As recentes eclosões de violência indiscriminada na Europa realçam uma perturbadora tendência que há muito vem sendo alertada por filósofos e estudiosos das civilizações: o retrocesso da civilização ocidental. Palpiteiros e "especialistas" destilam na televisão e em artigos de jornais inúmeras teorias para tentar explicar o que está acontecendo. Algumas soam suficientemente plausíveis, mas somente aqueles dentre nós que possuem um sólido conhecimento da teoria economia têm as ferramentas necessárias para decifrar o significado destes atuais eventos.
Aqueles que utilizarem essas ferramentas irão descobrir que o estado não apenas causou diretamente estes distúrbios de várias maneiras (via assistencialismo, militarismo, inflação monetária, escolas públicas e muito mais), como também impediu as pessoas de defenderem a si próprias e a sua propriedade. Estou me referindo, é claro, às leis do desarmamento.
A sociedade ocidental está claramente se degradando. À medida que as pessoas e os governos vão se afundando em dívidas, o crescimento econômico permanecerá, na melhor das hipóteses, estagnado. As classes dependentes, que vivem do assistencialismo, verão seu padrão de vida se deteriorando rapidamente à medida que a crise vai se desdobrando. Se a história nos serve de guia, ondas de crimes e inquietações sociais não estão muito longe no horizonte. Já estamos testemunhando o início dessa tendência em países como Inglaterra e Noruega, onde restrições à posse de armas estimulam a violência, a destruição e a pilhagem, além de deixarem cidadãos de bem completamente desarmados, sem proteção policial e totalmente à mercê de vândalos.
A principal lição a ser retirada de tudo isso é a importância de ser ter meios de se proteger a si próprio, a sua propriedade e a seus parentes amados nessas épocas vindouras de pânico e incerteza. Se você confiar no governo, poderá perder tudo o que construiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário