Bunker da Cultura Web Radio

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A DEMENCIA MARXISTA DE MARIA DO ROSARIO. SENDO PEDAGOGA É ASSIM, IMEGINEM SE FOSSE GUERRILHEIRA COMO A DILMA!

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, esteve ontem em São Paulo para participar de uma audiência pública na Assembléia Legislativa. Era a chance que tinha de aprender um pouco. A polícia do Estado — por conta de suas virtudes, não de seus defeitos, que existem e têm de ser corrigidos — tem muitas lições a dar a essa valente sobre direitos humanos. Maria do Rosário poderia ter pisado no estado para aprender a salvar vidas, coisa em que o governo federal se mostra de uma estupenda ignorância. Mas preferiu descer de sua condição — o que não surpreende — para fazer baixo proselitismo partidário contra a polícia mais eficiente do Brasil. É… No cargo, ela não tem se mostrado exatamente uma pessoa prudente. Também não chega a ser, assim, um primor de coerência. Começo por aí.
O governo lançou em abril a sua ridícula campanha em favor do desarmamento. O desarmamento é aquela tese que costuma prosperar entre descolados do Leblon e da Vila Madalena e artistas que andam com segurança privada, segundo a qual o problema do Brasil são as armas LEGAIS e as garruchas enferrujadas, que devem ser entregues ao estado. A tese vigarista, mentirosa, safada — alinhem aí mais uns 200 adjetivos do mesmo paradigma — é que as mais de 50 mil mortes por ano no país são produzidas por elas, não pelas armas ILEGAIS que entram pelas desprotegidas fronteiras brasileiras, por onde também passam cocaína, maconha, muamba etc.
Muito bem! Maria do Rosário não teve dúvida! Aderiu então à campanha e afirmou que as armas legais acabavam caindo nas mãos dos bandidos etc. Vocês conhecem a cascata. Ela só se esqueceu de dizer que, na campanha à Prefeitura de Porto Alegre, em 2008, recebeu R$ 75 mil de doação eleitoral da Taurus, que fabrica… armas, conforme se vê na imagem abaixo, que traz a sua prestação de contas desse monumento à coerência.
maria-do-rosario-taurus
Recentemente, Maria do Rosário foi uma das pessoas que denunciaram, o que repercutiu na imprensa mundo afora, uma suposta onda de extermínio de lideranças sociais no Pará. Investigados os cinco casos, tratava-se de ajuste de contas pessoais — um dos mortos era um bandido foragido. Dois deles morreram em confronto com outro assentado, sendo que um já havia participado, indiretamente, de um homicídio. As mortes precisam ser investigadas, é claro! Mas não havia onda de extermínio coisa nenhuma! Tratava-se apenas de uma fala irresponsável.
Mais de 50 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil, o que é um escândalo. A guerra civil na Líbia está muito longe desse número. Até agora, não se conhece uma só ação — uma miserável que seja — do governo federal para conter esse descalabro. E assim fioi nos oito anos do governo do Babalorixá de Banânia. Nada! No período, o índice de homicídios no Nordeste explodiu. Na Bahia petista, em quatro anos, cresceu mais de 90%. Maria do Rosário, evidentemente, fica de boca fechada. Mas os cinco mortos do Pará viraram uma verdadeira comoção nacional. Este é o PT: cinco mortos levaram o governo federal a mobilizar cinco ministérios numa força-tarefa; 50 mil o deixam inerte porque considera que é assim mesmo, é parte do jogo. Parece que os pobres, quando não têm o que fazer, ficam se matando.
Eu identifiquei o mal moral dessa gente: para eles, existem os mortos com pedigree — aqueles que consideram ligados à sua causa — e os mortos sem pedigree. Diga-se o mesmo sobre a tortura. O Brasil já gastou mais de R$ 5 bilhões pagando o bolsa-ditadura para “perseguidos” e supostos perseguidos do Regime Militar. Os vigaristas deitaram e rolaram. Vai-se criar a Comissão da Verdade para cuidar das violações dos direitos humanos etc. e tal. Pois bem: o Brasil é um dos países onde existe tortura sistemática de presos comuns. E daí? Quem dá bola para torturados comuns?
Maria do Rosário em SPA Polícia Militar de São Paulo tem um  site. Se o internauta acessá-lo e for quase um adivinho, depois de cinco cliques, chegará a uma página da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), que é o Batalhão de Choque. E ali consta a informação de que a PM apoiou o movimento militar de 1964 e atuou na repressão à guerrilha de Carlos Lamarca — era força auxiliar do Exército, como todas as Polícias Militares.
Enfatizo: não e uma página de destaque. Desafio o leitor, aliás, a encontrar a informação. Maria do Rosário, aquela que é contra armas e recebe doação de uma empresa que fabrica revólveres e munição, resolveu deitar falação contra a PM e fazer cobranças ao governador. Afirmou: “Eu considero que todos os Estados da Federação devem fazer também o seu esforço pelo direito à verdade e à memória e pela democracia. Uma página oficial do governo estadual, em um período democrático, que presta homenagem à deposição de um presidente, legitimamente eleito, do presidente João Goulart… Eu me senti aviltada de fato por isso e eu tenho certeza que o governador Geraldo Alckmin tomará providências diante disso porque é uma estrutura do Estado de São Paulo”.
Os mais de 50 mil cadáveres produzidos por ano no Brasil — e o vexame do país só não é maior porque a Polícia de São Paulo cumpre a sua parte — não aviltam essa mulher sensível. Ela quer a verdade? Pois não! EU DIREI A ELA A VERDADE! A mesma página que traz a informação — de resto, aconteceu mesmo, e cumpre não mentir, como fazem as esquerdas — sobre a participação da PM no movimento militar informa a morte do tenente Alberto Mendes Júnior.
A verdade: assassinato covardePoucas mortes no período tiveram tantos requintes de crueldade, torpeza e covardia como a de Mendes Júnior. Sua unidade foi emboscada pela turma do assassino Carlos Lamarca em 1970. O tenente se ofereceu para ficar como refém em lugar de seus homens. Apenas porque considerava que a presença do militar dificultava a andança na mata, Lamarca decretou a sua morte, esmagando seu crânio com coronhadas de fuzil. É a verdade que Maria do Rosário quer, não é? A Polícia Militar e a Rota não devem — e espero que não o façam — abrir mão de exaltar o seu herói. Não precisa mentir sobre si mesma.
Em São Paulo, Maria do Rosário não ensina nada em matéria de direitos humanos. Tem é de aprender. Caladinha — se conseguir… O número de assassinatos por 100 mil habitantes do Brasil é mais que o dobro do paulista. Já fiz essa conta aqui: se o país alcançasse os índices do estado, em vez de mais de 50 mil homicídios por ano, haveria menos de 19 mil. Mais de  31 mil vidas seriam poupadas todos os anos. Buscam-se explicações as mais estrambóticas para o fato — há até quem evoque o Estatuto do Desarmamento, como se ele não vigorasse no país inteiro! —, num esforço brutal de não reconhecer o óbvio: a Polícia de São Paulo — especialmente a militar, que atua no policiamento preventivo — é mais eficiente que a do resto do Brasil. Não por acaso, o estado tem 40% dos presos do país, embora só conte com 22% da população.
Política de Direitos Humanos, minha senhora, é salvar vidas, em vez de deitar falação irresponsável, movida por critérios puramente ideológicos. Depor um presidente eleito não é bonito, claro! Aliás, não é legal. Não acho que deva ser algo a ser exaltado. E praticar terrorismo contra inocentes? E esmagar crânios depois de um “julgamento”feito por um “tribunal revolucionário”? Por que alguns facínoras subiram ao panteão dos heróis e ainda nos custaram bilhões de reais?
O governo Alckmin pode botar as barbas de molho. Os petistas estão trabalhando. Já desfecharam a campanha de 2012. Na Assembléia Legislativa, o PT se mexeu há dias para tentar levar o baguncismo para a Polícia Civil. Agora vem esta senhora, com sua fala ligeira, tentar dar lições de “direitos humanos” a quem não nada tem a aprender com ela, sugerindo que o Estado os desrespeita.  Vergonhoso é contatar que este é um dos países onde mais se mata no mundo, sem que se tenha uma única política federal digna do nome de combate à violência.
Isso, sim,deveria aviltar dona Maria do Rosário!
Por Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário