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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cardozo, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, manda a PF destruir a candidatura de Marta Suplicy

 

Um porquinho ficou doente. O outro porquinho ficou rico da noite para o dia. O terceiro porquinho ainda não disse a que veio. Aliás, disse, ontem, na operação da Polícia Federal que prendeu meio Ministério do Turismo, mais um antro de corrupção montado pelo PT e abraçado pelo PMDB. Os três porquinhos da Dilma eram José Eduardo Dutra, Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo, que juntos coordenaram a campanha presidencial. Estamos falando de Cardozo, Ministro da Justiça, que, nos últimos dias, vinha frequentando notas na imprensa pela sua incompetência no exercício do cargo. Até traficante peruano tem entrado no Brasil para cercar indígenas, sem falar nos carros roubados da Bolívia que foram legalizados, no fracasso da campanha de desarmamento e na explosão do crack no Brasil inteiro. A Polícia Federal não faz nada contra políticos sem autorização do Ministro da Justiça. Dizem que no Palácio do Planalto ninguém sabia da Operação Voucher. Uma traição muito maior do que a cometida por Nelson Jobim ao não informar a presidente da entrevista à revista Piauí.  A prisão do chefe de gabinete da Marta Suplicy, por falcatruas no tempo em que ela era ministra de Turismo, atinge em cheio a candidatura da senadora à prefeitura de São Paulo. Lula apóia Fernando Haddad, ministro da Educação, um "nome novo". José Eduardo Cardozo também é pré-candidato, mesmo sem ser apoiado por Lula. Também é um "nome novo". O último porquinho pode ter dado uma demonstração de força e mandado um aviso até mesmo para Lula. Vai virar candidato ou sabão como Palocci? Aguardemos os próximos capítulos.

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