa 89% da produção de cana do país, já chegou a exportar 4,2 bilhões de litros na safra 2008/09. Os embarques recuaram diante de um mercado doméstico aquecido e de escassez de cana, atingindo 1,9 bilhão de litros na safra 2010/11. A comercializadora de etanol Bioagência prevê que no ciclo atual, 2011/12, esse número cairá para algo entre 1,2 bilhão e 1,4 bilhão de litros. A Datagro aposta em 1,56 bilhão de litros.
Desde o ano passado os americanos avançam sobre os antigos clientes brasileiros de etanol. Parte deles está na Europa e na Ásia. Mas, segundo o Departamento de Energia americano, o etanol de milho avança no México e no Canadá.
Ainda não há consenso sobre quanto o Brasil deve importar de etanol na atual safra que vai até março de 2012. Para a consultoria Datagro, esse número ficará em torno de 1,9 bilhão de litros.
Segundo a Bioagência, desde abril até agora entraram no país 190 milhões de litros e já estão contratados mais 600 milhões de litros que devem entrar no país até março, totalizando até o momento uma demanda importadora de 790 milhões de litros.
Mas o real tamanho da safra brasileira é incerto. O último número oficial da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) estimou um processamento de 510 milhões de toneladas de cana, queda de 8,39% em relação ao ciclo passado (556 milhões de toneladas). Mas já há consultorias que projetam moagem abaixo de 500 milhões de toneladas, número que vem sendo encarado como "realista" pelo mercado.
Ontem, a Unica divulgou que a produção de etanol acumulada desde o início da safra, em abril, até 16 de agosto foi de 12 bilhões de litros, 18,74% menor do que a registrada em igual intervalo do ciclo passado. Somente na primeira quinzena de agosto a quebra foi de 16,25% com produção de 1,61 bilhão de litros.
Apenas a produção de anidro, que é misturado à gasolina, cresceu na safra para 4,49 bilhões de litros (+16%). A Unica também divulgou números acumulados para açúcar. Foram fabricados 17,42 milhões de toneladas do produto, 10,84% menos do que em igual intervalo do ano anterior. A moagem de cana somou no acumulado do ciclo 297,60 milhões de toneladas, 12% menos do que o observado em igual período da safra 2010/2011.
Fonte: Libertatum.blogspot.com
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