O professor Ciro Siqueira, blogueiro do Código Florestal, merecerá, ao final desta luta terrível contra o ambientalismo inconsequente e defensor do agronegócio internacional, uma medalha por serviços prestados ao país. Abaixo, segue a carta que ele enviou ao Editor da Folha de São Paulo, desmontando letra por letra o editorial mentiroso e mal intencionado que este jornal publicou no dia de hoje:
Prezado Sr. Editor,
A utilização de jornais influentes junto à opinião pública brasileira urbana para construir sofismas deve ser tomada como um sinal de alerta. Expedientes como esse foram utilizados por Goebbels para manter a opinião pública alemã coesa em torno das sandices de Adolf Hitler. Seu editorial de hoje na Folha de São Paulo é uma mostra de como informações que apenas parecem verdadeiras podem ser utilizadas para manipular a opinião pública em favor deste ou daquele interesse.
Quero lembrar que, com o confortável distanciamento histórico do qual dispomos hoje, é obvio que os delírios de Hitler, propagandeados por Goebbels, eram medonhas monstruosidades, mas essa clareza não existia no calor daquele momento e muitos editoriais como o seu foram escritos na Alemanha, enquanto Hitler esmerilhava sua loucura.
O desmatamento na Amazônia é um crime que deve ser repudiado por toda a população e coibido pelo Estado, com toda força e rigor. Mas isso não o autoriza a utilizá-lo na construção de sofismas contra ou a favor de leis cujos problemas vossa senhoria ignora.
O aumento de 35% no desmatamento ao qual o Sr. se refere e em torno do qual constrói o sofisma do seu editorial deu-se sobre o número do ano passado que foi o menor desmatamento anual de florestas na Amazônia já detectado pelos sistemas de monitoramento. Apresentando apenas os 35% de aumento, sem fazer referência à base sobre a qual se deu esse aumento, o Sr. vende a ideia de que “se reverteu a tendência de queda” quando na verdade isso é uma mentira.
Nos últimos três anos o Brasil vem registrando taxas de desmatamento muito abaixo daquelas acordadas junto às instituições internacionais e caminha para a meta firmada mais rapidamente do que se planejou a principio. O seu editorial é falacioso.
Cique aqui e leia na íntegra a Carta ao Editor da Folha de São Paulo. E leia aqui o post que este blog publicou, hoje pela manhã.
Quero lembrar que, com o confortável distanciamento histórico do qual dispomos hoje, é obvio que os delírios de Hitler, propagandeados por Goebbels, eram medonhas monstruosidades, mas essa clareza não existia no calor daquele momento e muitos editoriais como o seu foram escritos na Alemanha, enquanto Hitler esmerilhava sua loucura.
O desmatamento na Amazônia é um crime que deve ser repudiado por toda a população e coibido pelo Estado, com toda força e rigor. Mas isso não o autoriza a utilizá-lo na construção de sofismas contra ou a favor de leis cujos problemas vossa senhoria ignora.
O aumento de 35% no desmatamento ao qual o Sr. se refere e em torno do qual constrói o sofisma do seu editorial deu-se sobre o número do ano passado que foi o menor desmatamento anual de florestas na Amazônia já detectado pelos sistemas de monitoramento. Apresentando apenas os 35% de aumento, sem fazer referência à base sobre a qual se deu esse aumento, o Sr. vende a ideia de que “se reverteu a tendência de queda” quando na verdade isso é uma mentira.
Nos últimos três anos o Brasil vem registrando taxas de desmatamento muito abaixo daquelas acordadas junto às instituições internacionais e caminha para a meta firmada mais rapidamente do que se planejou a principio. O seu editorial é falacioso.
Cique aqui e leia na íntegra a Carta ao Editor da Folha de São Paulo. E leia aqui o post que este blog publicou, hoje pela manhã.
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