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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AVISO AOS PROFESSORES E PROFESSORAS



Em face dos resultados do último teste de proficiência dos alunos brasileiros – Prova ABC – cujos resultados são públicos desde ontem, é mister que os mestres recuperem a capacidade de indignação e se rebelem contra os verdadeiros responsáveis pela falência da Educação brasileira.



Como se sabe, os resultados que mediram a capacidade dos nossos alunos de responderem a questões básicas sobre Matemática (aritmética seria melhor), Leitura e Escrita, revelaram que quase a metade deles na faixa etária dos 8 anos (ou de 3º ano ou 2ª série)  no Ensino Fundamental, fracassou. Os gráficos abaixo mostram o desempenho sofrível dos alunos brasileiros.












Mais uma vez se prova que o modelo único Paulo Freire ou a “pedagogia” Paulo Freire faliu redondamente. Diz-se isso há anos. Constata-se isso há anos, embora se omita o “sagrado” nome do mentor intelectual, do infeliz educador socialista.



Este aviso, portanto, se endereça aos mestres. Não há como reclamar para políticos, e muito menos para os autores das infelizes cartilhas emburrecedoras, ricamente remunerados pelo Ministério que leva o nome de Educação. Não há como reclamar para prefeitos que, via de regra, morrem de medo da chantagem governamental que insiste em aplicar o modelo falido, segundo a receita ideológica estrita. A resistência deles ao emburrecimento cobra-se com a suspensão das verbas. Prefeitos só pensam, via de regra, em verbas. Eles não toleram o ônus político. Assim se fecha essa equação iníqua de aceitação do pior em nome do “bom nome” político-eleitoral.



Professores e Professoras, recusem-se a fazer cursos de capacitação proferidos por intelectuais viciados na fracassada pedagogia Paulo Freire. O diploma assim auferido somente acrescenta vergonha ao seu currículo.



Professores e Professoras, resistam à repetição das mesmas soluções para o mesmo erro básico. Quem faz sempre a mesma coisa, colhe sempre os mesmos resultados.



Professores e Professoras, não aceitem pacificamente que a responsabilidade do fracasso pedagógico brasileiro lhes seja atribuído, ou ainda pior, que as famílias sejam culpadas pelo mesmo crime contra a Educação.



Professores e Professoras, de uma vez por todas gritem e se rebelem contra a destruição programada da Educação brasileira.



Não permitam que o conceito ideológico de “cidadania” substitua a “Matemática”;



que os “direitos humanos” substituam o Português;



que a “democracia” substitua a Geografia;



que a “consciência” do aluno substitua a História.



Mais importante de tudo: não permitam que as famílias brasileiras tenham seus filhos subtraídos pelo Estado ideologizador por qualquer aparente bom motivo ou recompensa. A pedagogia Paulo Freire ainda não conseguiu retirar as crianças totalmente do convívio familiar. É sonho de todo totalitário substituir a família pela Escola Total. É sonho de todo ditador autoritário suprimir a educação familiar que prega os bons costumes, a verdadeira ética e moral, tradicionais do povo brasileiro. O Brasil não começou há 15 anos!



A pedagogia Paulo Freire onipresente e atemorizante destruiu as relações necessárias e imperiosas entre o professor e o aluno. Entre eles a relação deve ser assimétrica, estando o professor acima do aluno, o contrário pregado pela pedagogia fracassada. A Educação é uma atividade penosa para os alunos e por isso deve ser coercitiva para que haja disciplina, obediência e sacrifício. Esses são os três pilares da Educação universal em todos os tempos que a ideologia comunista de Paulo Freire fez abolir. A invenção socialista que vitimiza o aluno e o insufla contra as regras escolares destruiu a autoridade do professor, sem a qual nenhuma pedagogia ou método pode ser útil e proveitoso.



Os professores são agredidos, ameaçados e mortos diariamente por alunos criados no ambiente escolar Paulo Freire.



As medidas amenizadoras e facilitadoras são próprias dos covardes e mal intencionados. Um aluno cuja rebeldia é aprovada por covarde omissão destrói a relação mútua entre professor e aluno. Adotar regras facilitadoras, como não permitir a reprovação, é matar o mérito. O resultado é a mediocridade baixar mais ainda negando o esforço individual dos que mereceram passar de ano.



Um Diretor de Escola que precisa do voto dos alunos para se eleger ou reeleger na pode estar encarregado das funções do Magistério, nem terá moral para exigir do aluno o seu dever básico. Há aqui um conflito de interesses insanável que depõe contra a própria Escola.



Professores e Professoras, o aluno não deve ter mais poder do que os Senhores, as Senhoras, e a Escola.



A Escola não deve formar, tratar, ou formatar os alunos. Cabe unicamente à Escola, educar, e sem adjetivos ou complementos. Que se deixe a ideologia para políticos, jornalistas, e intelectuais de miolo mole; que se deixe a ideologia para os interessados financeiramente no jogo da auto-sedução ou do poder.



Educar é uma missão nobre. Pregar slogans ideológicos na Escola contra crianças de pouca idade é cometer um crime de lesa-humanidade sem reparação. Na Escola não há lugar para o demagogo nem para o profeta, como dizia Max Weber há cem anos.

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