Blogueiro conhecido por oposição à escolha do estilo de vida homossexual.
O Ministério de Segurança Nacional dos EUA começou a vigiar um blog postado por um cristão que foi forçado a fugir do Brasil por causa do conflito entre a agenda de "crimes de ódio"* pró-homossexualismo da nação e a defesa dele ao casamento tradicional. Entretanto, o que não está claro é exatamente o motivo por que o governo americano, que várias vezes ligou cristãos e conservadores ao terrorismo, está vigiando Last Days Watchman, o blog em inglês de Julio Severo que é assumidamente cristão.
WND pediu que o Ministério de Segurança Nacional (MSN) desse uma explicação, mas não recebeu resposta. Os registros do site revelam que o MSN visitou o site ontem. Um computador diferente, também no MSN, estava no site de novo hoje.
Uma reportagem de WND de 2009, logo depois que Obama assumiu a presidência, mostrava que um relatório do Ministério de Segurança Nacional alertava sobre a possibilidade de violência por parte de "extremistas direitistas" anônimos - pessoas preocupadas com a imigração ilegal, o aumento dos poderes do governo federal, as restrições [no porte de] armas de fogo [para defesa pessoal], o aborto e a perda da soberania dos EUA. O relatório apontou como ameaças particulares os veteranos que voltam da guerra. A visita de ontem foi revelada num registro que rastreia sites.
Severo foi retratado por WND em 2009 quando, como proeminente ativista pró-família do Brasil, ele foi forçado a se exilar por causa das leis de "crime de ódio"* em seu país. Vários líderes cristãos proeminentes dos Estados Unidos na época alertaram que semelhantes repressões poderiam estar chegando aos EUA por causa dos projetos de lei de "crimes de ódio", leis que acabaram sendo sancionadas por Obama logo depois que ele assumiu o poder.
Essa lei aumenta as penas com base nos pensamentos da pessoa que é suspeita de cometer um crime.
O Pr. Rick Scarborough da organização Vision America Action e Mathew Staver do Conselho da Liberdade expressaram sua oposição à lei na época.
Embora não tenha ocorrido ainda nenhuma repressão em grande escala contra os pastores que pregam contra a homossexualidade, há indicadores de que tais tendências podem ser iminentes.
Por exemplo, a atitude de Obama de eliminar a lei das forças armadas que proibia homossexuais assumidos levanta questões sobre a situação dos capelães militares que ensinam uma perspectiva bíblica sobre a homossexualidade.
Na época de seu exílio, Severo disse para WND que embora não criminalize o Cristianismo, o Brasil regulamenta quais princípios bíblicos podem e não podem ser pregados, e bane citações bíblicas que desaprovam o estilo de vida homossexual.
"O Brasil concede liberdade de pregar o Cristianismo, contanto que as pregações evitem menções negativas de condutas e tendências culturais protegidas pelo Estado", Severo disse na época. "O governo brasileiro está estabelecendo mais e mais categorias de condutas protegidas, banindo menções negativas. Por isso, os pregadores brasileiros precisam se atualizar sobre as mais recentes mudanças políticas e pregar um Evangelho de acordo com os interesses estatais".
Ele citou um exemplo das restrições do Brasil.
"No Rio, um pastor pentecostal levou um criminoso a Jesus e o convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a 'cultura' afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco anos de prisão", disse Severo.
Severo disse que seus amigos o alertaram de que as autoridades estavam tentando encontrá-lo, e que então resolveu agir.
"Fui forçado a deixar o país com minha família: uma esposa em avançada fase de gravidez e duas crianças pequenas", relatou ele em seu blog. "Estamos agora num lugar que é completamente estranho para nós. Que escolha tínhamos?"
Ele explicou que a ABGLT, que havia entrado com queixas de "homofobia" contra ele no Ministério Público Federal, recentemente recebeu, com a ajuda da secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, credenciamento na ONU, estendendo sua influência global.
Ele disse que anteriormente constatou visitas em seu site provenientes da polícia federal do Brasil.
"É como o FBI nos EUA...", disse ele para WND.
Ele disse que monitora seus sites periodicamente e então ocasionalmente faz uma inspeção de visitante por visitante para saber quem está lendo o que ele escreve.
"Nas poucas vezes em que os examinei um por um, pude encontrar agências federais de policiamento como meus visitantes", disse ele.
Ele disse que parece que o Ministério de Segurança Nacional estava fazendo uma busca nos termos "líder cristão", "EUA" e "Brasil".
"Penso que todos os líderes cristãos deveriam se preocupar com o fato de que um órgão dos EUA criado em resposta ao terrorismo islâmico esteja atrás de um líder cristão", ele disse para WND. "Por que não líderes islâmicos?"
Ele disse em seu blog depois que constatou as visitas do MSN: "Obviamente, [meu blog em inglês] Last Days Watchman não tem nenhuma conexão terrorista ou islâmica. É cristão conservador - que é razão suficiente para ser rotulado de 'terrorista' por ativistas esquerdistas e anticristãos. E tal é o governo de Obama".
"Não sei quanto tempo eles passaram em meu blog, pois esse dado específico estava ausente do registro oficial. Apesar disso, talvez por causa de alguma falha de segurança, informações relevantes foram expostas, principalmente sobre onde e quem estava 'visitando' meu blog", escreveu ele. "Parece que o Ministério de Segurança Nacional dos EUA está fazendo buscas de um líder cristão (dos Estados Unidos? do Brasil?), que fugiu. Mas, fazendo tais buscas em meu blog?"
Ele disse que o propósito de seu site é conscientizar os leitores de fala inglesa acerca do que está acontecendo no Brasil, "principalmente sobre a perseguição aos cristãos".
"Se eles estão mantendo vigilância sobre os líderes cristãos, é tempo de vigiarmos e orarmos!" disse ele.
Esse argumento está sendo feito diante do Supremo Tribunal dos EUA numa disputa sobre se os investigadores policiais e outras autoridades deveriam ter a liberdade de rastrear os cidadãos americanos que não fizeram nada que normalmente levaria um juiz a expedir um mandado de busca.
"A decisão do tribunal de recursos, a qual imporá que os agentes da lei obtenham um mandado antes de colocar um dispositivo GPS num veículo se o dispositivo for usado por um 'prolongado' período de tempo, criou incerteza com relação ao uso de uma importante ferramenta para os órgãos policiais", disse o depoimento do governo no caso EUA versus Antoine Jones.
"Embora em algumas investigações o governo pudesse estabelecer uma causa provável e obter um mandado antes de usar um dispositivo GPS, as agências policiais federais frequentemente usam dispositivos de rastreamento no início das investigações, antes que as suspeitas tenham amadurecido e se transformado em causa provável. A decisão do tribunal de recursos impede agentes da polícia de usar dispositivos GPS num esforço de coletar informações para estabelecer uma causa provável".
No caso, agentes colocaram um dispositivo de rastreamento no veículo de Jones, e ele mais tarde foi acusado e condenado por crimes de drogas com base em informações obtidas a partir do dispositivo de rastreamento. No entanto, a condenação dele foi anulada quando uma comissão do tribunal de recursos argumentou que as informações foram obtidas sem um mandado.
O governo solicitou ao Supremo Tribunal que analisasse se o uso, sem mandado, de um dispositivo de rastreamento para monitorar os movimentos do veículo em ruas públicas violou a Quarta Emenda.
Mas especialistas em direitos civis do escritório de advocacia William J. Olson da cidade de Vienna, Virginia, e Gary Kreep da Fundação de Justiça dos Estados Unidos na cidade de Ramona, Califórnia, estão argumentando num depoimento de amigo da corte que embora o Supremo Tribunal precise examinar o caso, a meta deveria ser proteger as proteções asseguradas pela Declaração de Direitos dos EUA contra excessivas buscas e apreensões, não expandir o poder governamental de monitorar seus cidadãos.
Embora o governo de Obama esteja pedindo por uma decisão judicial sobre o uso, sem mandado, de unidades de rastreamento, o Supremo Tribunal quer depoimentos que também lidem com a questão de se o governo estará violando a Quarta Emenda até mesmo com a instalação de tal unidade.
Uma pesquisa de opinião pública divulgada antes mostrou que o Indicador de Liberdade do WND, uma avaliação das perspectivas dos americanos sobre suas liberdades, teve uma queda vertiginosa nos últimos três meses, para 45,9 - seu ponto mais baixo nos últimos dois anos em que a pesquisa vem sendo conduzida.
Entre as perguntas usadas para montar a classificação - onde 50 reflete uma perspectiva neutra sobre liberdades - estava: "Você acredita que o governo hoje está usando meios tecnológicos, tais como câmeras, escâneres e registros eletrônicos de saúde, para se tornar intrusivo demais nos assuntos particulares dos americanos?"
Uns 75 por cento dos que responderam disseram que há um problema. Aproximadamente 38 por cento dos americanos disseram que percebem "grandes intrusões" e outros 14,5 por cento disseram que há uma "intrusão substancial". Outros 22,8 por cento disseram que há "alguma intrusão".
A determinação do governo federal de que pessoas que são inocentes de crimes merecem ser vigiadas já está documentada.
Um relatório de 2009 do MSN, "Extremismo Direitista: O Atual Clima Econômico e Político Incitando o Ressurgimento da Radicalização e Recrutamento", disse: "ameaças de grupos supremacistas brancos e violentos grupos antigoverno durante 2009 foram em grande parte retóricos e não indicaram planos de executar atos violentos".
Mas o relatório disse que as dificuldades econômicas cada vez piores, as potenciais novas leis restringindo o porte de armas [para defesa] e "a volta dos veteranos militares enfrentando significativos desafios de reintegração em suas comunidades poderiam levar ao potencial surgimento de grupos terroristas ou extremistas solitários capazes de executar violentos ataques terroristas".
O relatório da Secretaria de Espionagem e Análise do Ministério de Segurança Nacional definiu extremismo direitista nos EUA como "dividido naqueles grupos, movimentos e adeptos que são orientados principalmente por ódio (baseado em hostilidade de grupos religiosos, raciais ou étnicos particulares) e aqueles que são principalmente antigoverno, rejeitando a autoridade federal em favor de uma autoridade estadual ou local, ou rejeitando a autoridade do governo inteiramente. Pode incluir grupos e indivíduos que são dedicados a uma única questão, tais como oposição ao aborto propositado ou à imigração".
Depois de algumas semanas, veio um relatório do Centro de Análise de Informações do Missouri (CAIM) ligando os grupos conservadores ao terrorismo dentro dos EUA.
O relatório do CAIM alertou os órgãos policiais a prestar atenção em indivíduos suspeitos que podem ter adesivos de candidatos políticos tais como Ron Paul, Bob Barr e Chuck Baldwin. Além disso, o relatório alertou os órgãos da polícia a prestar atenção em indivíduos com ideologias "radicais" com base em perspectivas cristãs, tais como oposição à imigração ilegal, ao aborto propositado e aos impostos federais.
* Nota do tradutor:
De longe, é claro, a maior lei de "crime de ódio" do Brasil seria o PLC 122, que foi eficazmente combatido por mim e muitos outros cristãos no Brasil, não tendo sido até agora aprovada em nenhuma de suas formas camaleônicas. Embora não exista ainda nenhuma lei federal anti-"homofobia" no Brasil, tal lei já foi aprovada em 2001 no Estado de São Paulo pelo PSDB. É a partir de São Paulo que ativistas gays iniciaram queixas formais contra Julio Severo. Em 2006, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo registrou queixa de "homofobia" contra Julio Severo no Ministério Público Federal de São Paulo. No final de 2007, Toni Reis, presidente da ABGLT, fez a mesma queixa no Ministério Público Federal de São Paulo, muito embora a ABGLT tenha sua sede em Curitiba, Paraná, não em São Paulo.
Tradução: Julio Severo
O Ministério de Segurança Nacional dos EUA começou a vigiar um blog postado por um cristão que foi forçado a fugir do Brasil por causa do conflito entre a agenda de "crimes de ódio"* pró-homossexualismo da nação e a defesa dele ao casamento tradicional. Entretanto, o que não está claro é exatamente o motivo por que o governo americano, que várias vezes ligou cristãos e conservadores ao terrorismo, está vigiando Last Days Watchman, o blog em inglês de Julio Severo que é assumidamente cristão.
WND pediu que o Ministério de Segurança Nacional (MSN) desse uma explicação, mas não recebeu resposta. Os registros do site revelam que o MSN visitou o site ontem. Um computador diferente, também no MSN, estava no site de novo hoje.
Uma reportagem de WND de 2009, logo depois que Obama assumiu a presidência, mostrava que um relatório do Ministério de Segurança Nacional alertava sobre a possibilidade de violência por parte de "extremistas direitistas" anônimos - pessoas preocupadas com a imigração ilegal, o aumento dos poderes do governo federal, as restrições [no porte de] armas de fogo [para defesa pessoal], o aborto e a perda da soberania dos EUA. O relatório apontou como ameaças particulares os veteranos que voltam da guerra. A visita de ontem foi revelada num registro que rastreia sites.
A visita de hoje foi documentada em outro registro:
Severo foi retratado por WND em 2009 quando, como proeminente ativista pró-família do Brasil, ele foi forçado a se exilar por causa das leis de "crime de ódio"* em seu país. Vários líderes cristãos proeminentes dos Estados Unidos na época alertaram que semelhantes repressões poderiam estar chegando aos EUA por causa dos projetos de lei de "crimes de ódio", leis que acabaram sendo sancionadas por Obama logo depois que ele assumiu o poder.
Essa lei aumenta as penas com base nos pensamentos da pessoa que é suspeita de cometer um crime.
O Pr. Rick Scarborough da organização Vision America Action e Mathew Staver do Conselho da Liberdade expressaram sua oposição à lei na época.
Embora não tenha ocorrido ainda nenhuma repressão em grande escala contra os pastores que pregam contra a homossexualidade, há indicadores de que tais tendências podem ser iminentes.
Por exemplo, a atitude de Obama de eliminar a lei das forças armadas que proibia homossexuais assumidos levanta questões sobre a situação dos capelães militares que ensinam uma perspectiva bíblica sobre a homossexualidade.
Na época de seu exílio, Severo disse para WND que embora não criminalize o Cristianismo, o Brasil regulamenta quais princípios bíblicos podem e não podem ser pregados, e bane citações bíblicas que desaprovam o estilo de vida homossexual.
"O Brasil concede liberdade de pregar o Cristianismo, contanto que as pregações evitem menções negativas de condutas e tendências culturais protegidas pelo Estado", Severo disse na época. "O governo brasileiro está estabelecendo mais e mais categorias de condutas protegidas, banindo menções negativas. Por isso, os pregadores brasileiros precisam se atualizar sobre as mais recentes mudanças políticas e pregar um Evangelho de acordo com os interesses estatais".
Ele citou um exemplo das restrições do Brasil.
"No Rio, um pastor pentecostal levou um criminoso a Jesus e o convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a 'cultura' afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco anos de prisão", disse Severo.
Severo disse que seus amigos o alertaram de que as autoridades estavam tentando encontrá-lo, e que então resolveu agir.
"Fui forçado a deixar o país com minha família: uma esposa em avançada fase de gravidez e duas crianças pequenas", relatou ele em seu blog. "Estamos agora num lugar que é completamente estranho para nós. Que escolha tínhamos?"
Severo disse hoje para WND por meio de um método de comunicação relativamente seguro que ele permanece num local confidencial porque "muito embora eu esteja longe do Brasil, a maior organização gay do Brasil, a ABGLT, está atrás de mim, até mesmo pedindo que seus outros grupos gays os ajudem a descobrir onde estou".
Ele explicou que a ABGLT, que havia entrado com queixas de "homofobia" contra ele no Ministério Público Federal, recentemente recebeu, com a ajuda da secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, credenciamento na ONU, estendendo sua influência global.
Ele disse que anteriormente constatou visitas em seu site provenientes da polícia federal do Brasil.
"É como o FBI nos EUA...", disse ele para WND.
Ele disse que monitora seus sites periodicamente e então ocasionalmente faz uma inspeção de visitante por visitante para saber quem está lendo o que ele escreve.
"Nas poucas vezes em que os examinei um por um, pude encontrar agências federais de policiamento como meus visitantes", disse ele.
Ele disse que parece que o Ministério de Segurança Nacional estava fazendo uma busca nos termos "líder cristão", "EUA" e "Brasil".
"Penso que todos os líderes cristãos deveriam se preocupar com o fato de que um órgão dos EUA criado em resposta ao terrorismo islâmico esteja atrás de um líder cristão", ele disse para WND. "Por que não líderes islâmicos?"
Ele disse em seu blog depois que constatou as visitas do MSN: "Obviamente, [meu blog em inglês] Last Days Watchman não tem nenhuma conexão terrorista ou islâmica. É cristão conservador - que é razão suficiente para ser rotulado de 'terrorista' por ativistas esquerdistas e anticristãos. E tal é o governo de Obama".
"Não sei quanto tempo eles passaram em meu blog, pois esse dado específico estava ausente do registro oficial. Apesar disso, talvez por causa de alguma falha de segurança, informações relevantes foram expostas, principalmente sobre onde e quem estava 'visitando' meu blog", escreveu ele. "Parece que o Ministério de Segurança Nacional dos EUA está fazendo buscas de um líder cristão (dos Estados Unidos? do Brasil?), que fugiu. Mas, fazendo tais buscas em meu blog?"
Ele disse que o propósito de seu site é conscientizar os leitores de fala inglesa acerca do que está acontecendo no Brasil, "principalmente sobre a perseguição aos cristãos".
"Se eles estão mantendo vigilância sobre os líderes cristãos, é tempo de vigiarmos e orarmos!" disse ele.
O governo dos EUA deixou claro em muitos casos que está preocupado com os conservadores como um perigo potencial e até argumentou em tribunais que quer a autoridade de rastrear os cidadãos americanos a fim de desenvolver uma "causa provável" necessária para mandados de busca.
Esse argumento está sendo feito diante do Supremo Tribunal dos EUA numa disputa sobre se os investigadores policiais e outras autoridades deveriam ter a liberdade de rastrear os cidadãos americanos que não fizeram nada que normalmente levaria um juiz a expedir um mandado de busca.
"A decisão do tribunal de recursos, a qual imporá que os agentes da lei obtenham um mandado antes de colocar um dispositivo GPS num veículo se o dispositivo for usado por um 'prolongado' período de tempo, criou incerteza com relação ao uso de uma importante ferramenta para os órgãos policiais", disse o depoimento do governo no caso EUA versus Antoine Jones.
"Embora em algumas investigações o governo pudesse estabelecer uma causa provável e obter um mandado antes de usar um dispositivo GPS, as agências policiais federais frequentemente usam dispositivos de rastreamento no início das investigações, antes que as suspeitas tenham amadurecido e se transformado em causa provável. A decisão do tribunal de recursos impede agentes da polícia de usar dispositivos GPS num esforço de coletar informações para estabelecer uma causa provável".
No caso, agentes colocaram um dispositivo de rastreamento no veículo de Jones, e ele mais tarde foi acusado e condenado por crimes de drogas com base em informações obtidas a partir do dispositivo de rastreamento. No entanto, a condenação dele foi anulada quando uma comissão do tribunal de recursos argumentou que as informações foram obtidas sem um mandado.
O governo solicitou ao Supremo Tribunal que analisasse se o uso, sem mandado, de um dispositivo de rastreamento para monitorar os movimentos do veículo em ruas públicas violou a Quarta Emenda.
Mas especialistas em direitos civis do escritório de advocacia William J. Olson da cidade de Vienna, Virginia, e Gary Kreep da Fundação de Justiça dos Estados Unidos na cidade de Ramona, Califórnia, estão argumentando num depoimento de amigo da corte que embora o Supremo Tribunal precise examinar o caso, a meta deveria ser proteger as proteções asseguradas pela Declaração de Direitos dos EUA contra excessivas buscas e apreensões, não expandir o poder governamental de monitorar seus cidadãos.
Embora o governo de Obama esteja pedindo por uma decisão judicial sobre o uso, sem mandado, de unidades de rastreamento, o Supremo Tribunal quer depoimentos que também lidem com a questão de se o governo estará violando a Quarta Emenda até mesmo com a instalação de tal unidade.
Uma pesquisa de opinião pública divulgada antes mostrou que o Indicador de Liberdade do WND, uma avaliação das perspectivas dos americanos sobre suas liberdades, teve uma queda vertiginosa nos últimos três meses, para 45,9 - seu ponto mais baixo nos últimos dois anos em que a pesquisa vem sendo conduzida.
Entre as perguntas usadas para montar a classificação - onde 50 reflete uma perspectiva neutra sobre liberdades - estava: "Você acredita que o governo hoje está usando meios tecnológicos, tais como câmeras, escâneres e registros eletrônicos de saúde, para se tornar intrusivo demais nos assuntos particulares dos americanos?"
Uns 75 por cento dos que responderam disseram que há um problema. Aproximadamente 38 por cento dos americanos disseram que percebem "grandes intrusões" e outros 14,5 por cento disseram que há uma "intrusão substancial". Outros 22,8 por cento disseram que há "alguma intrusão".
A determinação do governo federal de que pessoas que são inocentes de crimes merecem ser vigiadas já está documentada.
Um relatório de 2009 do MSN, "Extremismo Direitista: O Atual Clima Econômico e Político Incitando o Ressurgimento da Radicalização e Recrutamento", disse: "ameaças de grupos supremacistas brancos e violentos grupos antigoverno durante 2009 foram em grande parte retóricos e não indicaram planos de executar atos violentos".
Mas o relatório disse que as dificuldades econômicas cada vez piores, as potenciais novas leis restringindo o porte de armas [para defesa] e "a volta dos veteranos militares enfrentando significativos desafios de reintegração em suas comunidades poderiam levar ao potencial surgimento de grupos terroristas ou extremistas solitários capazes de executar violentos ataques terroristas".
O relatório da Secretaria de Espionagem e Análise do Ministério de Segurança Nacional definiu extremismo direitista nos EUA como "dividido naqueles grupos, movimentos e adeptos que são orientados principalmente por ódio (baseado em hostilidade de grupos religiosos, raciais ou étnicos particulares) e aqueles que são principalmente antigoverno, rejeitando a autoridade federal em favor de uma autoridade estadual ou local, ou rejeitando a autoridade do governo inteiramente. Pode incluir grupos e indivíduos que são dedicados a uma única questão, tais como oposição ao aborto propositado ou à imigração".
Depois de algumas semanas, veio um relatório do Centro de Análise de Informações do Missouri (CAIM) ligando os grupos conservadores ao terrorismo dentro dos EUA.
O relatório do CAIM alertou os órgãos policiais a prestar atenção em indivíduos suspeitos que podem ter adesivos de candidatos políticos tais como Ron Paul, Bob Barr e Chuck Baldwin. Além disso, o relatório alertou os órgãos da polícia a prestar atenção em indivíduos com ideologias "radicais" com base em perspectivas cristãs, tais como oposição à imigração ilegal, ao aborto propositado e aos impostos federais.
* Nota do tradutor:
De longe, é claro, a maior lei de "crime de ódio" do Brasil seria o PLC 122, que foi eficazmente combatido por mim e muitos outros cristãos no Brasil, não tendo sido até agora aprovada em nenhuma de suas formas camaleônicas. Embora não exista ainda nenhuma lei federal anti-"homofobia" no Brasil, tal lei já foi aprovada em 2001 no Estado de São Paulo pelo PSDB. É a partir de São Paulo que ativistas gays iniciaram queixas formais contra Julio Severo. Em 2006, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo registrou queixa de "homofobia" contra Julio Severo no Ministério Público Federal de São Paulo. No final de 2007, Toni Reis, presidente da ABGLT, fez a mesma queixa no Ministério Público Federal de São Paulo, muito embora a ABGLT tenha sua sede em Curitiba, Paraná, não em São Paulo.
Tradução: Julio Severo
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