Bunker da Cultura Web Rádio

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NO COMANDO.....LUIZ INACIO APEDEUTA DA SILVA

Luiz Inácio Apedeuta da Silva liquidou a candidatura de Marta Suplicy (PT-SP) à Prefeitura de São Paulo assim como quem esmaga um piolho ou se livra de um cisco na roupa. É visível que ela não tem disposição nem subjetiva nem objetiva de enfrentar o “coroné”, o dono do partido.
Lula quer Fernando Haddad disputando o cargo. Eis aí uma evidência do que chamam “modernidade” da candidatura à Prefeitura de São Paulo do atual ministro da Educação. Vai ser o nome do partido na base do dedaço. Será porque Lula quer e ponto final. A operação está dando certo. O nome de Haddad já foi adotado por todos os colunistas de esquerda da imprensa paulistana — e quase todos eles são de esquerda…
A situação de Marta, que já era muito difícil tendo Lula como adversário interno, piorou muito depois que Mário Moyses, seu braço-direito, foi preso pela Operação Voucher, da Polícia Federal. No petismo, acham que a candidatura foi ferida de morte. Não que sua vida fosse ser muito fácil caso decidisse enfrentar o Babalorixá de Banânia. Agora, dá-se internamente a situação por liquidada.
Haddad, o trapalhão mais superfaturado do petismo, será vendido como a renovação da política paulista — ou, mais especificamente, paulistana. É um petista legítimo. Poucos encarnam como ele a mistificação do partido e sabem fabricar números fantasiosos para seduzir incautos, como se verá ainda hoje neste blog. Nunca antes na história destepaiz alguém criou tantas universidades virtuais como Haddad.
Lula leva a sério a máxima de que o primeiro dever do estadista é a traição. O esmagamento público a que Marta está sendo submetida pelo lulismo é a forma como a máquina trata “alguém de dentro” que decidiu resistir à vontade do chefe. Imaginem quando eles decidem destruir a reputação de quem não é da turma…
Vem por aí o bom moço, o leninista de família, com cara de bom genro. A tese é a seguinte: se Lula conseguiu emplacar Dilma, então elege quem bem entender. A ver.
Por Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário