Nossas crianças estão sob ataque de um inimigo pérfido e perigoso.
Em 17 de agosto de 2011, mais de 50 ativistas participaram de uma conferência para “indivíduos que sentem atração por menores de idade”, isto é, pedófilos. O propósito da conferência foi eliminar o “estigma” ligado à pedofilia e redefinir a pedofilia como “orientação sexual” normal. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos apurou que 64 das vítimas de estupro anal violento são meninos com menos de 12 anos e que 58.200 crianças foram raptadas por indivíduos não parentes em 1999.
Os tão chamados “especialistas” no campo da sexualidade humana afirmam que as crianças são sexuais não só desde o nascimento, mas até mesmo no útero e são participantes voluntárias de atos sexuais com adultos.
Crianças são incentivadas a ter experiências sexuais cedo e muitas vezes e a se envolver sexualmente com membros do mesmo sexo bem como do sexo oposto. As doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes estão aumentando em proporções epidêmicas, e variedades novas e às vezes fatais de doenças estão sendo registradas. Mais de 50.000 adolescentes contraíram o HIV que avançou para AIDS total e já em 1992 mais de 7.000 meninos e 1.500 meninas morreram de HIV/AIDS.
Como foi que chegamos a esse ponto? Como é que podemos deter essa loucura antes que percamos uma geração inteira?
A pergunta de como chegamos a esse ponto pode ser respondida com duas palavras: Alfred Kinsey. Mesmo 55 anos depois de sua morte. O Dr. Alfred C. Kinsey continua a afetar profundamente a cultura americana. Dois de seus apoiadores mais ardentes, a Dra. Carol Vance, ativista lésbica e antropóloga da Universidade de Columbia, e o Dr. John Money, um defensor assumido da pedofilia e pioneiro de cirurgia transgênera na Universidade de Johns Hopkins, resumiram de forma convincente o legado do Dr. Kinsey — um legado que eles consideram “progresso” sexual, mas é em realidade anarquia sexual.
Falando num congresso sobre Kinsey em 1998 de companheiros sexólogos da Universidade Estadual de San Francisco, a Dra. Vance disse: “O campo de batalha é a biografia”. [1] Se Kinsey for desacreditado, ela alertou, “200 anos de progresso sexual poderão ser arruinados”.
As declarações da Dra. Vance ecoam comentários feitos em 1981 pelo Dr. Money no 5º Congresso Mundial de Sexologia em Israel. Eles também concordaram que as informações contidas na Tabela 34, abaixo, e os outros dados que registram os abundantes abusos de crianças de Kinsey e sua equipe, descritos em detalhe no estudo de Kinsey de 1948 sobre a sexualidade masculina, seriam a destruição das “eras pré- e pós-Kinsey” globalmente e nos EUA.
Aliás, o Dr. John Bancroft, diretor do Instituto Kinsey, disse na conferência de 1998, que comemorou o aniversário de 50 anos dos estudos de Kinsey, que ele “rezava” para que um programa de televisão britânico, “Secret History: Kinsey Paedophiles” (História Secreta: Os Pedófilos de Kinsey), jamais fosse exibido nos Estados Unidos porque o público não compreenderia a “ciência” que Kinsey usou quando publicou as tabelas 30-34. Ele compreendia que se essas tabelas fossem amplamente divulgadas nos Estados Unidos, então o campo inteiro da sexualidade humana e da educação sexual humana seria destruído.
Esse campo da sexualidade humana e da educação sexual humana e 200 anos de “progresso sexual” que esses “cientistas” de elite estavam tão preocupados que seriam destruídos são descritos de forma melhor como anarquia sexual. Essa anarquia sexual que deu a esses cientistas e seus seguidores prestígio, dinheiro, credibilidade e controle sobre a desconstrução da sociedade civil judaico-cristã foi fabricada pelo Dr. Kinsey.
Como zoólogo de vespas na Universidade de Indiana de 1920 até sua morte em 1956, o Dr. Kinsey é famoso por seus livros de grande impacto, Sexual Behavior in the Human Male [Conduta Sexual no Homem] (1948)[2] e Sexual Behavior in the Human Female [Conduta Sexual na Mulher] (1953),[3] financiados pela Universidade de Indiana e pela Fundação Rockefeller. O Dr. Kinsey disse que sua missão era eliminar o legado legal e comportamental sexualmente “repressivo” do Cristianismo e Judaísmo. Ele afirmava que esse legado sexual “repressivo” era responsável por males socio-sexuais como o divórcio, estupro, filhos ilegítimos, doenças venéreas, delinquência juvenil, promiscuidade sexual, homossexualidade, adultério e abuso sexual de crianças.
Além disso, ele argumentava que se nós americanos admitíssemos que estávamos realmente engajados em condutas devassas generalizadas, em vez de negar hipocritamente, então esses males socio-sexuais seriam dramaticamente reduzidos.
Em grande medida, a missão do Dr. Kinsey foi cumprida, na maior parte depois de sua morte, por sua legião de verdadeiros crentes — elitistas que fizeram lavagem cerebral sistemática em seus colegas das elites intelectuais para adotar a cosmovisão secular pansexual e jogar no lixo a cosmovisão judaico-cristã sobre a qual este país foi fundado e prosperou.
O resultado da missão do Dr. Kinsey foi totalmente o contrário da utopia que ele predisse. Em vez de reduzir os males socio-sexuais que ele afirmava serem desenfreados nos Estados Unidos antes de Kinsey, a implementação da cosmovisão de Kinsey vem aumentando o existente trauma sexual global e ao mesmo tempo vem introduzindo um exército de novos males que são objetivamente definidos como anarquia sexual. Como um câncer se espalhando em todo o corpo, a anarquia sexual se espalhou em toda a estrutura da sociedade, afetando todos os aspectos da vida americana e todo homem, mulher e criança.
De acordo com o “estudo” de Kinsey financiado pelos Rockefellers, a “ciência” dele demonstrou que os seres humanos desde o início viviam copulando como insetos ou macacos, mas de modo sistemático e hipócrita viviam mentindo sobre suas condutas. Os adultos afirmavam que eram virgens, ou matrimonialmente fiéis, mas, de acordo com Kinsey, a verdade era que a maioria das pessoas era promíscua e a generalizada promiscuidade sexual não havia provocado nenhum dano à sociedade civil.
Portanto, disse Kinsey, todas as leis que restringem a conduta sexual — as leis que haviam favorecido e protegido mulheres, crianças e a família durante gerações — eram simplesmente sobras antiquadas deixadas por uma era desinformada e hipócrita. Tais leis sexuais não eram mais válidas numa “era sexualmente iluminada e honesta”.
Depois, apareceu “o propagandista de Kinsey”: Hugh Hefner e sua revista Playboy. Por insistência de Kinsey, as leis dos Estados Unidos foram esvaziadas para se assemelharem ao estilo de vida de sexo livre que Kinsey alegava que os americanos estavam vivendo desde o começo, e pudessem finalmente viver publicamente com um espírito aberto e livre — sem mais mentiras e fingimento. Portanto, o Código Penal Modelo do Instituto de Direito Americano em 1955 jogou no lixo os padrões sexuais do “direito comum” que eram baseados na autoridade e procedente da Bíblia para ficar com a “lei científica” baseada nos “dados alegadamente objetivos” de Kinsey.
O Instituto de Direito Americano (IDA) recomendou leis que trivializavam o estupro e permitiam a fornicação, a coabitação, a sodomia e o adultério. Logo depois, a fornicação, a coabitação e o adultério foram descriminalizados de modo que se tornariam comuns, normais e inofensivos, conforme Kinsey disse que haviam sido desde o começo. Em 1957, o Ministério da Defesa dos Estados Unidos usou Kinsey e sua equipe para concluir que os homossexuais não representam um risco de segurança.
O IDA também recomendou mudar a definição de obscenidade, o que o Supremo Tribunal fez em 1960. Naquele mesmo ano, a alegação de Kinsey de que de 10% a 37% da população masculina são pelo menos às vezes homossexuais foi usada para promover “direitos gays” nas profissões das elites, tais como medicina, psiquiatria, assistência social, educação, etc.
Em 1961, Illinois se tornou o primeiro estado a legalizar a sodomia heterossexual. Em 1962 Ralph Slovenko escreveu na revista Vanderbilt Law Review (Análise do Direito na Universidade Vanderbilt) que crianças de quatro ou cinco anos são provocativas: “Até mesmo com a idade de quatro ou cinco anos, essa sedução pode ser tão potente a ponto de oprimir o adulto e levá-lo a cometer o crime”.
Naquele mesmo ano, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos declarou que a oração em escolas públicas era inconstitucional [4] e no ano seguinte declarou que a leitura da Bíblia nas escolas públicas era inconstitucional. [5] A cosmovisão judaico-cristã foi eliminada das salas de aula. As escolas não mais poderiam ensinar que a fornicação, o adultério ou a coabitação eram ilegais, e os professores de saúde não mais poderiam indicar que o sexo deveria ser confinado ao casamento porque isso refletiria uma cosmovisão “religiosa”, portanto, alegadamente sem base científica.
A única possibilidade que restava para ensinar a reprodução humana era a cosmovisão “científica” de Kinsey.
Em 1968, mais de 51.000 profissionais sexuais haviam sido treinados pelo não autorizado
IEASH (Instituto para o Estudo Avançado da Sexualidade Humana) para ensinar a sexualidade, conforme Kinsey, nas escolas e faculdades médicas e a projetar currículos de educação sexual para as escolas. Em 1975, o IEASH começou a credenciar educadores sexuais em “sexo seguro” com o nível de doutorado.
A contracepção se tornou uma necessidade em face das mudanças radicais no cenário sexual, e assim é que foi legalizada em 1965.[6]
Tabela 34, uma das cinco tabelas que documentam o protocolo de abuso sexual da equipe de Kinsey no livro Conduta Humana no Homem (1948).
À medida que a evidência de falta de “consentimento” se tornou o único critério para crimes sexuais, as alegadas vítimas de estupro eram comumente desafiadas como “gostando” do sexo brutal e como dando consentimento para a atividade sexual. A prostituição e o estupro foram cada vez mais mencionados como “crimes sem vítimas” nos tribunais e nos meios de comunicação.Portanto, o direito de ter sexo para “diversão” e lucro se tornou a justificativa para uma indústria sexual, inaugurada pelo propagandista de Kinsey, Hugh Hefner, que inclui pornografia infantil e adulta, exibicionismo, prostituição e clubes de strip-tease, para mencionar somente uns poucos. Essa indústria cresceu tanto que virou um mercado multibilionário, dando a seus fornecedores os recursos e poder político para negociar verbas para organizações de pesquisa na área de sexologia e organizações que criam currículos de educação sexual para as escolas dos EUA, bem com o acesso a grupos de pressão política e, comprovadamente, a legisladores estaduais e federais para continuarem a mudar a lei para favorecer os interesses da indústria sexual.
A Playboy e outras revistas pornográficas têm também financiado a Federação de Planejamento Familiar, o Conselho de Informações e Educação Sexual dos Estados Unidos (conhecido pela sigla em inglês SIECUS), o Instituto Kinsey e outras instituições de “sexologia”.
Em 1967, a Playboy concedeu a primeira de muitas verbas para a [organização esquerdista de pressão política] ACLU para apoiar o uso de drogas, a pornografia, o aborto, a homossexualidade, a [des]educação sexual nas escolas e a eliminação ou redução das penas para os criminosos sexuais. Começando em 1970, a Playboy oficialmente concedeu financiamentos para a ONRLM, Organização Nacional para Revogar as Leis contra a Maconha.
O ano de 1969 trouxe eventos importantes relacionados à campanha sistemática para normalizar a homossexualidade conforme era promovida com sucesso por Kinsey 21 anos antes. A Frente de Liberação Gay foi formada na Universidade Alternativa de Nova Iorque. A Associação Americana de Sociologia oficialmente declarou que a homossexualidade é normal, citando a “pesquisa” de Kinsey. A Força-Tarefa sobre Homossexualidade dos Institutos Nacionais de Saúde Mental recomendou legalizar atos homossexuais (sodomia) consensuais privados citando os “dados” de Kinsey. [7] Em 1972, essa força-tarefa, liderada por discípulos de Kinsey, recomendou insistentemente que a homossexualidade fosse ensinada como variação sexual normal nas escolas dos EUA.
Uma lei de divórcio “sem determinação de culpabilidade” foi solenemente introduzida na Califórnia em 1970. Em 1985, leis de divórcio “sem determinação de culpabilidade” estavam em vigor em 49 estados. Isso ocasionou um aumento enorme no índice de divórcio e o empobrecimento de mulheres e crianças, aumentando a necessidade para assistencialismo estatal e aborto, sendo que o aborto foi legalizado em 1973.[8]
A ausência de pais no lar reduziu a vida doméstica, econômica, social, emocional e espiritual, o que provocou uma epidemia de abusos sexuais contra as crianças, mais promiscuidade sexual, mais criminalidade — inclusive estupro e prostituição — mais doenças venéreas e esterilidade em moças. Sem nenhum pai no lar, os filhos estavam de modo significativo mais vulneráveis a abusos por parte de crianças mais velhas, o que era redefinido por Kinsey como “inofensivas” brincadeiras sexuais entre colegas. Essas “inofensivas” brincadeiras sexuais levaram a índices elevados de doenças venéreas, promiscuidade sexual, identidade homossexual assumida e suicídio.
Essas desordens então abriram a porta para formas adicionais e mais perigosas de [des]educação sexual compulsória mascaradas como “orgulho” da própria “orientação” sexual, leis contra bullying, prevenção à AIDS e mais orientações em “sexo seguro”, inclusive masturbação mútua, sodomia oral e anal e ver pornografia.
Em 1981 a Dra. Mary Calderone, presidente do SIECUS e ex-diretora médica da Federação de Planejamento Familiar, radicalizou mais do que Kinsey, afirmando que as crianças são sexuais no útero (Kinsey dissera que as crianças eram sexuais desde o nascimento).
Calderone anunciou que a conscientização da sexualidade infantil era a meta principal de sua organização. Isso marcou o padrão “científico” para a distribuição de camisinhas para crianças na nação inteira. Intervenções terapêuticas foram instituídas para ajudar os jovens que estavam agora cada vez mais traumatizados. Intervenções farmacológicas também aumentaram, inclusive vacinas compulsórias de Hepatite B para bebês e vacinas do HPV para crianças em idade do ensino fundamental como “proteções” contra DSTs. Ambas as vacinas foram promovidas num manifesto pedófilo de 1977 chamado “Direitos da Criança”.
Dava para se escrever centenas de páginas sobre essas questões e os efeitos colaterais adversos da bem-sucedida propaganda de promiscuidade de Kinsey que fizeram os EUA cair num estado de anarquia sexual.
Precisamos colocar toda nossa atenção agora no modo como podemos deter toda essa loucura — não ignorando o problema ou desistindo de tudo em desespero. Deus está do nosso lado, exatamente como Ele estava do lado daqueles que fundaram este país. Deus usou 56 homens tementes a Deus para enfrentar a maior potência imperial do mundo livre e dar nascimento a esta grande nação. Ele pode nos usar para enfrentar o atual estado de anarquia sexual, retornar esta nação às nossas raízes judaico-cristãs e resgatar nossos filhos do inimigo que busca roubar, matar e destruir. Como beneficiários da ação miraculosa de Deus que criou os Estados Unidos, não podemos fazer menos que isso. Kinsey e seus discípulos no Instituto Kinsey por mais de 60 estão remoldando a cultura americana. Com as décadas de pesquisas da Dra. Reisman, temos as armas para prevalecer, e precisamos nos unir para criar uma resposta judaico-cristã para o Instituto Kinsey. Temos o apoio do Deus do universo. Podemos e temos de ganhar esta batalha.
Notas:
1 - “O campo de batalha se tornou a biografia à medida que conservadores morais como a Dra. Judith Reisman se esforçam para desacreditar Alfred Kinsey a fim de rever outra era americana”, alertou a professora Carole Vance. Outro infame sexólogo declarou: “Tenho alguns problemas, e estou certo de que vários de nós têm, com o uso da palavra ‘normal’. Se considerarmos o abuso sexual de crianças, o problema para defini-lo, até que ponto estamos falando dos aspectos da conduta que chamaríamos errada… não sabemos realmente até que ponto essas experiências são danosas…” (6 de novembro de 1998, seminário da Universidade Estadual de San Francisco “Kinsey At 50: Reflections On Changes In American Attitudes About Sexuality Half A Century After The Alfred Kinsey Studies”, celebrando Kinsey e tratando de estratégias de anarquia para uma novo futuro sexual global).
2 - No mesmo ano, a Fundação Carnegie financiou o Comitê de Educação Legal da Associação de Advogados, Juristas e Magistrados dos EUA e do Instituto de Direito Americano. Outros livros pró-Kinsey foram publicados pedindo reformas nas leis sexuais e complacência para os criminosos.
3 - Naquele ano, a comissão parlamentar Reece foi proibida de investigar os dados de Kinsey. Além disso, a Federação de Planejamento Familiar foi fundada em Washington, D.C.
4 - Engel v. Vitale, 370 U.S. 421 (1962).
5 - Abington School District v. Schempp, 372 U.S. 203 (1963).
6 - Griswold v. Connecticut, 381 U.S. 479 (1965) (casais casados), Eisenstadt v. Baird, 405 U.S. 438 (1972) (casais amigados).
7 - O Supremo Tribunal manteve a criminalização da sodomia na decisão Bowers versus Hardwick, 478 U.S. 186 (1986), mas então revogou essa decisão e resolveu que a sodomia homossexual não mais poderia ser criminalizada, na decisão Lawrence versus Texas, 539 U.S. 558 (2003). Essa última decisão foi em grande parte baseada no Código Penal Modelo do IDA, o qual era amplamente mencionado como um documento de Kinsey.
8 - Roe versus Wade, 410 US 113 (1973). Conforme o juiz Kennedy observou na opinião da decisão Lawrence, Griswold e Eisenstadt eram parte do campo de batalha para a opinião em Roe. Lawrence, 539 U.S. at 565. Isso ilustra como o legado de Kinsey tem permeado todos os aspectos da sociedade.
Tradução: Julio Severo
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