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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

BRASIL ACIMA DE TUDO


Encontrei esta inscrição sobre o portal de um quartel sediado em Curitiba e é ela que me sugere o ensaio de hoje.

Estou lendo um livro muito interessante, que recomendo a todos que se interessam pela História do Brasil. Leandro Narloch escreveu e a LeYa editou “Guia politicamente incorreto da História do Brasil”. É de fácil leitura, bem paginado e um excelente exemplo de que História sempre é passível de REVISÃO. Por mais que os contrários se esforcem em impedir, e por mais que a temam, a revisão do que se sabe sobre a Segunda Guerra Mundial também vai acabar acontecendo. Infelizmente a mudança dos conceitos não mais reverterá os males causados à humanidade neste interregno.

Voltando ao livro. Como em toda obra pode haver o que criticar. Em uma das páginas de abertura o autor do destaca uma frase:

Heroísmo no comando, violência sem sentido e toda
a detestável idiotice que é chamada de patriotismo –
eu odeio tudo isso de coração.
ALBERT EINSTEIN

Só um sem-pátria como Einstein pode chamar o patriotismo de detestável idiotice. Certamente o fez a serviço dos que querem acabar com este sentimento, assim como esteve a serviço dos promotores da Segunda Guerra. Albert Einstein não é o que se pensa dele. César Lattes, grande físico brasileiro, já disse dele: “Ele não demonstrou nada (Princípio da Relatividade), mas simplesmente usou o princípio e o transformou em dogma, o que é incompatível com a ciência. (...) A obra de Einstein está muito mal escrita e se atribui a ele muita coisa que não é dele. Eu não entendo, mas acho que na época houve ‘lobby’ pró Einstein, porque diversos físicos o protegeram, corrigindo inclusive suas deduções, como a da variação da massa em função da velocidade, que ele havia calculado erradamente.” (Humanos – ano I, pág.49). Assim são criados mitos e ídolos... e mentiras.

Mentiras como a que persiste até hoje na cabeça de muita gente. Os embusteiros fizeram o mundo acreditar que a Alemanha -  não só a da Primeira, mas também a da Segunda Guerra -  pretendia dominá-lo. Para provar o que diziam, mostravam o hino nacional alemão, cuja primeira estrofe começava:
Deutschland, Deutschland über alles,
über alles in der Welt,
Alemanha, Alemanha acima de tudo,
acima de tudo no mundo,
Mas não esclareciam que a letra era um poema criado em 1841 pelo jovem idealista Heinrich Hoffmann von Fallersleben, que clamava pela unificação de sua pátria, então constituída por uma união pouco estável de pequenos reinos e estados. Não havia como pensar em domínio do que quer que seja. Tanto que a letra é das mais pacifistas que se possa encontrar em hinos nacionais pelo mundo afora.

O amor à pátria, o amor à terra da gente, é um sentimento dos mais nobres e é a sua preservação um importante fator, para que a identidade de idioma, a similitude de hábitos e costumes, a convergência de ideias, possam promover o bem estar de sua população. Evidentemente tudo isto não pode ser confundido com ufanismo, arrogância, ou patriotada.

Recordo que Olavo Bilac disse em seu poema A PÁTRIA: “Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!”

BRASIL ACIMA DE TUDO como inscrição no portal de um quartel, ou ALEMANHA ACIMA DE TUDO, como parte da letra de um hino, não são brados de guerra, mas, isto sim, manifestações de patriotismo.

Os globalistas condenam o patriotismo.

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